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Podem ver aqui os artigos que compõem cada edição, pesquisáveis e comentáveis.
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Actividades dos Núcleos 2005/06 | ||||
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Tentamos entrar em contacto com os núcleos da F.C.T. para
saber
quais eram os seus planos de actividades para os próximos
tempos, para os estudantes da F.C.T. estarem ao corrente das coisas que
se passam na faculdade que não sejam relacionadas
só com
estudos que lhes podem interessar. Conseguimos que alguns dos núcleos. nos enviassem a sua contribuição, outros nem por isso, para os que não foram contemplados, ou não puderam enviar o vosso plano de actividades a tempo da edição, basta entregarem um plano de actividades à redacção do FaCTus, que já na próxima edição do FaCTus ficaram incluídos, no "Canto dos Núcleos". Mais informações e contactos dos Núcleos estão disponíveis na secção de Links do F@CTus. NJS - Núcleo de Jogos de Estratégia, Ficção e Sociedade: Tens tempo livre? Acabaste as aulas e não te apetece ir já para casa? Gostas de jogar Trivial? Monopólio? Scrabble? És fã de card games? Magic? Lord of the Rings? Já experimentaste jogs de miniaturas como Star Wars ou Hero Clix? Já conheces todos os jogos da série Settlers of Catan? Preferes a estratégia do clássico Risco ou do Stratego? Queres aprender a jogar Zatre? Ballast? Quoridor? Nunca ouviste falar?!?! O que estás à espera? Se estás farto destas perguntas, vem fazer-nos uma visita e descobre estes jogos e muitos, muitos mais! Estamos à tua espera na sala A do pavilhão I. X-FCT - Núcleo de Xadrez: O núcleo de xadrez, X-FCT (ou NuXa para quem gostar mais), é um núcleo recheado de gente inteligentíssima e muito calculista. E como tal... E como tal, pretende que outras pessoas, pelo menos igualmente inteligentíssimas e calculistas, adiram ao núcleo e suas actividades (mas não muito inteligentes senão não conseguimos ganhar). O objectivo deste jogo é ganhar, apesar de muitos dizerem que o objectivo é jogar. Não!, no xadrez o objectivo é mesmo ganhar (nem participar, nem empatar, e muito menos perder - oh! como é horrível perder um jogo de xadrez!) E assim, este semestre estamos a pensar realizar algumas provas de cavalheirismo e demonstrações de mal-perder! Datas ainda não estão previstas, mas estarão e serão anunciadas. Não menos do que o habitual se esperaria deste núcleo e algumas destas provas serão parte integrante do já famoso campeonato semestral, que terá a sua segunda edição este semestre, se bem que com algumas alterações (surpresa ou a discutir). As restantes provas serão dizputas (putas) homo sapienas sapienas de uma insignificância tal que nunca farão parte de qualquer registo histórico ou parecido mas talvez de uma estória de ficção que nunca terá qualquer sucesso editorial ou popular e portanto das quais não vale a pena dizer nada a respeito. Rádio FCT: A RádioFCT é um núcleo que tem como objectivo disponibilizar a experiência radiofónica a todos os alunos da nossa faculdade. Pretendemos promover a formação no domínio do som e as animações nele inseridos, ou seja, programas de rádio dinâmicos que envolvam muita locução e criatividade por parte dos animadores, sem nunca deixar de lado o divertimento e a satisfação pessoal. Tencionamos igualmente no futuro estabelecer parcerias com outros grupos de forma a envisionar eventos que venham a enriquecer o nicho cultural da FCT e funcionando concorrentemente na divulgação de novidades relativas aos núcleos. De momento estamos em fases de re-estruturação, e esperamos retomar em breve a programação regular, com uma melhor organização e melhores condições técnicas. | ||||
Análise Crítica | ||||||||
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Texto de Opinião por: Filipa M.ª Pereira
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Bolonha e as implicações nos Cursos | ||||
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O Processo de Bolonha está aí
à porta, estamos a menos de um semestre dele entrar em vigor
e ele vai trazer uma maneira diferente de enfrentar o Ensino Superior
da que estamos habituados a ver na FCT. Vai trazer os cursos em formato 3+2, Licenciatura+Mestrado e em alguns casos Mestrados Integrados (5+0). Antes consideravam-se os Bacharelato uma saída rápida de um curso, agora as Licenciaturas vão ser equivalentes aos Bacharelatos e as actuais Licenciaturas vão passar a chamar-se Mestrados, vamos passar a ter cursos mais especializados quando se se fizer os dois ciclos e Licenciaturas com mais formação de base, vamos ter que pensar novamente se queremos continuar a estudar depois do primeiro ciclo, vamos ter direito a preocupar-nos com médias de entrada no 2º ciclo, vamos ter direito a propinas no 2º ciclo não subsidiadas pelo Estado, ou seja vamos ter um segundo ciclo no Ensino Público, mais ou menos como uma visita ao Ensino Privado, mas vamos ter direito a fazer o 2º ciclo onde quiseremos e pudermos pagar. Mas nem tudo são más noticias, existem muitos casos em que as alterações de Bolonha vão favorecer os estudantes mas tudo varia de pessoa para pessoa, há casos em que é suficiente uma Licenciatura de 3 anos, outros casos em que não suficiente, há estudantes que com Bolonha vão ter uma hipótese de sair da faculdade com uma licenciatura em 3 anos, há muita coisa em aberto em relação ao tema Bolonha, coisas que só irão ter resposta no futuro, por isso o necessário é que os actuais alunos não sejam prejudicados com a transição e que tenham mais hipóteses de ter sucesso no mercado de trabalho. E a melhor maneira de um estudante ter sucesso é ter conhecimento da sua situação, por esse motivo o FaCTus tentou falar com todas as comissões pedagógicas de licenciatura que existem na faculdade, os mais atentos vão constatar que não foi possível falar com todas elas, com algumas não foi possível contactar os membros, noutros casos os outros cursos pura e simplesmente não têm comissões pedagógicas. Temos que esclarecer umas coisas relativamente a estas entrevistas, elas foram feitas antes de se conhecer os planos de transição das licenciaturas, no entanto pela altura em que lerem estas linhas as vossas comissões de curso já devem ter informações sobre os mesmos, este artigo foi elaborado com o intuito de incitar os estudantes menos atentos a analisar a sua situação e verificarem se ela não traz complicações durante o plano de transição, não com o intuito de dizer tudo o que há para dizer sobre a implementação de Bolonha num curso especifico. Se tu fores um desses casos complicados o que deves fazer em primeiro lugar é falar com a tua Comissão Pedagógica ou com o teu Coordenador de Licenciatura, qualquer um deles poder-te-á informar melhor sobre o que se vai passar no teu curso e no teu caso especifico. Uma das grandes fontes de informação sobre o Processo de Bolonha na F.C.T. é a página que Professor Lampreia mantêm em http://bolonha.fct.unl.pt/. Licenciatura em Química Aplicada Da conversa com a Rui Pinto e Vanessa Nascimento, da CPLQA, soubemos que o curso irá ser reestruturado de 5 para 3 anos, sob a forma de 1º ciclo e o 2º ciclo terá 2 anos, em que surge uma grande diversidade de mestrados. Como consequência da reestruturação do curso para 3 anos, houve a extinção de várias cadeiras, principalmente cadeiras de 4º e 5º ano da licenciatura antiga. Inicia-se agora a discussão para definir o plano de transição, cujo prazo de coexistência entre ambos os planos curriculares deverá ser, de acordo com a lei em vigor, de um ano lectivo. Para já os alunos estão na expectativa, mas pessimistas quanto ao futuro, receando sair prejudicados. A Comissão Pedagógica, em conjunto com os Professores membros, tem tentado encontrar soluções que satisfaçam as expectativas dos alunos e os objectivos do próprio processo de Bolonha. Tem tentado promover o debate entre todos os agentes envolvidos, facilitando e mediando, muitas vezes, o diálogo entre professores e alunos. Choca-lhes o silêncio negligente perpetuado pela associação de estudantes, que não tem mobilizado, informado nem unificado a voz dos estudantes, que assim perdem representatividade e força para serem agente dinâmico no decorrer deste Processo. Por outro lado, consideram que houve uma grande precipitação por parte dos órgãos dirigentes, demonstrando falta de sensibilidade e de respeito para com os problemas dos alunos. Esperam que a entrada em vigor no processo de Bolonha seja atrasada por um ano lectivo, com data de início para 2007/2008, para que haja um período interno (embora não formal) de dois anos de transição, e que permita aos alunos inscreverem-se no ano lectivo de 2006/2007 de acordo com as cadeiras dos novos planos curriculares, evitando assim, o atraso de um ano, situação muito comum aos alunos de 3ºano da licenciatura em Química Aplicada. Licenciatura em Ciências da Natureza O FaCTus foi à conversa com Pedro Castro e Rui Inácio, da comissão pedagógica de LCN, e ficámos a saber que Ciências da Natureza é um curso que se encontra com as inscrições anuais fechadas, devido ao número reduzido de inscrições há dois anos. Sendo assim, não está prevista qualquer reestruturação, sendo que os alunos que voltarem a entrar no curso, quando forem reabertas vagas, entrarão para um novo plano curricular, cuja comissão não sabe qual é. Sabem apenas que será dividido pelos dois ciclos, 3 + 2 anos. Os professores demonstram alguma apatia sobre o processo, tal como os alunos, visto lhes terem garantido que não seriam afectados por nada e que quem entrou para o currículo actual, assim continuará. Licenciatura em Conservação e Restauro Falámos também com a Micaela Viegas e a Maria Gomes, da CPLCR, que nos informaram que o curso também será reestruturado em dois ciclos, de duração 3+2 anos, mas que não sofrerá grandes alterações nas cadeiras leccionadas, portanto encontra-se tudo preparado para que quando Bolonha entrar em vigor no próximo ano lectivo, não aconteçam grandes sobressaltos. Os Professores também se encontram sem opinião sobre o processo e, do lado dos alunos, não há grande informação. Na opinião das nossas colegas, Bolonha não traz nada de novo ao curso, exceptuando um acréscimo de gastos com o curso, no que toca ao financiamento do 2º ciclo e um Estágio opcional no 7º semestre. Licenciatura em Engenharia Civil À conversa com Lígia Carvalho, da CPLEC, soubemos que o curso se manterá sem grandes alterações ao currículo, exceptuando a existência dos dois ciclos, 3+2 anos. Só os alunos até ao 3º ano é que serão afectados, sendo que está tudo preparado para entrar para o ano. Os professores não mostram ter grande opinião . Não ocorreu grande discussão com os alunos. Licenciatura em Engenharia Informática Falámos com Bruno Areal, Ricardo Silva e Luís Teixeira da CPLEI, sobre as mudanças em Informática com a introdução de Bolonha, o que descobrimos foi talvez um dos poucos cursos pensados de raíz para o sistema 3+2, em que se tentou cumprir com os propostos do tratado de Bolonha e tentando manter ao mesmo tempo as bases necessárias recomendadas pelo ACM/IEEE, prevê-se uma transição tranquila em que os alunos não sairão nem beneficiados nem prejudicados, quanto ao segundo ciclo ainda não há novidades, pelo simples motivo que ainda não está pronto, mas sabe-se que vai entrar em vigor em 2007/2008. As opiniões dos alunos tal como em todos os cursos não foram levadas muito em conta no novo curso, mas na elaboração do plano de transição as opiniões e sugestões já têm conseguido alguma coisa. No final a ideia que passa é que se tentou aproveitar as vantagens de Bolonha, tentando também descartar-se das coisas menos boas, com isso obteve-se um curso mais especializado, mas não necessariamente pior. Licenciatura em Engenharia Química Relativamente a LEQ falámos com a Marta Sofia que nos disse que a reestruturação já está completa, vai ficar Mestrado Integrado em Engenharia Química e Bioquímica, no entanto relativamente ao plano de transição ainda não tinha informações. O sentimento do estudantes relativamente à transição para Bolonha é que vão sair como mestres, o que é uma vantagem, fora isso como o novo curso é um mestrado integrado, não deve haver muito mais vantagens, há algumas questões quanto a alteração para um curso com mais bases de bioquímica, o que para alguns será positivo mas outros alunos mais antigos acham que se perde um pouco o sentimento de Engenharia Química. Vão-se efectuar sessões de esclarecimento com os alunos os informar sobre as questões da transição, no entanto a opinião é que os professores do departamento estão a fazer um bom trabalho, há no entanto alguma ambivalência em relação a Bolonha, alguns professores estão a favor, outros tem uma opinião mais reservada. Uma das preocupações com a transição para o processo de Bolonha, são as propinas do 2º ciclo outra é os alunos terem que fazer cadeiras a mais com a transição. Soubemos também que a haver envolvimento da comissão pedagógica será na transição, porque na elaboração do novo curso não houve muita interacção. Licenciatura em Engenharia Física Sobre Engenharia Física pedimos a colaboração do David Faria da CPLEF para responder às nossas perguntas, ficámos a saber que o curso reestruturado é muito similar ao curso antigo, já que agora é Mestrado Integrado em Engenharia Física. O curso ficou ligeiramente alargado, tendo em conta que a duração do curso é a mesma, ficou mais mestrado do que licenciatura. Sabe-se que como previsto os dois ciclos vão entrar em funcionamento no próximo ano lectivo, quanto ao plano de transição a decorrer no próximo ano lectivo, plano esse onde vai haver interacção entre a CP e os professores, não se prevêem situações complicadas, já que os planos curriculares são mais ou menos equivalentes, existem algumas situações pontuais mas vão ser vistas caso a caso. Os professores da licenciatura estão no geral a favor da implementação de Bolonha, no entanto alguns pensam que foi tudo feito muito á pressa. Licenciatura em Bioquímica Da Comissão Pedagógica da Licenciatura em Bioquímica contámos com a presença de Miguel Mondragão e Diana Garcia que nos responderam a algumas perguntas. Relativamente à licenciatura, ela entrou em funcionamento há dois anos, e já foi criada na altura com Bolonha em vista, por isso as alterações no curso vão ser praticamente minímas, até porque os alunos mais velhos do curso estão no 2º ano, tendo por isso uma transição para Bolonha facilitada. O 2º ciclo de Bioquímica parece já estar feito, no entanto pelos motivos acima referidos o 2º ciclo não deve entrar em vigor para os alunos actuais antes de 2007/08. No geral a transição para Bolonha de Bioquímica pelo que nos foi dito parece relativamente fácil e indolor. Os professores de Bioquímica tal como tantos outros também estão no seu geral a favor de Bolonha, com alguns a ter algumas opiniões mais reservadas. Licenciatura em Engenharia Geológica Engenharia Geológica vai passar a ser um curso 3+2, com duas vertentes no 2º Ciclo, Geotecnia e Georrecursos, falámos com o Pedro Gonçalves da CPLEG sobre Bolonha, e na altura ele não tinha muitas informações para nos dar, no entanto pode nos indicar que a transição para Bolonha irá ser complicada, já que existem alunos um bocado espalhados pelo curso. Demonstrou-se preocupação com a questão das propinas no 2º Ciclo, mas também se vê a possibilidade de sair da Faculdade com Licenciatura ao fim de 3 anos possa beneficiar aqueles alunos que estejam com mais dificuldades em acabar o curso. Licenciatura em Engenharia do Ambiente Falámos com João Martins da CPLEA sobre Bolonha e Ambiente, como já todas as pessoas sabem, Ambiente é um curso que de há dois anos para cá gosta de inovar, ter ideias novas e criar o caos nos alunos do curso. Ambiente inicialmente foi reestruturado a pensar no 4+1, no entanto isto foi o ano passado, este ano com as mudanças que houve, foi necessário rever essa reestruturação para 3+2, sabe-se que esta orientação vai ser implementada com base no Mestrado Integrado, dando a formação base nos 3 anos iniciais e oferecendo 4 Mestrados no 2º Ciclo, sendo que houve algumas fusões de cadeiras que passaram a funcionar por módulos, organizou-se também algumas cadeiras o que resultou na despromoção de anos de algumas delas, por exemplo algumas cadeiras de 4º ano passaram para o 3º ano ou ainda alterações de semestres de cadeiras. Estas constantes mexidas no curso, deixou os alunos com os cabelos em pé, quanto aos professores da licenciatura, alguns são abertamente contra o Processo de Bolonha, outros nem por isso, mas muitos disseram que houve precipitação em fazer e falta de informação. O papel da CPLEA no processo, tem sido de ajudar a esclarecer os alunos do que se vai passar, tendo já feito um plenário de esclarecimento. | ||||
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Cinema e o Mundo que nos rodeia | ||||
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Texto de Opinião por: Ricardo Ferreira Tive oportunidade de ir por alguns dias à 26ª edição do festival internacional de cinema fantástico do porto, o já bastante conhecido Fantasporto. É a segunda vez que vou ao Fantasporto, tendo sido a primeira o ano passado, este ano que passou tive a oportunidade de ver nos poucos dias que passei no Porto, filmes de grande qualidade e filmes de qualidade duvidosa, mas acho que disso não há hipótese de fugir, já que gostos há muitos. O Fantasporto, como festival de cinema fantástico, tem como objectivo promover esse género de cinema, mas não é por isso que filmes menos *fantásticos* não fazem parte do cardápio de filmes apresentados aos cinéfilos que se desloquem ao Porto, o ano passado por exemplo pude ver o Sideways um filme bastante alternativo mas que de *fantástico* não tinha muito. Outra grande atracção do Fantasporto são os 7 ciclos, ou temáticas, em que os filmes em exposição são divididos, gostei particularmente dos filmes incluídos no ciclo Orient Express, que tenta mostrar que o cinema proveniente da Ásia, que tem visto nos últimos anos um grande aumento na qualidade de filmes, não é só filmes de artes marciais e filmes de terror, mas que também há filme de muita qualidade como por exemplo o Samaritan Girl, um filme Sul Coreano de Kim Ki Duk, que conta uma história realmente boa, e que duvido muito ou não fosse por festivais como o Fantasporto nunca teria ouvido falar do filme nem tão pouco o visto. Outro filme muito bom, que conta uma realidade diferente, mas igualmente brutal é o filme Shooting Dogs, um filme Inglês/Alemão de Michael Caton Jones, que conta a história de um genocídio de raundenses de etnia Tutsi por parte de ruandenses de etnia Hutu no Ruanda em 1994, uma visão algo mais realista do que a apresentada no filme Hotel Ruanda. Este filme não deixa ninguém indiferente e faz-nos questionar, o quão evoluída é realmente a raça humana, e chego á conclusão que nem mesmo 3 milhões de anos de evolução servem para alguma coisa... De qualquer forma, o Fantasporto é uma experiência que qualquer um devia passar, e pela nossa faculdade não se perdia nada em seguir com mais atenção os filmes propostos pelo Núcleo de Cinema, já que por vezes também temos direito a ciclos de cinema de grande qualidade. Vejam cinema e pensem na vida. | ||||
Cresce na F.C.T., uma ligação ao futuro... | ||||
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Estão possivelmente a pensar ter filhos durante
o decurso da vossa vida, certo? Já pensaram que os vossos
filhos vão ser o vosso legado neste mundo? Mas e o que
aconteceria se devido a algum acidente ou realmente quisessem, se
vissem pais durante o tempo em que estão aqui na F.C.T.,
quais eram as vossas hipóteses? Foi com base nestas ideias, que quisemos descobrir quais seriam as hipóteses de um estudante, para tal fomos ao sitio certo para resolver a questão, fomos à creche (Centro de Educação Pré-escolar) na F.C.T., localizada ao lado da casa das folhas, é uma construção que embora tenha por base o pré-fabricado, foi erguida a pensar e com o fim especifico de alojar um local onde a segurança tem de reinar suprema. O projecto deste Centro teve inicio em 1998 e partiu de uma ideia antiga do na altura director da F.C.T., o Prof. Doutor Leopoldo Guimarães, que contou com a colaboração de duas funcionárias Carla Claro e Marina Marques para encetar um estabelecimento ainda que provisório, que foi considerado por muitos pioneiro pelas suas características. No entanto sem o apoio da Direcção da Faculdade e da Reitoria da Universidade Nova não seria possível criar a creche a pensar nas necessidades de docentes, funcionários e também dos alunos. A creche em funcionamento já há 6 anos, tem tido uma história de sucesso, cujos resultados ultrapassaram as expectativas, considerada como uma creche piloto por parte da Segurança Social, por cumprir todas as regras, é um local onde as crianças têm todas as oportunidades de serem cuidadas, de se divertirem e de aprender em segurança e num ambiente familiar e acolhedor.
Por ano o número de vagas na creche para filhos de alunos
é 25%, o que faz algum sentido, tendo em conta que
normalmente não é por parte dos alunos que
há a maior procura, no entanto de ano para ano a procura por
parte dos alunos têm vindo a aumentar. Um dos motivos que foi nos indicado pela Dra. Carla Marques, por parte da administração da creche para a baixa procura por parte dos alunos, é que os estudantes que têm filhos, talvez prefiram deixar os mesmos com os avós do que trazê-los para a faculdade. Os principais motivos que foram apresentados como favoráveis a deixar os filhos na creche da F.C.T. são: a confiança que inspira, a proximidade pais-filhos, o facto de se saber o que se passa, de ser um ambiente familiar, transparente, e o preço, já que o calculo da mensalidade é efectuado tendo em conta os rendimentos familiares, o que no caso de estudantes, pode ser uma grande ajuda.
Na opinião da Liliana Coelho, uma das educadoras, os motivos
que os pais teriam para deixar os filhos na creche são, por
exemplo, boas educadoras (risos), maior proximidade com os filhos,
será possivelmente mais fácil deixar os filhos na
F.C.T. do que na área de residência, um ambiente
mais familiar, o facto de as educadores e auxiliares terem todas
formação especifica na área, o
cumprimento das regras impostas, comprovadas por
inspecções periódicas, a
adequação das actividades e equipamentos
à realidade de cada criança, entre outros. Perguntamos também se haveria ideias de expandir a actual creche, e foi-nos indicado, que o actual Reitor da U.N.L., o Prof. Doutor Leopoldo Guimarães, tal como quando era director da F.C.T., continua a dar o seu total apoio e o da Reitoria à creche, bem com o apoio incondicional por parte da Direcção, e a insistência da Administração em levar este projecto mais além, por isso já existem vários estudos de arquitectura feitos para as novas Instalações, alguns com os pedidos de aprovação feitos nas entidades oficias que regulam este tipo de estabelecimentos. O espaço foi cedido pela Reitoria, faltando apenas verbas para a realização das obras. Com estas obras, seria até possível expandir o actual quadro de actividades da creche, para incluir também A.T.L., ou seja um espaço que na opinião de educadoras e inspectores já tem todas as condições, vai ficar ainda melhor. Pedimos autorização a pais e educadores, e fomos assistir a uma tarde relativamente especial na creche, com a participação do Mad Melga, da Mad Science, um programa que tenta fomentar o interesse pelas ciências às crianças mais novas, antes deste evento, tivemos oportunidade de falar um pouco mais com a Liliana Coelho, perguntamos-lhe como é trabalhar com crianças, e obtivemos a resposta que se esperava, trabalhar com crianças é uma experiência gratificante, já que as crianças são muito mais livres de pensar, sentir e também muito mais sinceras, coisas muito raras de encontrar num adulto, é claro que foi referido que por vezes é preciso uma dose extra de paciência e gosto pelo que se faz, mas que em compensação, quando se entra de manhã na creche, os problemas dissolvem-se á porta, e que deu para sentir saudades durante as férias da Páscoa.
Perguntamos também como é um dia normal destas
crianças, e ficamos a saber que os dias apesar de terem um
projecto, são feitos mais com base no que as
crianças sentem, por exemplo, se for um dia em que seja
necessário falar sobre um tema, porque houve uma noticia que
fez as crianças perguntar sobre esse assunto, fala-se sobre
esse tema, obtêm-se assim dias flexíveis, em que
se tenta manter um equilíbrio entre divertimento e a
aprendizagem. No âmbito da apresentação Mad Science que teve como tema a electricidade, vimos uma actividade alegre, divertida, que fomenta a vontade de conhecer das crianças e que teve também um excelente recepção por parte das mesmas. Aproveitamos a ocasião e entrevistámos o André, a Daniela e a Joana, três crianças do grupo do jardim de infância, perguntamos a todos se gostavam de estar na creche e a resposta foi um sim bastante sorridente, quando perguntamos o que queriam ser quando fossem grandes já obtivemos respostas diferentes, temos futuramente uma pintora, uma ginasta e um professor. Sobre o que gostam mais de fazer na creche, fora o omnipresente brincar, descobrimos que gostam de desenhar, representar e usar o computador, gostam também de todas as educadoras, sem excepção.
Pelo pouco que passamos da tarde na creche, deu para perceber que caso
haja uma situação para alunos em que esteja em
causa deixar os estudos por causa de uma criança, a creche
da F.C.T. é uma opção mesmo muito
viável, e uma oportunidade de continuar os estudos e ao
mesmo tempo não prescindir da alegria de ser pai ou
mãe. Nota: Este artigo foi elaborado com a colaboração da Administração do CEPE, da Educadora da Sala de Jardim de Infância , "Mad Melga" do programa Mad Science, das restantes funcionárias da Creche, dos Pais, que possibilitaram ser possível tirar fotos às crianças e principalmente das crianças que nos deixaram participar de um pouco do seu mundo. | ||||
Crítica de Música - Front Door | |||||||
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Por: Hugo "Janado" - RádioFCT
Bem vindo à primeira coluna musical do Jornal FaCTus,
acreditem que esta não é uma qualquer, e como
forma de festejar este acontecimento o pedaço de papel onde
se encontra impressa foi perfumado com a minha fragrância.
Conheci os Front Door através de um amigo meu, com a música Storm, a qual, com o lançamento desta demo, se encontra na sua terceira versão. Composta por 4 elementos, esta banda formada em Portugal, com as suas letras emo tal como o seu som bem esgalhado não me passaram despercebidos, misturando ondas como o screamo e o punk, em 5 músicas. Com tão pouco tempo de existência apresentam já uma enorme qualidade. Foi a música Glass que mais me viciou neles, apresentando uma fusão perfeita entre letras, som e energia. Love Lessons é daquelas músicas de amor que muitos de nós gostaríamos de escrever, com um começo sereno, sensível e alegre (em termos sonoros), transporta-nos a pouco e pouco para uma libertação, para um pedido, para um desejo. De salientar ainda o piano que toca logo após o primeiro refrão em pano de fundo, genial. Gosto muito da energia da Awaken, e da grande bateria que em conjunto com uma guitarra, introduz The Wilting Rose (adoro o nome desta música). Sem dúvidas que estes sócios percebem do que estão a fazer, apresentando uma bela mistura de acústico com eléctrico, de canto melódico e suave, com o grito poderoso e energético, deixando-me intrigado quanto ao seu futuro, devido à qualidade existente em gente tão nova. Se uma demo já tem esta qualidade, imagino um álbum. Se foram cheirar o papel, atão são muita pacóvios, se tiveram de manter a cara afastada a pelo menos 100 metros da folha, atão é melhor começar a pensar em voltar a tomar banho. (quatro em cinco, caso sejas mau a Análise Matemática)
Banda: Front Door Voz e Guitarra: Dane Uhler Baixo e Voz: Jesse Borden Guitarra e Voz: Trevor Borden Bateria: Gonçalo Almeida Site: http://frontdoormusic.com/ | |||||||
Critíca de música: Humble - 2Tone | |||||||
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Crítica
por: Hugo "Janado" - RádioFCT
HUMBLE
é uma banda de ska-core.
Ângelo Silva, Nuno Silva e Tito Santana com idades entre os
13 e 14 anos em 1996 formam uma banda na localidade de Moura (no
Alentejo), é assim que é
descrito o início desta banda no seu site oficial. No dia 11 de Fevereiro dirigi-me à St. Dominics International School em Cascais com mais dois amigos, para assistir a um concerto com 5 bandas, os Front Door, Trotil, EnDay, Triplet e Humble. Um dos meus amigos já há muito que me falava dos Humble, uma banda de ska-core com muita energia em palco e com música que nos obrigava a não descansar os pés enquanto eles ocupassem o palco, e não, não me refiro a correr desalmadamente para longe deste. Fui então com grandes expectativas para este concerto, pois apenas conhecia os Triplet e os Front Door. Quando o Ângelo (Voz, Guitarra) começou a tocar as primeiras notas da I Hope Youre Not Recording Me, o people começou simplesmente a dançar e a curtir a boa onda. A energia em palco era brutal, eles não paravam quietos e nós também não, saltava-se, gritava-se HEY!, dançava-se, era uma curte simplesmente brutal devido a uma atitude muito positiva em palco e aos sons contagiantes, EI!, afinal é ska.core. Soei que nem um porco de tanto curtir a boa vibe e também o mosh, como em Ma Kassoa e Chillin. Só para verem o espírito que se apoderou do povo que assistia ao concerto, a certa altura abraçaram-se de frente para o palco, enquanto curtiam todos juntos. O SOM não há cá misturadas dessas, pelo menos não quando se ouve ska-core, se fosse só ska, nunca se sabe. Acabei por adorar os Humble ao vivo, e fiquei totalmente decidido em comprar o álbum 2Tone. Três dos seus membros frequentam a nossa faculdade, o Ângelo (Voz, Guitarra), o irmão do Ângelo, o Nuno (Bateria, Voz) e o Filipe (Guitarra, Voz). Foi através do Nuno que adquiri o álbum, e desde então não me sai do leitor de cds, e é aqui que entra a crítica ao álbum. Após a excelente impressão que me deixaram no concerto na St. Dominics, as expectativas eram altas. Sou um grande fã de punk, screamo e afins, por isso, ska-core era algo novo para mim, já ouvia algum ska é certo, mas nunca me dei ao trabalho de ouvir um álbum inteiro duma banda deste tipo. Muitas vezes, as pessoas queixam-se que certas bandas gravam álbuns com músicas tão parecidas, que parecem uma faixa contínua sem músicas diferentes o suficiente para serem diferenciáveis. Ao longo das 9 faixas deste álbum tal não acontece, ok, tudo bem que o estilo gira muito à volta do ska, mas, por exemplo, duas das faixas mostram um lado mais agressivo, falo de Take My Own Soul, uma mistura muita positiva entre punk e ska, com uns palm mutings e uns grooves ska deliciosos e Gui First, com brutas guitarras e umas vocais bem transportadas do estilo ska para o mais agressivo do punk-rock. Todo o álbum é pautado por um estilo musical bem disposto e com muito boas vibrações. O maior exemplo disso é o primeiro single deste álbum, On The River, que a par de Girl compõe a dupla de músicas mais calmas do cd. Adoro a On The River, passo os dias a cantarolar o refrão, tem muita nível, muito bem construída e que deixa o people aqui do meu guêtto totalmente fora de si, digo fora de si, porque atrás das grades é difícil estar fora seja de que sítio for. A Hope Youre Not Recording Me é aquela música que muitas bandas gostariam mesmo de ter como primeiro single, simplesmente domina, para além de ficar no ouvido é realmente muito boa, é a perfeita mistura entre a rockalhada e o ska, conquista-nos logo no início com um pequeno solo de guitarra que marca logo o tom desta música, deixando antever boas coisas. A Chillin tem um início que me faz querer dançar o vira, e um fim que me faz querer saltar para o mosh. Tal como esta, a Ma Kassoa, a Think Twice e a So Long apresentam uma bela mistura de rock com ska, mostrando com facilidade a destreza por eles apresentada para misturar com sucesso as duas ondas tão diferentes. 2Tone contém ainda um pequeno bónus, na forma de uma faixa adicional. Não posso deixar de enviar um fat props aos Humble devido aos seus talentos vocais, tanto o Ângelo, que parece dar um tom jamaicano à voz nos momentos ska, e que de um momento para o outro a altera totalmente para cantar com um tom mais agressivo, como aos restantes membros que fazem back-vocals bem esgalhadas e com cenas muita manhosas, acreditem que se ouvirem o albúm vão perceber o que quero dizer, apresentam grande acerto e vozes muito boas. É de salientar ainda a bela apresentação que 2Tone tem, está mesmo impec, só pelo aspecto apetece comprar. De louvar é também a aposta que a Editora Graphonola fez nos Humble, ajudando-os a conseguir gravar um registo musical com muita qualidade e com grande apresentação.
Banda: Humble Voz e Guitarra: Ângelo Silva Baixo e Voz: Tito Guitarra e Voz: Filipe Bateria e Voz: Nuno Silva Album: Humble - 2Tone 1 Hope Youre Not Recording Me 2 Chillin 3 Ma Kassoa (The One) 4 Think Twice 5 Girl 6 So Long 7 On The River 8 Take My Own Soul 9 Gui First Site: http://humblestyle.com ou http://humble.pt.vu Hugo Janado - RádioFCT | |||||||
Desfile do Caloiro '06 | ||||
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Novo ano, novos caloiros, é assim todos os anos e ainda bem, gente nova nesta faculdade é que é preciso. O FaCTus gosta de saber o que pensam os caloiros sobre alguns assuntos muito importantes. Para tal efeito fizemos uma lista de cinco perguntas rápidas, para alem das habituais nome e curso, e pedimos a colaboração de uns quantos caloiros para as respostas. Aqui ficam as respostas: 1. Floribela ou Morangos com Açúcar? Floribela: 20% Morangos com Açúcar: 50% Não sabe/não responde: 30% 2. Tagus ou Superbock? Tagus: 0% Superbock: 70% Outra: 30% 3. Lampreia ou Choco Frito? Lampreia: 0% Choco Frito: 70% Não sabe/não responde: 30% 4. Senhor(a) Doutor(a) ou So Tor(a)? Sr(a) Dr(a): 60% So Tor(a): 30% Não sabe/Não responde: 10% 5. Qual o melhor curso? Nesta resposta não houve, mais uma vez, consenso, todos os caloiros responderam cursos diferentes, felizmente todos acertaram no próprio curso. Bom, todos não, houve um irredutível caloiro, que agora e sempre resiste aos invasores romanos, num pequeno canto... Pois, houve uma pobre alma que não tinha bem a certeza qual era o melhor curso, para ele os nossos pesares, dúvidas existenciais na Faculdade são complicadas. Analisando estes resultados existem alguns pontos a melhorar. O consumo de telenovelas ainda é muito alto. O consumo de Tagus é muito baixo, vão ter muitas hipóteses para corrigir isso. O que há de errado com lampreias? A equipa do FaCTus gostaria de agradecer, e desejar boa sorte nos respectivos cursos, a alguns caloiros que serviram de objectos estatísticos a esta entrevista: João Santos (Electro), Ana Ferreira (Bioquímica), Inês Mourão (Ambiente), Bernardo Azevedo (Biomédica), Ana Serafim (Conservação e Restauro), André Ferreira (Química e Bioquímica), Tânia Leitão (Informática), Sofia Dias (Matemática), Francisco Branco (LEGI) e ao Rogério Mauro (Civil). | ||||