terça-feira, 3 de dezembro de 2024 às 19:56
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Disciplina: Grupo de Equitação (Equi)
Glossário: Glossário de equitação
C

Cirgola

Tira de cabedal que faz parte da cabeçada e que aperta por baixo do pescoço do cavalo, na zona da garganta. Não se deve apertar muito.

Curso Completo de Equitação (C.C.E.)

O Curso Completo de Equitação (C.C.E.), é uma competição combinada que requer do cavaleiro experiência em todos os ramos da equitação. Exige velocidade e polivalência, tanto do cavalo como do cavaleiro.

A combinação do Ensino, Raide e Salto de obstáculos, éo resultado de um esforço de uma equipa de dois atletas, que têm sem dúvida uma grande confiança um no outro. Depois de um inicial teste veterinário ao cavalo, competidores e cavalos efectuarão um teste de Ensino. este teste consiste numa combinação de movimentos pré-concebida dentro de uma área de 60 x 20 m.

O ponto alto de todo o evento é o segundo teste, a fase do endurance, que desafia a velocidade, resistência e abilidade em saltos do cavalo, mas também a coragem e o conhecimento do cavaleiro. É composta por quatro fases: um aquecimento "estradas e trilhos", um teste de velocidade seguido de uma recuperação efectuada novamente em "estradas e trilho".

Depois de uma paragem que inclui mais uma inspecção veterinária, vem aquilo que é considerado como mais interessante pelos espectadores: o circuito todo-o-terreno. Geralmente consiste em 25 obstáculos sólidos ( 30 a 40 esforços de saltos ) em cerca de 6 km de solo irregular.

O teste dos saltos tem lugar no último dia e depois de um terçeiro teste veterinário. O objectivo desta fase é provar que o cavalo depois do dia do endurance continua enérgico o suficiente para saltar um circuito com doze obstáculos não fixos.

FONTE: FEP

D

Dressage

ver Ensino
E

Embocadura

aparelho normalmente de metal ou de borracha que se coloca na boca do cavalo (sobre a língua) para regular a posição da sua cabeça e para ajudar a controlar o andamento e a direcção. A embocadura é manipulada através das rédeas.

Ensino

A história do cavalo neste canto da Europa remonta aos primórdios da própria existência do Homem, tendo acompanhado quase todos os momentos importantes da nossa vida como Nação independente e despertando crescente interesse nos tempos que agora vivemos.

A equitação quer como modalidade desportiva quer como actividade de lazer quer ainda como moderna terapia em variadas circunstancias clínicas, congrega felizmente cada vez mais praticantes sobretudo entre os mais jovens.Entre as várias vertentes da equitação que se pratica em Portugal, (porque muitas outras existem espalhadas por todo o nosso planeta), vamos aqui dedicar particular atenção à "DRESSAGE": uma espécie de mestrado como é de uso no ensino universitário.

Esta disciplina exige alguns conhecimentos para que possa ser devidamente apreciada pela generalidade dos seus espectadores. É reconhecidamente a base de toda a Equitação.No essencial, exige uma ligação perfeita entre cavalo e cavaleiro demonstrada perante um Júri que aos diferentes exercícios atribui classificações conforme critérios bem definidos e de grande rigor.

A atitude do cavalo, a submissão ao cavaleiro, a calma, a correcção e amplitude dos movimentos correspondentes aos diversos exercícios a que se adiciona no que respeita ao cavaleiro que se deve apresentar com irrepreensível indumentária, perfeita postura e exercendo as acções de comando de uma forma quase imperceptível, contam para uma classificação por pontos, atribuída por juízes, regulamentarmente posicionados na pista.

È extraordinariamente interessante poder acompanhar as provas desta disciplina desde que se tenha um mínimo de conhecimentos mas por vezes quase que é suficiente estar-se dotado de um apurado sentido estético tal a beleza que ressalta da evolução dos conjuntos.

É apaixonante observar os conjuntos praticando dos difíceis exercícios desde as transicções nos três andamentos - passo trote e galope - passando por, dentro de cada andamento, exercícos específicos consoante o grau de diculdade imposto pelo tipo de prova, tudo sem que se note em demasia as acções do cavaleiro que só atingirá tal perfeição após muito estudo e sobretudo muito trabalho com o animal com que se apresenta a concurso.As provas de DRESSAGE têm vários níveis de dificuldade que correspondem ao nível de ensino e aptidão do cavalo e cavaleiro e por conseguinte apresentam exigências bem diferenciadas assim permitindo a participação de cavalos e cavaleiros desde juvenis ou principiantes, até ao nível olímpico (desde 1912) ou à competição internacional onde se busca a perfeição total.

FONTE: FEP

Equitação de Trabalho

A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre baseada na equitação tradicional de cada país, mantendo e conservando as suas diferentes tradições, nomeadamente no uso do traje e arreios, e em que o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada. Foi concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo.

Como modalidade equestre, a Equitação de Trabalho foi criada pelos italianos e, a nível internacional, deu o seu primeiro passo com a realização do primeiro campeonato europeu que decorreu em Itália, em 1996, tendo vindo a alcançar, desde isso, uma grande universalidade nos círculos do hipismo mundial.

Em 1997, foi organizado o II Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho, que, além dos países fundadores (Itália com os maremenhos, França com os cavaleiros camargueses, e Espanha com a doma vaquera) contou com a primeira participação de Portugal com os cavaleiros da Equitação Tradicional Portuguesa.

Constituído por diferentes etapas, um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se normalmente por três dias. Começa por uma prova de ensino, onde o cavaleiro tem que executar determinados exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, julgados por um júri, à semelhança do que acontece na Dressage.

A segunda etapa é a maneabilidade, uma prova de obstáculos onde se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro poderá encontrar no seu dia-a-dia de labuta no campo, e que este terá que transpor, de acordo com critérios pré-definidos. Nesta prova, julga-se a atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos.

A velocidade é a terceira etapa. Esta prova desenrola-se sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde não é avaliada a atitude mas sim a velocidade, em sistema de contra-relógio, fazendo com que esta prova seja a mais espectacular e atraia muito público.

A quarta etapa, disputada exclusivamente por equipas, é a prova da vaca, onde um grupo de cavaleiros terá que tirar de uma manada de bezerras, um animal previamente sorteado, e colocá-lo numa zona demarcada para o efeito, deixando todos os restantes animais na zona inicial.

FONTE: FEP

Espora

Peças de metal que se colocam nos calcanhares dos cavaleiros e que têm uma protuberância a que se chama para que toca o cavalo de modo mais acutilante que o calcanhar nú.

Estribo

Peça de metal com a forma de uma argola alongada que serve para o cavaleiro colocar os pés para se apoiar quando monta o cavalo.

Evolução

Evolução do cavalo

Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohteriun - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade.

Há cinqüenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.

Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.

Para saberes mais...



F

Faceira

tira de cabedal da cabeçada que está ligada à argola do bridão numa ponta e à cachaceira no outro ponto.