GLOSSÁRIO PALEONTOLÓGICO
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J |
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Jurássicoé um dos três períodos do Mesozóico, durou desde 208 Ma até 145,6 Ma. Os braquiópodes, bivalves e amonites estão entre os fósseis mais abundantes que caracterízam este período. Os grandes répteis, como os dinossáuros, floresciam e os mamiferos eram relativamente insignificantes. As primeiras aves surgem no Jurássico tardio. | |
L |
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LamelibrânquiosAnimais aquáticos popularmente designados por bivalves. Estes organismos caracterizam-se por possuírem o corpo comprimido lateralmente, com brânquias, pé e cabeça indiferenciada, para além de uma concha carbonatada formada por duas valvas. A maioria são marinhos e bons indicadores de variações de salinidade. São bons fósseis estratigráficos e de fácies, pois surgem muitas vezes associados a coraliários existentes em ambientes marinhos de águas tropicais e de pouca profundidade. | |
LeuconEsponjas carbonatadas que vivem em água salgada, Câmbrico até à actualidade. | |
M |
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Marés Vermelhas É uma floração, uma antibiose ou um amensalismo onde o factor biológico de base é a selecção biológica, resultante da dominância de uma só espécie. A floração surge quando os organismos responsáveis estão no próprio plâncton, como acontece com os dinoflagelados, que impedem a fotossíntese das diatomáceas, pois eles sobrepõem-se às diatomáceas e também as destroem com as suas toxinas. | |
Megasclerasé um tipo de classificação das espículas com base na dimensão (entre os 100μ e os 300μ) | |
Micropaleontologiaé o ramo que estuda os fósseis microscópicos (que variam de micrómetros a milímetros), e subdivide-se em Micropaleontologia (estudo da vida microscópica compreendida entre 50 micrómetros e vários milímetros, podendo atingir centímetros, em raros casos), Paleopalinologia (estuda os restos fósseis de pólens, esporos, diatomáceas, quitinozoários, entre outros) e Nanopaleontologia (estuda os nanofósseis, que têm dimensões entre 1 e 50 micrômetros, como os cocolitoforídeos, que constituem uma das classes de algas crisoficófitas). | |
Microsclerasé um tipo de classificação das espículas com base na dimensão (≤1μ) | |
Mineralizaçãotipo de fossilização mais frequente em que há uma troca iónica, isto é há substituição de matéria orgânica por minerais, molécula a molécula, preservando a estrutura mais fielmente. As principais substâncias minerais que entram na constituição dos fósseis, são: carbonatos (calcite, aragonite); sulfatos (gesso, barite); fosfatos (apatite); sulfuretos (pirite, galena) e a silica (quartzo). | |
MoldagemTipo de fossilização abundante em que há duplicação da forma das partes do organismo por uma outra substância plástica ( sedimento ) através de um molde em relevo cavado ou saliente. | |
N |
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NautilóidesSão cefalópodes marinhos arcaicos que foram muito abundantes no Paleozóico. São os moluscos de organização mais complexa: têm simetria lateral, possuem uma cabeça bem diferenciada dotada de olhos bem desenvolvidos com uma coroa de tentáculos e a boca provida de um par de mandíbulas quitinosas e de rádula.São organismos nectónicos (nadadores activos), tendo uma concha externa planispiral involuta, formada por uma série de câmaras separadas por septos e/ou tabiques, que comunicam entre si através de orifícios sifonais. | |
