Boas.
Há uma divulgação inerente quando cada Biomédico vai para uma qualquer área e divulga por si só o nome do curso e aquilo que a ele está associado. É, por si só, uma divulgação intrínseca mas eficaz, para uma primeira abordagem ao problema.
Quanto ao trabalho ser essencialmente bolsas, meia verdade, na medida em que há estágios profissionais que começam a surgir em força (motivados por um pagamento parcial do estado) e não posso deixar de falar de um sem número de estágios profissionais pelo mundo fora onde há duas vantagens que saltam à vista: experiência internacional (cada vez mais valorizada) e a vertente financeira.
A nossa formação, ainda não optimizada, devia incluir duas componentes que ajudam quem quer seguir para uma carreira académica, ou por outro lado, uma carreira “empresarial”.
Na primeira, uma cadeira poderia ajudar na resolução do problema, poderia incluir:
Metodologia em investigação científica
- Referenciação automática: endnote (por exemplo)
- Pesquisa de artigos usando o web of science
- Como escrever um artigo
Retórica/escrita técnica
No primeiro item dou muito crédito a iniciativas da biblioteca que me parecem a mim passar ao lado de muita gente: http://biblioteca.fct.unl.pt/CDB/index.php?option=com_content&task=view&id=180&Itemid=244&lang=pt#Metodologia
Aqueles que estão agora de volta do mestrado, já pensaram o quanto teriam a vida facilitada com estas competências? Para não falar de quem tem bolsas de investigação, entre outros.
Para uma carreira “empresarial” competências efectivas em Empreendedorismo parece-me a mim muito útil.
Desafio a Comissão Pedagógica a reflectir sobre estes assuntos.
Quanto aqueles que já estão no mercado de trabalho ou com bolsas de investigação, diria que numa segunda abordagem se poderia avançar com estatísticas sobre:
- Satisfação pelo curso
- Tempo de entrada no mercado de trabalho (incluindo bolsas)
- Área de trabalho (para ver quantos trabalham em Biomédica)
- País onde começaram a trabalhar
- País onde está actualmente a trabalhar
- …Mais ideias?
No fundo este questionário dar-nos-ia ferramentas para começar a atacar o problema. Há que saber efectivamente quais as grandes lacunas.
Em paralelo, pode-se pensar em que medida é que a AAA (Associação de Antigos Alunos da FCT/UNL http://www.aaafctunl.pt/ ) pode servir os nossos interesses e nós o dela claro:)
Aqueles que estão agora no mercado de trabalho têm informação privilegiada sobre esse mundo. Não sendo uma obrigação, os ex-alunos desta faculdade vão facultando informação sobre bolsas, estágios, oportunidades de emprego. E o caminho passa também pela continuidade desta ponte.
Por agora, deixo esta minha opinião e desafio os presentes a reflectir sobre o que é que afinal se pretende?
Se vocês tiverem uma oportunidade de emprego XPTO vão trazê-la de imediato para estes fóruns? Se calhar não. Mas quais foram os meios pelos quais chegaram a essa oportunidade? Estes meios podem sempre ser divulgados. E pelo caminho podem se ter cruzado com outras oportunidades… porque não divulgá-las?
Parece-me a mim que o que se pretende passa também por valorizar de onde viemos, ou por onde passámos. Cimentar a nossa formação no mercado de trabalho de forma a que ele nos valorize… cada vez mais.
Relembro ainda que existe um fórum nesta página onde podem deixar as vossas opiniões/críticas a esta página (http://moodle.fct.unl.pt/mod/forum/view.php?id=111657).
Cumprimentos,
Dário Rodrigues