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Inédito: GNR entrou no campus do Monte da Caparica

(Última edição: quarta-feira, 2 de novembro de 2005 às 22:35)
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2005-10-02 - 13:00:00

Inédito: GNR entrou no campus do Monte da Caparica


Festa do caloiro na Nova acaba com bastonadas

Jorge Godinho
A carga policial teve lugar dentro da Faculdade de Ciências e Tecnologia, onde decorria uma festa
A carga policial teve lugar dentro da Faculdade de Ciências e Tecnologia, onde decorria uma festa
Era a festa de encerramento da Semana do Caloiro na Faculdade de Ciências e Tecnologia, no Monte da Caparica. Havia música alta e cerveja a rodos. Pelas 5h00, dois grupos de rapazes envolveram-se em desacatos. Houve chapadas e pontapés. Pouco tempo depois, o Pelotão de Intervenção Rápida da GNR entrou no campus universitário. Ninguém escapou às bastonadas. Levaram os desordeiros e os outros. Pelo menos cinco estudantes, com hematomas e lesões, foram assistidos no Hospital Garcia de Orta, em Almada. Revoltados, os pais dos jovens feridos, decididos a apresentar queixa, lembram que, mesmo antes do 25 de Abril, não foi dada autorização à polícia para entrar nas universidades.

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O Gustavo, aluno do 4.º ano de Engenharia Civil, foi atingido por um bastão no joelho. Por sorte, disse, não lhe partiram qualquer osso, mas não tem tanta certeza sobre o estado do menisco. Tal como ele, foram assistidos no Garcia de Orta outros quatro jovens, entre os quais uma rapariga, magoada no nariz.

Eles [o Pelotão de Intervenção Rápida] entraram e arrearam em tudo o que viam à frente. Dois ou três colegas meus foram atingidos nas pernas e na cara. O Gustavo, embora longe do local onde começara a briga, apanhou por tabela. Foi o caos, quem estava na festa saltou o gradeamento e tentou a fuga, adiantou, afirmando-se surpreendido com o facto de a GNR ter chegado poucos minutos após o início dos desacatos. Tinham escudos e bastões e vi que pelo menos um segurava uma caçadeira.

NÃO IMPEDIRAM A ENTRADA

O quartanista de Engenharia Civil, habitué das festas na FCT, disse nunca ter presenciado uma acção policial tão violenta, muito menos dentro do espaço universitário. Em todas as festas há um ou outro desentendimento, mas passa depressa. Não é preciso que venha a polícia.

Duas patrulhas do posto da GNR da Trafaria contactado por vizinhos da FCT incomodados com o volume da música tinham estado antes no recinto, sem desenvolver outra acção além da troca de palavras com os jovens, universitários ou não, pois na festa entrou quem pagou. Mas, à terceira chamada, apareceu o Pelotão de Intervenção Rápida (PIR) da GNR de Almada.

Fonte daquela força de segurança admitiu a entrada dos militares da GNR na faculdade, alegando que a direcção da mesma não tentou impedi-los.

Quanto à mobilização do PIR, um corpo especializado na manutenção da ordem pública, deveu-se à presença de milhares de pessoas no local. Por outro lado, segundo o responsável, os militares do posto da GNR da Trafaria tinham antes sido insultados por alguns convivas, exaltados e sob efeito do álcool, que também tentaram agredi-los.

A mesma fonte admitiu que foram desferidas algumas bastonadas, afirmando contudo desconhecer que tivessem causado ferimentos que requeressem tratamento no hospital. Da acção do PIR não resultou qualquer detenção.

UNIVERSIDADE NEGA AUTORIZAÇÃO DE INTERVENÇÃO

O reitor da Universidade Nova de Lisboa (UNL), Leopoldo Guimarães, garantiu ao CM que não houve autorização quer da reitoria quer da direcção da faculdade para a entrada do corpo policial nas instalações da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Leopoldo Guimarães acentuou que a GNR não pode entrar no recinto sem a autorização prévia dos dirigentes e responsáveis da faculdade e universidade, pelo que considera a actuação do Pelotão de Intervenção Rápida da GNR uma invasão abusiva.

O reitor da UNL afirmou que a festa dos caloiros foi devidamente autorizada pelos órgãos de gestão da Faculdade. Mostrando-se agastado com a intervenção policial, Leopoldo Guimarães anunciou que vai ser elaborado um inquérito, que será levado até às últimas consequências.

Ao fim de 30 anos na Universidade Nova, disse, foi a primeira vez que aconteceu uma invasão deste tipo, lamentando que a carga policial tenha originado feridos.

Quem sofreu na pele algumas investidas policiais contra estudantes foi o fiscalista Saldanha Sanches, que entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1963. As causas são muito diversas, não tem nada a ver com as bastonadas que levávamos antes do 25 de Abril, apenas é um reviver na forma.

Saldanha Sanches considera que actualmente não há razões para que a polícia não entre numa universidade, se for necessária a sua presença. Isto porque, afirma, as universidades são locais de investigação e de trabalho e se numa festa os estudantes se embebedam e há excessos, a polícia deve actuar como actua em discotecas ou boîtes.

LICENÇAS E EXPLICAÇÕES AO MINISTÉRIO

A Associação de Estudantes da FCT da Universidade Nova de Lisboa, que organizou a festa final da Semana do Caloiro, tenciona pedir explicações ao Ministério da Administração Interna acerca da carga policial ontem verificada dentro do espaço universitário.

Alguma vez se viu uma coisa assim: polícia especial no campus a bater nos alunos que estão a participar numa celebração?, questiona, indignado, João Pina, presidente da Associação de Estudantes (AE) da FCT.

João Pina reconheceu que faltava à AE a licença de ruído, necessária em situações como a descrita, com a música em volume muito elevado, garantindo, contudo, que podia apresentar a autorização camarária. Não naquela altura, porém. Quem tinha a chave do sítio onde a licença tinha sido guardada não estava lá no momento, mas eu garanti à GNR que apresentaria a autorização no dia seguinte, afirmou o dirigente.

O argumento não colheu junto dos militares. Disseram-me que a música tinha de acabar às 4h00 e eu assim fiz. Pouco depois, garante, quando os jovens desmobilizavam, dois grupos envolveram-se em briga. E os elementos do Pelotão de Intervenção Rápida começaram.




» Comentários

Domingo, 2 Outubro


- Iscspiana
Há aqui comentários absurdos! Não sou aluna da FCT mas estive na festa e vi muita gente simplesmente a divertir-se sem qualquer problema. Pagamos 200cts/ano e temos direiro ao divertimento não? Quem não esteve lá, não viu os seguranças a levarem da GNR pois não?! E outra coisa: a FCT fica praticamente num descampado... o que terá dito a população à volta do Técnico na 6a com o Arraial? 3ºmundo é o que é!

- Ricardo Pereira
Eu só gostava de saber uma coisa! Aonde é que anda o corpo de intervenção quando realmente é preciso? Assaltos, roubos violência nas ruas e polícia nem vê-la! E foram meter-se na fct aonde estavam todos simplesmente a divertir-se sem fazer mal a ninguém! E ainda dizem estes senhores da autoridade que merecem respeito? Respeitaram aqueles que estavam na festa?

- Milton- aluno da UNL/FCT
Eu estive lá e tenho vergonha de pertencer a um país onde a polícia agride indiscriminadamente pessoas que estão apenas a divertir-se. Já os "cidadaos" que estão para aí a "opinar" deviam era levar com umas valentes bastonadas na cabeça para ver se de uma vez por todas conseguem formular opiniões devidamente fundamentadas.

- André - FCTense
Como aluno da FCT e como cidadão português, venho por este meio mostrar o meu pesar ao estado deste pais quando se dá porrada a estudantes e palmadinhas nas costas a traficantes. Estive na festa, sai antes do sucedido, mas eram 4h e todos se divertiam sem nenhum problema! Queria também dizer que na festa não existiam só estudantes, quem paga-se o bilhete tinha direito a entrar! A polícia pagou?

- João Silva - aluno 19199
Não percebo porque é que esta notícia gera uma discussão sobre propinas. 900 anuais isolados, são problema para muito poucas pessoas. Agora, o que é um problema são 900 anuais + alimentação + transportes todos os meses. E não acho que ter dinheiro para a festa tenha que ver com o caso. A bebida/festa é acessória, logo deve ser paga. A educação é essencial, logo NÃO DEVE SER PAGA. Tenho dito.

- paulo-setubal
Coitadinhos dos estudantes, andam sempre a reclamar que são caras os propinas, ando eu a pagar impostos para eles estudarem e depois quando é para gastar em álcool com fartura nunca falta dinheiro... por isso o país vai de mal a pior. É esta a geração que um dia vai governar o país.... Tenham dó e respeitem os outros, inclusive a as F. de Segurança.

- Jerónimo Cunha
Peço a todos os que aqui deixam comentários PARA NÃO COMENTAREM O QUE NÃO SABEM, culpar os estudantes é fácil mas antes de abrirem a boca pensem no que vão dizer. Li comentários de pessoas que nada sabem altamente vergonhosos. Foi grave o que se passou e culpa da GNR que não teve a melhor atitude, abuso de autoridade foi o que se passou, e falo com conhecimento de causa.

- Henrique Braz Falcão Ferreira - Aluno nº13450 da FCT/UNL
Além disso, a partir do momento que for crime apanhar uma bebedeira, punido com uma carga policial, não tenhamos hipocrisias, todas as pessoas que estão a louvar a acção da polícia já tinham levado porrada. Não digo que não tenha havido quem tenha insultado polícias. Digo que eles carregaram sobre os 99% que não tinham.

- Nuno
O q se passou na 6ª foi um autêntico atentado à classe estudantil, agredir gratuitamente, onde já se viu...

- Manuel Pimenta nº17433 FCT-UNL
Para q de facto o barulho chegasse aos prédios circundantes, teria de ser insuportável para os presentes e é tb de reprovar a chamada da GNR em primeiro lugar. A sua intervenção tendo em conta a existência de licença é de condenar. E a sua postura claramente agressiva para com tudo e todos é de investigar em profundidade, pq ninguém ker ouvir a desculpa da nação: a geração rasca...

- Manuel Pimenta nº17433 FCT-UNL
É normal a presença de indíviduos estranhos à faculdade tendo em conta q esta festa é de acesso não-restrito, e esses mesmo indivíduos mtas vezes são de postura "duvidosa", dado o facto de estarmos situados na Margem Sul, no Monte da Caparica, e os desacatos por eles provocados são uma constante nas festas da faculdade, e os seguranças, Q CONHECEM OS ALUNOS E OS NAO ALUNOS, sabem o q fazer!

- aluna fct
A polícia entrou no campus por voltas das 2h00, o que altera muito a razão porque entraram na FCT. Sobre a actuação dos polícias acho indignável, os alunos não são nenhuns criminosos a ponto de serem agredidos! Tenham esta "atitude" nos sítios certos! (Almada)

- Manuel Pimenta nº17433 FCT-UNL
Antes demais gostaria de referir q estive na festa em questão mas retirei-me antes da tão falada invasão policial. Ora não foi o meu espanto qdo vários colegas meus me ligaram a relatar o q se tinha passado.

- Rui
Invasão de propriedade não consentido e abuso de autoridade, estes foram os únicos crimes praticados naquela noite, naquele sítio. Só se enganaram nos criminosos.

- Luís Barros
O P.I.R., o que gosta mesmo, é de ir desancar no pessoal, e ainda vejo aqui comentários de pessoas, que parecem definitivamente retrógadas, a chamar "coitadinhos" num tom sarcástico. Um dia, foram ao café, jogo de futebol na tv, há confusão no café, qual não é o espanto quando vêem parar uma carrinha carregada "deles" e levam por tabela, já viram que azar só queriam relaxar... coitadinhos.

- Fox
Kem n esteve presente pk escreve? O ke se passou foi uma vergonha. O barulho n se ouvia nos extremos do campus qt + fora da faculdade. Polícia pk? Keriam acabar com a festa? Já tinham conseguido! Keriam bater? Pk numa faculdade onde só se encontravam jovens a divertirem-se? A faculdade tinha mt seguranças e ke já se encontravam a separar as pessoas da confusão, seguranças ke acabaram por levar tb.

- aluna fct
Uma vergonha é o que se pode dizer em relação ao que aconteceu!

- Joao Trindade
Eu acho inadmissivel a polícia ter invadido uma faculdade e batido nos estudantes. Tantas mortes, tantas brigas que há na rua e onde é que eles andam? Mas para bater nos estudantes não pensam 2 vezes. Esta justiça vai de mal a pior.

- Tiago Lamelas
Como explicam, que antes de kualker acção policial , já estavam destacados para o local vários carros patrulhas e a polícia de intervenção rápida? Axo muito difícil o motivo ter sido o ruído, pois a festa é feita no centro do campus e a habitação mais perto deve estar a 700m (eu não ouvi barulho nenhum no parque de estacionamento).

- aluno fct
Acho piada aos comentários que dizem que a culpa é dos estudantes! São pessoas frustadas que não sabem sequer o que é a FCT. Não sabem onde fica (assim saberiam que a habitação mais próxima fica no mínimo a + de 1000m) e não sabem o seu prestigio. Não percebo o problema de haver álcool numa festa. Podemos aproveitar antes de exames e trabalhos?


Internet encyclopaedias go head to head

(Última edição: sexta-feira, 16 de dezembro de 2005 às 23:23)

Nature 438, 900-901 (15 December 2005) | doi:10.1038/438900a

Special Report Internet encyclopaedias go head to head

Jim Giles

Abstract

Jimmy Wales' Wikipedia comes close to Britannica in terms of the accuracy of its science entries, a Nature investigation finds.

One of the extraordinary stories of the Internet age is that of Wikipedia, a free online encyclopaedia that anyone can edit. This radical and rapidly growing publication, which includes close to 4 million entries, is now a much-used resource. But it is also controversial: if anyone can edit entries, how do users know if Wikipedia is as accurate as established sources such as Encyclopaedia Britannica?

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AP PHOTO/M. PROBST

Several recent cases have highlighted the potential problems. One article was revealed as falsely suggesting that a former assistant to US Senator Robert Kennedy may have been involved in his assassination. And podcasting pioneer Adam Curry has been accused of editing the entry on podcasting to remove references to competitors' work. Curry says he merely thought he was making the entry more accurate.

However, an expert-led investigation carried out by Nature the first to use peer review to compare Wikipedia and Britannica's coverage of science suggests that such high-profile examples are the exception rather than the rule.

The exercise revealed numerous errors in both encyclopaedias, but among 42 entries tested, the difference in accuracy was not particularly great: the average science entry in Wikipedia contained around four inaccuracies; Britannica, about three.

Considering how Wikipedia articles are written, that result might seem surprising. A solar physicist could, for example, work on the entry on the Sun, but would have the same status as a contributor without an academic background. Disputes about content are usually resolved by discussion among users.

But Jimmy Wales, co-founder of Wikipedia and president of the encyclopaedia's parent organization, the Wikimedia Foundation of St Petersburg, Florida, says the finding shows the potential of Wikipedia. "I'm pleased," he says. "Our goal is to get to Britannica quality, or better."

Wikipedia is growing fast. The encyclopaedia has added 3.7 million articles in 200 languages since it was founded in 2001. The English version has more than 45,000 registered users, and added about 1,500 new articles every day of October 2005. Wikipedia has become the 37th most visited website, according to Alexa, a web ranking service.

But critics have raised concerns about the site's increasing influence, questioning whether multiple, unpaid editors can match paid professionals for accuracy. Writing in the online magazine TCS last year, former Britannica editor Robert McHenry declared one Wikipedia entry on US founding father Alexander Hamilton as "what might be expected of a high-school student". Opening up the editing process to all, regardless of expertise, means that reliability can never be ensured, he concluded.

Yet Nature's investigation suggests that Britannica's advantage may not be great, at least when it comes to science entries. In the study, entries were chosen from the websites of Wikipedia and Encyclopaedia Britannica on a broad range of scientific disciplines and sent to a relevant expert for peer review. Each reviewer examined the entry on a single subject from the two encyclopaedias; they were not told which article came from which encyclopaedia. A total of 42 usable reviews were returned out of 50 sent out, and were then examined by Nature's news team.

Only eight serious errors, such as misinterpretations of important concepts, were detected in the pairs of articles reviewed, four from each encyclopaedia. But reviewers also found many factual errors, omissions or misleading statements: 162 and 123 in Wikipedia and Britannica, respectively.

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D. I. FRANKE/WIKIMEDIA FDN

Kurt Jansson (left), president of Wikimedia Deutschland, displays a list of 10,000 Wikipedia authors; Wikipedia's entry on global warming has been a source of contention for its contributors.

Editors at Britannica would not discuss the findings, but say their own studies of Wikipedia have uncovered numerous flaws. "We have nothing against Wikipedia," says Tom Panelas, director of corporate communications at the company's headquarters in Chicago. "But it is not the case that errors creep in on an occasional basis or that a couple of articles are poorly written. There are lots of articles in that condition. They need a good editor."

Several Nature reviewers agreed with Panelas' point on readability, commenting that the Wikipedia article they reviewed was poorly structured and confusing. This criticism is common among information scientists, who also point to other problems with article quality, such as undue prominence given to controversial scientific theories. But Michael Twidale, an information scientist at the University of Illinois at Urbana-Champaign, says that Wikipedia's strongest suit is the speed at which it can updated, a factor not considered by Nature's reviewers.

"People will find it shocking to see how many errors there are in Britannica," Twidale adds. "Print encyclopaedias are often set up as the gold standards of information quality against which the failings of faster or cheaper resources can be compared. These findings remind us that we have an 18-carat standard, not a 24-carat one."

The most error-strewn article, that on Dmitry Mendeleev, co-creator of the periodic table, illustrates this. Michael Gordin, a science historian at Princeton University who wrote a 2004 book on Mendeleev, identified 19 errors in Wikipedia and 8 in Britannica. These range from minor mistakes, such as describing Mendeleev as the 14th child in his family when he was the 13th, to more significant inaccuracies. Wikipedia, for example, incorrectly describes how Mendeleev's work relates to that of British chemist John Dalton. "Who wrote this stuff?" asked another reviewer. "Do they bother to check with experts?"

But to improve Wikipedia, Wales is not so much interested in checking articles with experts as getting them to write the articles in the first place.

As well as comparing the two encyclopaedias, Nature surveyed more than 1,000 Nature authors and found that although more than 70% had heard of Wikipedia and 17% of those consulted it on a weekly basis, less than 10% help to update it. The steady trickle of scientists who have contributed to articles describe the experience as rewarding, if occasionally frustrating (see 'Challenges of being a Wikipedian').

Greater involvement by scientists would lead to a "multiplier effect", says Wales. Most entries are edited by enthusiasts, and the addition of a researcher can boost article quality hugely. "Experts can help write specifics in a nuanced way," he says.

Wales also plans to introduce a 'stable' version of each entry. Once an article reaches a specific quality threshold it will be tagged as stable. Further edits will be made to a separate 'live' version that would replace the stable version when deemed to be a significant improvement. One method for determining that threshold, where users rate article quality, will be trialled early next year.

Additional research by Declan Butler, Jenny Hogan, Michael Hopkin, Mark Peplow and Tom Simonite.