Actividades dos Núcleos 2005/06 | ||
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Tentamos entrar em contacto com os núcleos da F.C.T. para
saber
quais eram os seus planos de actividades para os próximos
tempos, para os estudantes da F.C.T. estarem ao corrente das coisas que
se passam na faculdade que não sejam relacionadas
só com
estudos que lhes podem interessar. Conseguimos que alguns dos núcleos. nos enviassem a sua contribuição, outros nem por isso, para os que não foram contemplados, ou não puderam enviar o vosso plano de actividades a tempo da edição, basta entregarem um plano de actividades à redacção do FaCTus, que já na próxima edição do FaCTus ficaram incluídos, no "Canto dos Núcleos". Mais informações e contactos dos Núcleos estão disponíveis na secção de Links do F@CTus. NJS - Núcleo de Jogos de Estratégia, Ficção e Sociedade: Tens tempo livre? Acabaste as aulas e não te apetece ir já para casa? Gostas de jogar Trivial? Monopólio? Scrabble? És fã de card games? Magic? Lord of the Rings? Já experimentaste jogs de miniaturas como Star Wars ou Hero Clix? Já conheces todos os jogos da série Settlers of Catan? Preferes a estratégia do clássico Risco ou do Stratego? Queres aprender a jogar Zatre? Ballast? Quoridor? Nunca ouviste falar?!?! O que estás à espera? Se estás farto destas perguntas, vem fazer-nos uma visita e descobre estes jogos e muitos, muitos mais! Estamos à tua espera na sala A do pavilhão I. X-FCT - Núcleo de Xadrez: O núcleo de xadrez, X-FCT (ou NuXa para quem gostar mais), é um núcleo recheado de gente inteligentíssima e muito calculista. E como tal... E como tal, pretende que outras pessoas, pelo menos igualmente inteligentíssimas e calculistas, adiram ao núcleo e suas actividades (mas não muito inteligentes senão não conseguimos ganhar). O objectivo deste jogo é ganhar, apesar de muitos dizerem que o objectivo é jogar. Não!, no xadrez o objectivo é mesmo ganhar (nem participar, nem empatar, e muito menos perder - oh! como é horrível perder um jogo de xadrez!) E assim, este semestre estamos a pensar realizar algumas provas de cavalheirismo e demonstrações de mal-perder! Datas ainda não estão previstas, mas estarão e serão anunciadas. Não menos do que o habitual se esperaria deste núcleo e algumas destas provas serão parte integrante do já famoso campeonato semestral, que terá a sua segunda edição este semestre, se bem que com algumas alterações (surpresa ou a discutir). As restantes provas serão dizputas (putas) homo sapienas sapienas de uma insignificância tal que nunca farão parte de qualquer registo histórico ou parecido mas talvez de uma estória de ficção que nunca terá qualquer sucesso editorial ou popular e portanto das quais não vale a pena dizer nada a respeito. Rádio FCT: A RádioFCT é um núcleo que tem como objectivo disponibilizar a experiência radiofónica a todos os alunos da nossa faculdade. Pretendemos promover a formação no domínio do som e as animações nele inseridos, ou seja, programas de rádio dinâmicos que envolvam muita locução e criatividade por parte dos animadores, sem nunca deixar de lado o divertimento e a satisfação pessoal. Tencionamos igualmente no futuro estabelecer parcerias com outros grupos de forma a envisionar eventos que venham a enriquecer o nicho cultural da FCT e funcionando concorrentemente na divulgação de novidades relativas aos núcleos. De momento estamos em fases de re-estruturação, e esperamos retomar em breve a programação regular, com uma melhor organização e melhores condições técnicas. | ||
Desfile do Caloiro 2005/06 | ||
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Mais um ano, mais uns caloiros, e mais um desfile do Caloiro, como
sempre, foi um desfile muito colorido, a acabar na famosa fonte. Resolvemos para este ano, escolher aleatoriamente um caloiro de um curso ao calhas e fazer-lhe algumas perguntas, sem nexo, com bom humor, sim, porque bom humor não faltou neste desfile do caloiro. As perguntas escolhidas, para alem do habitual, nome e curso, foram: (Resultados estatísticos incluídos)
A equipa do FaCTus e do NuFoto, gostaria de agradecer a colaboração dos caloiros envolvidos, que em situação alguma foram vítimas de maus tratos, e que ainda hoje gozam de boa saúde, bom, a saúde de alguns deles ainda está por verificar após o Rally das Tascas e outras actividades da Semana do Caloiro. Gostaríamos também de agradecer especialmente aos seguintes caloiros da F.C.T.: Miguel Martins (LEEC), Rui Almeida (GEO), Sérgio Silva (Civil), Luís Meireles (MAT), Joana Pereira (BIOQ), Rui Almeida (LEGI), Inês Clemente (BIOMED), Daniel Lavrador (MEC), Diana Tofan (LEI) e Joana Delgado (CR), por terem sido os objectos estatísticos. Aos novos caloiros da F.C.T., bem-vindos e bons estudos. Notas: Podem agora aproveitar para ver algumas das fotos do desfile do caloiro, cortesia do NuFoto, no total são 166 fotos a 1600x1200, mas não temos servidor para tanto por isso estão online a 640x480. Encontram-nas na Galeria de Fotos. Para aqueles que querem ver as respostas às perguntas por pessoa, vejam aqui. | ||
Festa do Caloiro 2005/06 | ||
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Tendo já passado algumas semanas sobre os tristes incidentes
que ocorreram durante a Festa do Caloiro 2005/06, e considerando que o
que sucedeu foi algo que abalou muitos estudantes, não
só pela brutalidade dos eventos, como por algumas
inconsistências, verificadas tanto por parte da
Organização como por parte da Guarda Nacional
Republicana. Como já é sobejamente conhecido, nessa noite, desde bastante cedo na noite diga-se, que a G.N.R., na sua vertente Pelotão de Intervenção Rápida, estava estacionada dentro das instalações da Faculdade de Ciências e Tecnologia, coisa que ao abrigo do principio da autonomia universitária, um dos direitos conquistados com o 25 Abril, é altamente irregular, já que para tal, é necessário autorização expressa por parte das autoridades académicas, como também já é sabido, a reitoria da Universidade Nova de Lisboa, na pessoa do Reitor Leopoldo Guimarães, seria efectivamente a única pessoa a ter o nível de autoridade para autorizar a entrada da G.N.R. na F.C.T., na indisponibilidade do reitor, poderia eventualmente assumir tal autoridade alguém da direcção da faculdade, no caso, o Prof. Doutor A. M. Nuno Santos, no entanto tal autorização nunca foi dada, como tal a G.N.R. agiu ignorando os princípios que se dispuseram a cumprir, seguir e fazer cumprir a lei. O motivo que a G.N.R. deu para estar de prontidão na F.C.T. foram alegadas queixas de moradores da zona relativamente ao ruído, como é compreensível uma festa na qual participam para cima de 2000 pessoas, com animação vária, gera ruído. A base legal que a G.N.R. utilizou para a acção foi segundo os dispostos no art.º 10º, alienea 2ª, do D.L. 292/2000 que rege o Regime Legal Sobre a Poluição Sonora: "2 - Sempre que o ruído for produzido no período nocturno, as autoridades policiais ordenam à pessoa ou pessoas que estiverem na sua origem a adopção das medidas adequadas para fazer cessar, de imediato, a incomodidade do ruído produzido." Segundo as declarações da A.E. as indicações dadas pela G.N.R. foram acatadas por parte da Organização, ficando assim cumprido o que está disposto no artigo referido, não havendo por isso motivo para o prolongamento da permanência da G.N.R. no campus da F.C.T., isto aconteceu às 04:00, no entanto o que originou a intervenção enérgica da G.N.R., foram desacatos por parte de alguns alunos, cerca das 05:00, ora esta intervenção, findo o motivo para a permanência da G.N.R. no local, é altamente irregular para não dizer ilegal. No entanto, isto tudo levanta uma questão, a organização do evento, a A.E. tinha ou não tinha a Licença de Ruído? Segundo o mesmo o mesmo D.L., nos dispostos do art.º 9º, alienea 2ª: "2 - O exercício das actividades referidas no número anterior pode ser autorizado durante o período nocturno e aos sábados, domingos e feriados, mediante licença especial de ruído a conceder, em casos devidamente justificados, pela câmara municipal ou pelo governador civil, quando este for a entidade competente para licenciar a actividade." [relativamente a Actividades ruidosas temporárias] Custa a crer que a presente associação de estudantes, que já é rodada na organização de Festas do Caloiro, não tenha conhecimento da necessidade de autorizações de ruído. Fora essa questão mínima, que poderia ter poupado toda este situação incómoda, não existe falha apontar à organização, já que a Festa do Caloiro, decorreu como seria de esperar para um evento desta envergadura, ou seja, sem problemas de maior, isto obviamente excluindo algumas situações esporádicas e prontamente resolvidas no bom espírito académico. Pena no entanto que o mesmo espírito académico, leve a algumas situações menos boas, como por exemplo o que aconteceu no decorrer do Rally das Tascas, mas pronto, isso é de responsabilidade individual e cada um sabe do que faz. Convem informar que a Reitoria da Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade de Ciências e Tecnologia, já terá apresentado uma queixa contra a actuação da G.N.R. na passada quarta-feira dia 12 de Outubro, como tal esta situação está a ter o encaminhamento, para se poder chamar à responsabilidade a quem de respeito. Para terminar, esperemos que esta situação não se repita, já que não abona a favor do bom nome da Faculdade de Ciências e Tecnologia, nem tão pouco a favor das partes envolvidas, quaisquer que sejam as culpas envolvidas. [ uma foto de um estudante, em que se vê claramente as forças da G.N.R. dentro da F.C.T.] Comunicado da
Associação de Estudantes da F.C.T.:
Para evitar mais especulações, a AEFCT / UNL, após mover as diligências que considera necessárias, sente a necessidade de explicar a sua versão dos insólitos e trágicos acontecimentos na Festa do Caloiro da FCT 2005. O comunicado que se segue reporta, com factos documentados por relatos fidedignos, câmaras de segurança e relatórios da situação envolvida. A Festa do Caloiro da FCT realiza-se há mais de 10 anos, sem problemas, sem desordem pública e SEM UMA ÚNICA QUEIXA DE RUÍDO. FACTO. A GNR entrou no campus cerca das 23h50 de Sexta-feira, alegando "estar em serviço", e foi dar uma vistoria à festa. FACTO Cerca da 1h00 de Sábado, começam a solicitar a presença de um elemento responsável pela organização. FACTO. Cerca das 2h10 de Sábado, chegam à fala comigo, João Pina - Presidente da AEFCT. Nessa altura já uma carrinha do Corpo de Intervenção Rápida se encontrava no local. Um elemento da GNR fardado e um elemento da Unidade de Intervenção falaram comigo e solicitaram a Licença de Ruído para a referida festa. Nessa altura comuniquei que, quem trata dessas licenças é a funcionária da AEFCT e que nesse momento não tínhamos conhecimento de que licenças tínhamos nem onde se encontravam. Mostrei toda a disponibilidade para ir no dia seguinte ao posto da GNR para prestar declarações e esclarecimentos e que, no caso de estarmos a incorrer em alguma contra-ordenação, que a AEFCT se responsabilizaria pelas mesmas. FACTO. Nenhum destes argumentos foi compreendido, responderam-me que a festa não estava autorizada, pois para o mesmo acontecer a GNR teria que estar no local em regime de gratificado e ter dado parecer prévio, pelo que a festa iria mesmo ACABAR naquele instante. Eu questionei-os perguntando o que poderia ser feito para impedir que a festa acabasse. Responderam-me um seco "NADA!". FACTO Fui identificado e comunicaram-me que, como responsável pela organização tinha 15 minutos para acabar com a festa e EVACUAR todas as pessoas presentes no recinto. Eu afirmei que não possuía condições físicas ou logísticas para acabar com a festa e evacuar cerca de 5 mil pessoas. Responderam-me que os guardas voltariam ao fim de 15 minutos e que se a festa não tivesse acabada até aí, eu seria o responsável pelo que aconteceria a seguir. FACTO Após cerca de 20 minutos, cerca das 2h30, a GNR voltou, com mais uma carrinha adicional da Unidade de Intervenção. Nessa altura entrou no campus o Comandante da Divisão de Almada do Corpo de Intervenção (penso que é este o cargo), a querer falar também com o responsável da organização. No local referiu que "a licença tinha de ser apresentada e não foi, eu sou aluno da Faculdade, sei que esta semana tem sido uma bandalheira, e por isso a festa ia mesmo acabar, de qualquer forma". Nessa altura apresentámos como proposta a possibilidade do som ser reduzido e mandámos logo desligar o som da Tenda Chill-Out, para reduzir o impacto sonoro exterior. FACTO. A conversa arrastou-se pelas 3h00 adentro, responderam que nada dessas coisas iria impedir o fim da festa e que nos dava até às 4h00 para acabarmos com o som. Eu questionei-o acerca da evacuação das pessoas após o fim do som às 4 da manhã, ao que ele respondeu "Desde que acabem com o som e abram as grades, o pessoal vai saindo naturalmente e o que me interessa é que não haja som. Podem ficar por aí e ir saindo normalmente". FACTO Esta posição teve a nossa concordância, para evitar mais conflitos, e às 4h00 EM PONTO, o som foi cortado em todas as pistas. As grades foram abertas e o pessoal foi saindo. Eu comuniquei ao pessoal dos bares que podia continuar a servir por mais algum tempo pois já não havia barulho. FACTO Cerca das 5h00 da manhã, começaram alguns desacatos dentro do recinto da festa e o Corpo de Intervenção Rápida carregou sobre todos os alunos indiscriminadamente. O espectáculo que se seguiu é conhecido de todos. Algumas questões e afirmações se colocam acerca daquela noite: * Ninguém chamou a GNR ao campus nem a mesma foi autorizada a entrar no mesmo. As declarações da GNR de que "não precisa de autorização para entrar no campus" carece ainda de confirmação legal. O nosso Reitor afirma que precisa. * Se a GNR entrou no campus para acabar com a festa, qual a necessidade da presença do Corpo de Intervenção? O mesmo chegou ANTES de falarem com organização, de verem as licenças e aferirem qual o nosso grau de colaboração. Bastava virem dois guardas e desligarem o som. * Se ás 4h00 em ponto o som foi desligado, porque é que o Corpo de Intervenção se manteve no local após essa hora? O som estava desligado, um ajuntamento de estudantes dentro da faculdade não é ilegal mesmo àquela hora da noite e bastava que ficassem dois guardas no local para garantir que o som não voltava a ser ligado * "Troca de mimos", desacatos menores e umas brigas são uma coisa natural em qualquer festa, de estudantes ou não, os quais costumam ser resolvidos imediatamente. NENHUM DESACATO JUSTIFICA UMA CARGA POLICIAL INDISCRIMINADA SOBRE TODOS OS ESTUDANTES. A GNR encontra-se obrigada por uma missão preventiva-pedagógica onde o seu objectivo deve ser evitar conflitos e não intensificá-los. * Ao contrário do que a GNR alega, e vinculado em órgãos de comunicação social, a mesma não entrou no campus para pôr fim a desacatos mas sim para discutir licenças. Unidade de Intervenção Rápida PORQUÊ ?? A AEFCT tem sido contactada no sentido de se fazerem abaixo-assinados, manifestações, Assembleias Gerais de Alunos, etc. Cabe-nos informar que estas iniciativas servem para criar pressões sobre que deve ser informado e agir neste caso: a Direcção da FCT, a Reitoria e o Ministério da Administração Interna. A AEFCT está a mover as diligências necessárias, os inquéritos já foram abertos e os testemunhos estão a ser recolhidos, bem como os relatórios de todas as entidades envolvidas. APELA-SE Á SERENIDADE DE TODOS OS ENVOLVIDOS E ESTUDANTES DA FCT. ESTAMOS A FAZER TUDO O QUE ESTÁ AO NOSSO ALCANCE e não serão, por enquanto, necessárias outros tipos de mobilização. A legislação acerca do ruído é dúbia. Sempre nos informaram que para cada festa apenas tínhamos que informar a Câmara Municipal de Almada e a Direcção da FCT, por nos encontramos num espaço universitário. A jurista da AEFCT está a pesquisar toda a legislação acerca do licenciamento de festas dentro de espaços universitários, se é que existe. De qualquer forma, uma contra-ordenação seria preferível à pancadaria. A AEFCT considera que a presença da GNR, nomeadamente do Corpo de Intervenção, e a sua actuação, como invasão abusiva, prepotência, carga policial injustificada com violência gratuita contra estudantes universitários. Iremos até onde for preciso para apurar a responsabilidade e ultimar os culpados. Fica por explicar a necessidade da presença de um contingente tão excessivo para a matéria em questão. A AEFCT não acredita em bruxas mas ......... Para algum esclarecimento adicional, não hesitem em contactar a AEFCT. Saudações Académicas do João Pina - Presidente da AEFCT Link: Decreto-Lei n.º 292/2000 de 14-11-2000 | ||
Análise Crítica | ||||||||
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Texto de Opinião por: Filipa M.ª Pereira
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Cinema e o Mundo que nos rodeia | ||
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Texto de Opinião por: Ricardo Ferreira Tive oportunidade de ir por alguns dias à 26ª edição do festival internacional de cinema fantástico do porto, o já bastante conhecido Fantasporto. É a segunda vez que vou ao Fantasporto, tendo sido a primeira o ano passado, este ano que passou tive a oportunidade de ver nos poucos dias que passei no Porto, filmes de grande qualidade e filmes de qualidade duvidosa, mas acho que disso não há hipótese de fugir, já que gostos há muitos. O Fantasporto, como festival de cinema fantástico, tem como objectivo promover esse género de cinema, mas não é por isso que filmes menos *fantásticos* não fazem parte do cardápio de filmes apresentados aos cinéfilos que se desloquem ao Porto, o ano passado por exemplo pude ver o Sideways um filme bastante alternativo mas que de *fantástico* não tinha muito. Outra grande atracção do Fantasporto são os 7 ciclos, ou temáticas, em que os filmes em exposição são divididos, gostei particularmente dos filmes incluídos no ciclo Orient Express, que tenta mostrar que o cinema proveniente da Ásia, que tem visto nos últimos anos um grande aumento na qualidade de filmes, não é só filmes de artes marciais e filmes de terror, mas que também há filme de muita qualidade como por exemplo o Samaritan Girl, um filme Sul Coreano de Kim Ki Duk, que conta uma história realmente boa, e que duvido muito ou não fosse por festivais como o Fantasporto nunca teria ouvido falar do filme nem tão pouco o visto. Outro filme muito bom, que conta uma realidade diferente, mas igualmente brutal é o filme Shooting Dogs, um filme Inglês/Alemão de Michael Caton Jones, que conta a história de um genocídio de raundenses de etnia Tutsi por parte de ruandenses de etnia Hutu no Ruanda em 1994, uma visão algo mais realista do que a apresentada no filme Hotel Ruanda. Este filme não deixa ninguém indiferente e faz-nos questionar, o quão evoluída é realmente a raça humana, e chego á conclusão que nem mesmo 3 milhões de anos de evolução servem para alguma coisa... De qualquer forma, o Fantasporto é uma experiência que qualquer um devia passar, e pela nossa faculdade não se perdia nada em seguir com mais atenção os filmes propostos pelo Núcleo de Cinema, já que por vezes também temos direito a ciclos de cinema de grande qualidade. Vejam cinema e pensem na vida. | ||
Crítica de Música - Front Door | |||||||
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Por: Hugo "Janado" - RádioFCT
Bem vindo à primeira coluna musical do Jornal FaCTus,
acreditem que esta não é uma qualquer, e como
forma de festejar este acontecimento o pedaço de papel onde
se encontra impressa foi perfumado com a minha fragrância.
Conheci os Front Door através de um amigo meu, com a música Storm, a qual, com o lançamento desta demo, se encontra na sua terceira versão. Composta por 4 elementos, esta banda formada em Portugal, com as suas letras emo tal como o seu som bem esgalhado não me passaram despercebidos, misturando ondas como o screamo e o punk, em 5 músicas. Com tão pouco tempo de existência apresentam já uma enorme qualidade. Foi a música Glass que mais me viciou neles, apresentando uma fusão perfeita entre letras, som e energia. Love Lessons é daquelas músicas de amor que muitos de nós gostaríamos de escrever, com um começo sereno, sensível e alegre (em termos sonoros), transporta-nos a pouco e pouco para uma libertação, para um pedido, para um desejo. De salientar ainda o piano que toca logo após o primeiro refrão em pano de fundo, genial. Gosto muito da energia da Awaken, e da grande bateria que em conjunto com uma guitarra, introduz The Wilting Rose (adoro o nome desta música). Sem dúvidas que estes sócios percebem do que estão a fazer, apresentando uma bela mistura de acústico com eléctrico, de canto melódico e suave, com o grito poderoso e energético, deixando-me intrigado quanto ao seu futuro, devido à qualidade existente em gente tão nova. Se uma demo já tem esta qualidade, imagino um álbum. Se foram cheirar o papel, atão são muita pacóvios, se tiveram de manter a cara afastada a pelo menos 100 metros da folha, atão é melhor começar a pensar em voltar a tomar banho. (quatro em cinco, caso sejas mau a Análise Matemática)
Banda: Front Door Voz e Guitarra: Dane Uhler Baixo e Voz: Jesse Borden Guitarra e Voz: Trevor Borden Bateria: Gonçalo Almeida Site: http://frontdoormusic.com/ | |||||||