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Artigos do FaCTus
Podem ver aqui os artigos que compõem cada edição, pesquisáveis e comentáveis.
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Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo | ||||
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Já anteriormente te falámos na Rede Metropolitana de Transportes Públicos e na importância que os metropolitanos ligeiros de superfície têm no combate ao aumento do uso do transporte individual. Desta vez, falaremos do Metro Sul do Tejo, que passará mesmo aqui ao pé da FCT e também servirá os FCTenses, em particular os que moram na margem sul. Este tipo de transporte público está a ser adoptado pela maioria das cidades europeias de média dimensão. Caracterizado por ser rápido, confortável, seguro, silencioso, com baixos custos, amigo do ambiente e dispondo de vias próprias para circular (o que reduz o tempo de viagem), o MST terá articulação com as várias redes de transportes públicos urbanos e inter-urbanos, aumentando a mobilidade de milhares de pessoas que têm de se deslocar entre os concelhos da margem sul e Lisboa. Estará equipado com carruagens de ultima geração e fará o trajecto entre Pragal e Corroios em apenas 15 minutos. No mapa seguinte podemos ver o Traçado previsto do Metro. Apesar das qualidades que este equipamento tem, das dificuldades ao nível dos transportes públicos com que a população se depara todos os dias, e do facto que com esta obra se irá melhorar os transportes na margem sul, melhorar a qualidade ambiental dos concelhos onde se insere, criar novos espaços pedonais e para a circulação de bicicletas e ainda novos espaços verdes públicos, reordenar o estacionamento e a circulação automóvel e modernizar as redes de infra-estruturas não viárias (água, saneamento, gás, electricidade, telefones, semáforos, TV cabo) afectadas pela construção do MST, as obras encontram-se paradas. Chegou-se a um impasse, devido fundamentalmente a dois factores. Por um lado, mesmo aqui ao pé da FCT foram encontrados vestígios arqueológicos e já se sabe como é quando isto acontece, pois os estudos demoram tempo e estamos a falar da nossa história. Por outro, e tratando-se esta obra de um consorcio entre as Autarquias da Margem Sul, nesta primeira fase a Câmara de Almada, e o Governo, este ultimo não disponibilizou ainda a verba para o prosseguimento das obras. Inclusive alega que a Câmara não disponibiliza terrenos para a construção, nomeadamente no troço entre Almada e Cacilhas, quando é a própria concessionária chefiada pelo governo que não envia as plantas para a Autarquia, a fim de serem cedidos os terrenos (in Diário de Noticias, Quarta, 24 de Maio de 2006). Mas apesar dos atrasos, as partes envolvidas têm tentado chegar a um acordo, esperando-se para o primeiro trimestre de 2007 o inicio da circulação de um transporte que irá ajudar, e em muito, os Estudantes a chegarem ao Campus da FCT. Objectivos do Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo:
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