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EDIÇÃO #2 - MAIO DE 2006

Mobilidade - Um Problema dos FCTenses

por Factus FCT - quinta-feira, 19 de outubro de 2006 às 14:31
 
Viajar de Transportes Públicos na Área Metropolitana de Lisboa chega a ser um caos e isso afecta todos aqueles que deles dependem para chegar à FCT. Há problemas de horários, de número de carreiras e viaturas que servem o Campus, uma falta de Intermodalidade, já que os horários dos Comboios e dos Autocarros não estão articulados, entre outras questões que têm causas e também soluções, para as quais é preciso ter uma visão a nível regional. 
Confrontados com a dificuldade de usar os Transportes Públicos, muitos FCTenses optam pelo uso do Transporte Individual, o vulgar automóvel, justificando-se com a falta de condições da actual Rede Metropolitana de Transportes Públicos e com o facto de se tornar por vezes vantajoso em termos económicos e de tempo. Por seu lado, o Estado e as empresas transportadoras "assobiam para o ar" e não resolvem os problemas, contribuindo também para que não se aproveitem as potencialidades de uma boa Rede.
De facto, o Transporte Individual é mais flexível, confortável e, frequentemente, mais rápido, de exploração cada vez mais económica e, individualmente, também cada vez menos poluente. No entanto, em função do seu sucesso, torna-se cada vez mais gerador de impactos fortemente negativos, designadamente ao nível energético e ambiental, dos congestionamentos que cria, do consumo desregrado de espaço que provoca e da alta sinistralidade a que está associado e exige investimentos cada vez mais pesados em infraestruturas viárias.
Por seu lado, o Transporte Público apresenta uma flexibilidade que depende da aceitação da intermodalidade, um conforto que só recentemente começou a ser assegurado, uma maior rapidez mas apenas nos corredores segregados (de metropolitanos, eléctricos e faixas bus), custos unitários baixos por unidade de capacidade oferecida mas com taxas de utilização muito variáveis, ambientalmente mais sustentável embora congestionado nas horas de ponta, ocupando pouco espaço mas, por vezes, de forma intrusiva, onde se associa a sua utilização à descida na hierarquia social e, que requer, também, investimentos muito pesados em infraestruturas rodoviárias e ferroviárias.
Mobilidade - Um Problema dos FCTenses
Mas se se optar massivamente pelo Transporte Público, Lisboa precisará de uma Rede Metropolitana adequada e, na perspectiva de muitos estudiosos da matéria, uma Rede destas cá tem a vantagem de se poder utilizar três tipos de Transportes, Rodoviário, Ferroviário e Fluvial, o que cria um Sistema multi-modal que permite três soluções no caso da travessia do Tejo e outras três soluções para deslocamentos dentro da margem norte ou da margem sul, se considerarmos que a opção Ferroviária inclui Comboios Suburbanos e os dois Metropolitanos, o de Lisboa e o futuro Metro do Sul do Tejo.
Para tudo isto funcionar, é necessário uma rede Ferroviária que ligue todos os Subúrbios, com a alternativa de uma rede Rodoviária paralela e simultaneamente complementar, novas ligações fluviais entre as duas margens e a mesma margem, nomeadamente uma ligação Barreiro - Almada, entre outras, e uma politica de preços que vise a criação de um Titulo de Transporte Único para toda a Rede, tornando as viagens mais baratas, horários adequados às realidades, assim como a criação de uma vasta Rede de Interfaces de vários tipos de transportes colectivos, apetrechada por uma outra rede, neste caso de  Parques de Estacionamento, o que permite aos utentes deixar o Transporte Individual, não o utilizando no centro de Lisboa ou qualquer outro local.
Mobilidade - Um Problema dos FCTenses
Contas redondas e generalizando os casos, seria possível fazer numa hora o caminho Casa-FCT e não as actuais duas horas. E preços? Com uma verdadeira politica reguladora, entre 30 a 40 seria possível ter um passe válido para TODOS os transportes e não para alguns que às vezes não são tão práticos (quem não acha estúpido que tendo o L123 não se pode andar no comboio da ponte?). E tempos? Actualmente demora-se cerca de meia hora de carro (casos gerais) e gasta-se cerca de 100 euros por mês em gasolina (está bem que tenho um Fiat Uno que consome que nem um cavalo, mas se pensarmos bem, não foge muito deste valor). Com transportes adequados, a tal hora e MENOS 60 a 70 EUROS! Mais meia hora compensará menos 60 euros? Acredito que sim, já que não é só em termos monetários que a Rede Metropolitana é melhor. Com a Rede a funcionar, são menos os automóveis a circular, são menores as emissões de CO2 para a atmosfera, ganha o ambiente, ganhamos todos. Diminui a sinistralidade e um sem número de vantagens que para mim fazem seriamente ponderar a meia hora perdida e os 60 poupados.
Mas este é um tema que merece ser ainda mais discutido e reflectido, já que cada caso é um caso, mas que é importante que todos pensemos que depende de todos e de cada um de nós.
 

Residência Fraústo da Silva, uma casa longe de casa...

por Factus FCT - quinta-feira, 9 de novembro de 2006 às 13:44
 
A nossa F.C.T. tem uma população estudantil de cerca de 6000 alunos, mais aluno menos aluno, grande parte destes estudantes vêm todos os dias de suas casas até à Faculdade para terem a sua dose diária de aulas, até aqui tudo bem, é a vida da maior parte de nós.
Mas e os que moram excessivamente longe da F.C.T. e, no entanto, escolheram a F.C.T. para tirar os seus cursos, por exemplo, quem vem das ilhas dos Açores e da Madeira estudar cá, não pode simplesmente vir, todos os dias, de casa para a Faculdade. Que hipóteses é que esses estudantes têm?
A hipótese mais viável é, desde que respeitadas um certo número de condições, concorrer  ao alojamento na Residência Fraústo da Silva, aquele edifício avermelhado do outro lado da estrada do Edifício Departamental.
Existem bastantes vantagens, principalmente para alunos bolseiros, que têm na Residência uma possibilidade de estudar numa das melhores faculdades de ciências e tecnologias de Portugal, sem no entanto sobrecarregar excessivamente os rendimentos do seu agregado familiar, já que entre propinas, alimentação, transportes e estadia, uma faculdade mesmo pública está longe de ser gasto mensal leve para quem não pode suportar muito.
Residência Fraústo da Silva, uma casa longe de casa.
A Residência Fraústo da Silva, uma das três residências da U.N.L., tem capacidade para cerca de 200 estudantes, divididos entre quartos duplos e individuais, e tem neste momento a sua lotação praticamente esgotada, com alunos deslocados, bolseiros e de Erasmus.
O FaCTus fez uma visita à residência e falou com Luís Nunes da Comissão de Residentes, que é um organismo composto por 9 membros, democraticamente eleitos, que faz a ponte entre os residentes e os S.A.S., sem no entanto privar qualquer aluno de os contactar directamente.
Actualmente, sem qualquer vínculo oficial com os S.A.S., goza de uma boa relação com os mesmos e, segundo o que nos foi dito, está para breve a resolução desta situação, já que os S.A.S. da U.N.L. estão a ultimar a regulamentação da matéria para poder haver uma base comum no tratamento das três comissões de residentes da U.N.L..
Falámos sobre as condições na residência, que embora não sejam perfeitas, já que há sempre mais alguma coisa que se pode melhorar, são francamente boas, o que contribui para o bom ambiente que se vive na residência.
Há também que referir o local sossegado onde está inserida a residência, a segurança 24 horas, a bela vista para Lisboa que se tem das áreas de convívio, o circuito de manutenção da U.N.L. que está mesmo à porta e os 5 minutos a pé até à Faculdade.
Residência Fraústo da Silva, uma casa longe de casa.
A residência conta também com áreas de estudo e lazer, internet, que embora neste momento esteja com alguns problemas está à beira de voltar ao normal. Tem também festas e torneios, que servem tanto para divertimento, como, em alguns casos, para angariar verbas para substituir ou adquirir equipamentos em falta. Embora os S.A.S. tenham alguma dessa responsabilidade, o facto de ser a unidade orgânica da U.N.L. com menos dinheiro, a ser distribuído por todos os campus, significa que por vezes não é possível substituir equipamentos com a devida celeridade, situações essas em que o papel das comissões de residentes é bem visível e bastante essencial.
Em conversa com o Luís Nunes, foi-nos dito que talvez não haja mais alunos bolseiros e deslocados a concorrer à bolsa de alojamento por falta de informação, assim como algum receio em ir para uma residência, por medo de não se sentir integrado, ou por estar longe de casa, mas como foi dito pelo Luís, As pessoas da residência são como uma família, com o bom e com o mau que isso trás, e mesmo que uma pessoa venha de longe e tenha medo de se sentir deslocada, não há problema, porque o ambiente é bom e acolhedor, as relações entre residentes são boas e as condições de vida também..
Por isso se és um estudante bolseiro e/ou deslocado e achas que poderias beneficiar por ir para a residência, porque não vais falar com os S.A.S. da F.C.T., os prazos para a residência são os mesmos que para a atribuição das bolsas, aproveita esta oportunidade.
 

Shoutbox

por Factus FCT - quinta-feira, 9 de novembro de 2006 às 13:48
 
Shoutbox
Liberta o que sentes,
Deixa sair tudo,
Conta-nos o que queres ver contado,
O que tu pensas interessa-nos,
Sejam piadas, poesia ou arte,
Histórias de terror,
Estórias de encantar,
O que quiseres,

Este é o teu espaço, usa-o!

Contemplação
Por: Apolo

O que é o amor
Senão o amargurar
Amargurar do coração
Por tamanha contemplação.
Contemplação da sua amada
Que não imagina ser amada.

Ou se é amada
Não é por quem a ama
Mas por quem a engana
Engana não em Paixão
Mas em Ilusão
Ilusão de amor.

Amor o qual
Não tem tanto fervor
Como o calor no meu coração
Por isso sofro a ilusão
De amar só em CONTEMPLAÇÃO.







Já viste todo este espaço vazio em cima?
Não achas que eras capaz de o preencher com algo?
Algo fixe?
Um poema, uma mini-história, um desenho, uma anedota, algo?
Manda então isso que tens por aí guardado, partilha!
Envia para factus.fct@gmail.com

Participa!
 

EDIÇÃO #3 - OUTUBRO DE 2006

Desfile do Caloiro '06

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 19:39
 
Novo ano, novos caloiros, é assim todos os anos e ainda bem, gente nova nesta faculdade é que é preciso.

O FaCTus gosta de saber o que pensam os caloiros sobre alguns assuntos muito importantes. Para tal efeito fizemos uma lista de cinco perguntas rápidas, para alem das habituais nome e curso, e pedimos a colaboração de uns quantos caloiros para as respostas. Aqui ficam as respostas:

1. Floribela ou Morangos com Açúcar?
Floribela: 20%
Morangos com Açúcar: 50%
Não sabe/não responde: 30% 
2. Tagus ou Superbock?
Tagus: 0%
Superbock: 70%
Outra: 30%
3. Lampreia ou Choco Frito?
Lampreia: 0%
Choco Frito: 70%
Não sabe/não responde: 30%
4. Senhor(a) Doutor(a) ou So Tor(a)?
Sr(a) Dr(a): 60%
So Tor(a): 30%
Não sabe/Não responde: 10%
5. Qual o melhor curso?
Nesta resposta não houve, mais uma vez, consenso, todos os caloiros responderam cursos diferentes, felizmente todos acertaram no próprio curso. Bom, todos não, houve um irredutível caloiro, que agora e sempre resiste aos invasores romanos, num pequeno canto... Pois, houve uma pobre alma que não tinha bem a certeza qual era o melhor curso, para ele os nossos pesares, dúvidas existenciais na Faculdade são complicadas.

Analisando estes resultados existem alguns pontos a melhorar. O consumo de telenovelas ainda é muito alto. O consumo de Tagus é muito baixo, vão ter muitas hipóteses para corrigir isso. O que há de errado com lampreias?  

A equipa do FaCTus gostaria de agradecer, e desejar boa sorte nos respectivos cursos, a alguns caloiros que serviram de objectos estatísticos a esta entrevista: João Santos (Electro), Ana Ferreira (Bioquímica), Inês Mourão (Ambiente), Bernardo Azevedo (Biomédica), Ana Serafim (Conservação e Restauro), André Ferreira (Química e Bioquímica), Tânia Leitão (Informática), Sofia Dias (Matemática), Francisco Branco (LEGI) e ao Rogério Mauro (Civil).

Desfile do Caloiro

Desfile do Caloiro

Desfile do Caloiro

Desfile do Caloiro

Desfile do Caloiro
 

Editorial

por Factus FCT - quinta-feira, 9 de novembro de 2006 às 14:01
 
Olá a todos! Bem vindos a mais um ano, mais umas disciplinas, mais Faculdade, mais FaCTus. É verdade o FaCTus com esta edição faz um ano. Um ano com 4 edições e participações em várias actividades na Faculdade, um ano em que temos estado a melhorar e sempre a tentar dar o máximo de informação possível.

Com este propósito em mente o FaCTus e o News@MoodleFCTUNL fizeram uma parceria para se tentar criar um canal central de notícias da faculdade, neste momento já se pode ver o princípio do que está para vir, no entanto mais está no horizonte, estejam atentos a http://moodle.fct.unl.pt/news.

Nesta edição, por motivos óbvios, centrada na semana do caloiro e suas actividades, falamos do desfile do caloiro e da festa do caloiro. Fazemos uma revisão do que foi o inicio do ano lectivo para os que já cá estavam. Falamos das esculturas que embelezam a nossa faculdade desde o inicio de Agosto, falamos também do Metro do Sul do Tejo que deve estar por aí aparecer e finalmente falamos também do concurso de programação NovaIdeiaCup '06.

Gostaria de voltar a afirmar que gostaríamos de ter a tua colaboração no FaCTus, por isso, se gostas da área do FaCTus entra em contacto connosco.

Bom começo de ano lectivo. 
 

Encontro Nacional de Direcções Associativas – ENDA

por Factus FCT - quarta-feira, 15 de novembro de 2006 às 14:53
 
No mês de Setembro, mais precisamente no fim-de-semana de 22 a 24, houve lugar a um Encontro Nacional de Direcções Associativas - ENDA, que decorreu na Universidade do Algarve a cargo da Associação Académica da mesma (AAUAlg).

O objectivo dos ENDAs é de definir estratégias conjuntas sobre o modo de defender os melhores interesses dos alunos do Ensino Superior e Politécnico. Por exemplo, os dias de Luta Nacional e Manifestações costumam ser decididos nos ENDAs, aliás a AEFCT em Dezembro de 2004 foi anfitriã de um ENDA, tendo participado oficialmente em algumas das manifestações subsequentes.

Neste ENDA, que contou com a participação da AEFCT pelo seu representante João Pina responsável pela Área de Intervenção Académica da AEFCT, foram aprovadas algumas moções de interesse, a saber:

  • Pela Associação Académica de Coimbra - Dia de Alerta Nacional dos problemas do Ensino Superior a decorrer no dia 19 de Outubro, quinta-feira, cabendo a cada AE a promoção de acções descentralizadas nas suas cidades que denunciem os problemas específicos de cada instituição ou do Ensino Superior em geral. Havendo posteriormente, dia 21 de Outubro, uma reunião em Viseu de todo o movimento associativo nacional para balanço das acções desenvolvidas.
  • Pela Associação Académica da Universidade do Minho Solicitação à Provedoria da Justiça para que se pronuncie sobre a base legal da cativação de 7.5% sobre as receitas próprias das Universidades, incluindo a receita das propinas, por traduzir uma colecta directa do Estado às Famílias, em prejuízo do sentido associado ao seu pagamento e à fixação do seu montante.
  • Pela Associação de Estudantes do Instituto Superior de Psicologia Aplicada Proposta para que sejam tomadas medidas concretas para a consagração de um ensino superior de qualidade, acessível a todos independentemente da sua condição económica e social, como previsto na Constituição Portuguesa.
  • Pela Federação Académica do Porto Explicação por parte da Direcção Geral do Ensino Superior sobre os critérios utilizados aquando da adequação dos ciclos de estudos do Ensino Superior Público Politécnico que culminou com a não atribuição de qualquer Mestrado, já que não existe base para o mesmo acontecer segundo o artigo 16 do Decreto-Lei 74/2006 que regulamenta a atribuição de certificação dos Mestrados.
  • Pela Federação Académica do Porto Proposta de criação de um Observatório Nacional do Ensino e do Emprego - uma estrutura que englobe a Sociedade Civil, nas figuras das Associações Patronais, Sindicais, Juvenis, Culturais e demais e o Estado, na figura dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, Ciência, Ministério da Tecnologia e Ensino Superior, Ministério da Educação e Ministério da Economia e da Inovação. Estas entidades definiriam estudos de empregabilidade que permitissem avaliar as tendências de necessidade de mão de obra qualificada a longo prazo, de forma a proporcionar aos jovens toda a informação para a tomada de opções consciente e que não venham a ser defraudadas no futuro, em face de uma situação inesperada de desemprego.

Estas moções vêm de encontro ao que já é sabido, alguma coisa não vai bem no Ensino Superior, caso contrário não haveria lugar a que textos como o que vamos apresentar, que serve de base á moção da Associação Académica de Coimbra:

Todos os anos o movimento associativo Português depara-se com várias alterações ao sistema de Ensino Superior em Portugal. Alterações que têm mantido uma linha de desresponsabilização política e financeira do Estado face às diferentes instituições.
Este início de ano lectivo não foi excepção. Os motivos de preocupação são vários:
  • Na mesma semana em que surge um relatório da OCDE que lança dados preocupantes (falta de qualificação dos Portugueses trava crescimento económico, apenas 13% da população portuguesa tem uma licenciatura, o que representa menos de metade da média dos Países da OCDE, Portugal investe menos 1/3 nos estudantes do Ensino Superior do que a média dos restantes estudantes Países da OCDE), é tornado público que as instituições de Ensino Superior em Portugal serão alvo de um corte orçamental que varia entre os 5,8 % e os 7,2%, havendo uma diminuição de transferência de verbas para os politécnicos de menos 18 milhões de euros comparativamente ao OE de 2006.
  • Os Serviços de Acção Social das instituições, também eles fruto de sistemáticos cortes nas suas dotações, continuam com a penumbra de um presumível futuro marcado por uma lógica de privatização dos apoios indirectos, e um sistema de bolsas entregue à matemática e linearidade do poder central.
  • A adaptação do Processo de Bolonha às licenciaturas do Ensino Superior em Portugal, havendo uma desinformação generalizada sobre o seu conteúdo, formas de implementação e objectivos. Isto agravado por uma falta de estratégia por parte do Governo e das Instituições para a Educação e Ensino Superior em Portugal a médio/ ou longo prazo. 
  • O acentuar do carácter inócuo dos órgãos nacionais com representação estudantil, havendo um processo de alteração ou reorganização de estruturas sem a devida informação ou participação dos estudantes, destinatários de qualquer sistema de Educação.
  • O colocar em causa da identidade e sobrevivência financeira das Associações de Estudantes com a nova lei do Associativismo.
 
E tu? Achas que tudo vai bem? Qual é a tua opinião sobre o assunto? Porque não aproveitas o Dia de Alerta Nacional, esta quinta-feira dia 19 e dizes o que pensas, aproveita os meios que tens ao teu dispor: o fórum da Faculdade, o fórum do News@MoodleFCTUNL, o fórum do FaCTus, etc.

Diz o que achas, participa.

Nota: Podes encontrar mais informações sobre o ENDA em http://www.aaualg.pt/enda/ ou então podes dirigir-te à tua Associação de Estudantes e perguntar directamente ao representante da AEFCT nos ENDAS.
 

Inicio do Ano Lectivo 2006/2007

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 18:22
 
Depois de umas merecidas férias e de um mês de Agosto que esperamos que tenha sido muito agitado e divertido para todos, eis que chegou Setembro e um novo Ano Lectivo, este, em especial, deveras importante. 
Bolonha entrou em vigor e agora podemos ver finalmente se as vantagens compensam as desvantagens, se os novos planos curriculares serão cumpridos, já que têm aparecido cadeiras para nos inscrever de anos anteriores ao nosso e que antes não existiam, e se, com Bolonha, pagaremos mais para ter a mesma formação de antes. Relembramos que o Mestrado Bolonha, na prática, corresponde às antigas Licenciaturas, pois os currículos não alteraram muito, apesar de alterações de nomenclatura de cadeiras ou junções, mas no essencial, a formação é sensivelmente a mesma. A diferença, clara está, é no modo de financiamento do 2º ciclo, estando todos nós à espera da decisão do Governo. Porque uma Licenciatura de 3 anos, no caso de uma Engenharia, não é o mesmo que as antigas licenciaturas de 5 anos, reconhecidas pela Ordem. Se estás a estudar para Engenheiro, relembramos-te que para a Ordem te reconhecer como tal, tens que ter sempre uma formação de 5 anos, ou mais especificamente os equivalentes 300 ECTS, o que, com o novo regime de financiamento do 2º ciclo, poderá implicar um gravíssimo aumento dos custos, já que em princípio não haverá tecto máximo para as propinas aplicadas ficando o mesmo ao critério dos estabelecimentos de ensino. Portanto, em relação a Bolonha, aconselhamos-te a que analises se, de facto, é benéfico, e que ajudes à discussão do mesmo. Apesar de entrar agora em vigor, nada é irreversível, se alguma coisa no teu curso não está bem, deves falar com o responsável da tua licenciatura e/ou a tua Comissão Pedagógica para se poder rectificar a situação. Relembramos-te ainda que no nosso número 2 publicámos entrevistas com várias Comissões Pedagógicas Artigo, onde se resume o que estava previsto acontecer a cada Licenciatura, tendo em conta as informações disponíveis na altura. Em caso de dúvidas, lembra-te, contacta a tua CP.
Bolonha à parte, chegámos à faculdade e demos de caras com confessionários no primeiro andar do Departamental, imobiliário esse que não é adequado ao tipo de estudo que se pratica nesse espaço, caracterizado por ser mais de grupo. E na cantina, este Inverno que aí vem, continuará a chover, por isso compra já o teu Guarda-Chuvas PROPINEX.
Por falar em Propinas, lá voltaram a aumentar, desta vez mais 20, para 920, com a possibilidade de se poupar 5% se se fizer o pagamento integral das mesmas. 
Não devemos agora baixar os braços, porque a Lei de Financiamento do Ensino Superior tem mesmo que desaparecer das nossas vidas. E atenção: desaparecendo esta, não podemos deixar que, ao abrigo de Bolonha, venha uma ainda pior.
Para agravar ainda mais todos estes problemas e incertezas, este ano as inscrições para os turnos práticos foram no passado dia 15 de Setembro, e os sorteios decorreram entre ontem e hoje, os problemas são os do costume, o servidor diz adeus durante a altura do sorteio, o que, convém dizer, é chato para quem quer estar em cima do acontecimento, motivo pelo qual se imagina que as inscrições este ano passaram a ser só um dia, o pessoal está sempre em cima do acontecimento.
Fora isso notaram-se algumas questões com as diferenças entre as expectativas de alguns professores para o número de inscritos num dada disciplina de transição e o número real de inscritos, o que em alguns casos originou turnos práticos a menos. Outras disciplinas desaparecem mágicamente dos horários e aparecem no CLIP como inscrição adiada.
Claro que como não poderia deixar também de ser, houve assim alguns soluços nas pré-inscrições, por exemplo a data inicialmente indicada ter sido adiada, e as constantes alterações nas disciplinas obrigatórias, obrigatórias atrasadas, opcionais e restantes, as constantes adaptações do CLIP aos planos curriculares dos cursos, mas sinceramente há que admitir, não seria um novo ano lectivo como deve ser se não fossem estas pequenas coisas para lhe dar colorido.
Numa nota claramente positiva, a nova biblioteca finalmente abriu, já não era sem tempo. Esperemos que a FCT tenha ganho um grande equipamento do qual se possa orgulhar. Nós acreditamos sinceramente que sim.
E pronto, bom ano lectivo e esperemos que leias sempre o FaCTus.
 

Lazer

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 20:14
 
Passatempo

Numa rua existem 5 casas de várias cores. Os seus moradores, todos estudantes de diferentes cursos da FCT,  têm gostos diferentes no que diz respeito a jogos e animais de estimação.  O NJS e o Factus conseguiram obter algumas informações sobre esta rua. Consegues descobrir quem mora em cada casa, qual o seu curso e restantes preferências?

Passatempo
  1. O morador da casa amarela tem um gato.
  2. A Rita mora na casa à esquerda da casa do Marco.
  3. A casa do meio é azul.
  4. Na casa à direita da azul mora a Marta.
  5. O Marco estuda Física.
  6. A Rita mora na primeira casa da rua (a casa mais à esquerda).
  7. A Marta gosta de jogar Carcassonne.
  8. O João está em Informática
  9. A Ana mora na casa vermelha.
  10. Quem mora na casa verde está em Ambiente.
  11. A casa amarela fica à direita da branca e à esquerda da azul
  12. Quem tem um coelho mora entre os donos do gato e do cão
  13. Na última casa da rua (a casa mais à direita) existe um papagaio.
  14. Quem está em Mecânica gosta de jogar Pokémon.
  15. Quem está em Materiais tem um hamster
  16. À esquerda da casa do João joga-se Descobridores de Catan
  17. Quem mora na casa branca joga Risk 2210 A.D.
  18. À esquerda da casa da Marta joga-se Hero Clix.
Eventos

A C nsura da Mem´ria
 

Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 16:53
 
anteriormente Artigo te falámos na Rede Metropolitana de Transportes Públicos e na importância que os metropolitanos ligeiros de superfície têm no combate ao aumento do uso do transporte individual.
Desta vez, falaremos do Metro Sul do Tejo, que passará mesmo aqui ao pé da FCT e também servirá os FCTenses, em particular os que moram na margem sul. Este tipo de transporte público está a ser adoptado pela maioria das cidades europeias de média dimensão. Caracterizado por ser rápido, confortável, seguro, silencioso, com baixos custos, amigo do ambiente e dispondo de vias próprias para circular (o que reduz o tempo de viagem), o MST terá articulação com as várias redes de transportes públicos urbanos e inter-urbanos, aumentando a mobilidade de milhares de pessoas que têm de se deslocar entre os concelhos da margem sul e Lisboa. Estará equipado com carruagens de ultima geração e fará o trajecto entre Pragal e Corroios em apenas 15 minutos. No mapa seguinte podemos ver o Traçado previsto do Metro.
Mapa
Começado a construir em 2003, o Metro é o resultado de um longo processo de trabalho e luta desencadeado desde 1985 pelos autarcas da margem sul. O MST constitui um excelente instrumento de valorização do espaço público, do ambiente urbano e da qualidade de vida das populações. Com uma extensão de 13,6 quilómetros, na sua primeira fase, o traçado abrange o eixo central da cidade de Almada, passando por importantes interfaces de transportes públicos, como o terminal rodo-fluvial de Cacilhas e a estação ferroviária do Pragal.
Apesar das qualidades que este equipamento tem, das dificuldades ao nível dos transportes públicos com que a população se depara todos os dias, e do facto que com esta obra se irá melhorar os transportes na margem sul, melhorar a qualidade ambiental dos concelhos onde se insere, criar novos espaços pedonais e para a circulação de bicicletas e ainda novos espaços verdes públicos, reordenar o estacionamento e a circulação automóvel e modernizar as redes de infra-estruturas não viárias (água, saneamento, gás, electricidade, telefones, semáforos, TV cabo) afectadas pela construção do MST, as obras encontram-se paradas.

Chegou-se a um impasse, devido fundamentalmente a dois factores. Por um lado, mesmo aqui ao pé da FCT foram encontrados vestígios arqueológicos e já se sabe como é quando isto acontece, pois os estudos demoram tempo e estamos a falar da nossa história. Por outro, e tratando-se esta obra de um consorcio entre as Autarquias da Margem Sul, nesta primeira fase a Câmara de Almada, e o Governo, este ultimo não disponibilizou ainda a verba para o prosseguimento das obras. Inclusive alega que a Câmara não disponibiliza terrenos para a construção, nomeadamente no troço entre Almada e Cacilhas, quando é a própria concessionária chefiada pelo governo que não envia as plantas para a Autarquia, a fim de serem cedidos os terrenos (in Diário de Noticias, Quarta, 24 de Maio de 2006).

Mas apesar dos atrasos, as partes envolvidas têm tentado chegar a um acordo, esperando-se para o primeiro trimestre de 2007 o inicio da circulação de um transporte que irá ajudar, e em muito, os Estudantes a chegarem ao Campus da FCT.

Mapa

Objectivos do Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo:
  • Melhorar e aumentar a qualidade e a capacidade de transporte (redução dos tempos de percurso, garantia da fiabilidade dos horários, optimização dos modos de transporte colectivo da travessia do Tejo).
  • Contribuir para a estruturação dos sistemas regionais urbanos, urbano-industriais, urbano-turísticos, rurais e de paisagem protegida.
  • Reforçar a coesão do sistema urbano do Norte da Península de Setúbal (Almada, Seixal, Barreiro e Moita), também designado por «Grande Cidade da Margem Sul do Tejo», segundo um modelo polinuclear.
  • A construção do MST, em articulação directa com a rede ferroviária pesada que fará a travessia do Tejo e do transporte fluvial, irá desempenhar um papel decisivo na (re)estruturação do território regional nos próximos anos:
    • Constituição dum grande polo do Norte da Península de Setúbal e integração das actividades económicas, dos serviços e dos equipamentos que permitirão restabelecer o equilíbrio entre residentes e activos.
    • Complementaridade entre o MST e os outros sistemas de transporte (interfaces com o eixo ferroviário Norte-Sul, com os transportes fluviais e com os transportes colectivos rodoviários), indispensável para melhorar as condições de Travessia do Tejo.
  • Revalorizar os eixos que serve e conferir-lhes um carácter mais urbano. A sua realização será decisiva na valorização dos espaços urbanos, já que permitirá:
    • Melhorar a qualidade ambiental dos concelhos onde se insere;
    • Criar novos espaços pedonais e para a circulação de bicicletas e ainda novos espaços verdes públicos;
    • Reordenar o estacionamento e a circulação automóvel, modernizar as redes de infra-estruturas não viárias (água, saneamento, gás, electricidade, telefones, semáforos, TV cabo) afectadas pela construção do MST.
 

Mudança de Visual da FCT

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 19:12
 
Já deves ter reparado que a Faculdade tem, desde o inicio do Verão passado, algumas esculturas que vieram embelezar os jardins e pátios do nosso Campus, esculturas essas fruto de um Workshop que decorreu entre 15 e 30 de Junho de 2006.

Aquando da decoração da nova Biblioteca, o Conselho Directivo da Faculdade pediu ao escultor Víctor Ribeiro par elaborar uma peça. Da sua imaginação nasceu a Arvore do Conhecimento, apresentada aqui numa foto parcial.  
Arvore do Conhecimento
Encantado com o resultado, o Conselho Directivo pediu a Víctor Ribeiro, José Pé Curto e Rui Matos que realizassem o já referido Workshop. Nasceram assim as três esculturas. No mapa seguinte mostra-se a localização das mesmas pelo Campus.  
Mapa Esculturas
Peso e Equilíbrio, da autoria de Rui Matos, pretende interferir com a sensação de peso e equilíbrio que o espectador tem como estabelecidas. Um dos blocos transforma-se em dois, dando a sustentabilidade física real da escultura, mas aparentando a impossibilidade de um equilíbrio. Na superfície da escultura jogam-se outros valores, nomeadamente o seu afundamento ou empolamento deixa aparecer fendas ou transforma pequenos volumes de pedra em objectos que, embora sejam do mesmo material, aparecem soltos e colados à superfície.
Peso e Equilibrio

Figura Cindida com Ave, de José Pé-Curto, enquadra-se no percurso pedonal onde foi colocada. Consiste numa figura feminina cortada em duas partes que se afastam, que vem acentuar o eixo do percurso pedonal. Sobre a mesma pousa uma ave, quebrando assim a simetria da figura e da sua envolvente.
Figura Cindida com Ave

Víctor Ribeiro criou pontos de Vista, que é um conjunto composto por três elementos dispostos de forma triangular. A árvore, o elemento central, encontra-se morta sobre uma base. A cadeira e a escada destinam-se ao observador e permitem fruir de dois pontos de vista da peça central. A árvore, único elemento orgânico, está sob observação (objecto de estudo). A cadeira representa as cadeiras dos cursos e a escada a ascensão no curso.  
Pontos de Vista

Esta iniciativa contou também com a participação de Mário Sousa, fotógrafo e funcionário da Faculdade. Durante o Workshop, Mário Sousa elaborou um diário fotográfico que pode ser consultado em http://eventos.fct.unl.pt/escultura Site. No site pode ser também consultado o currículo de cada um dos escultores. São da autoria de Mário Sousa também as fotos aqui apresentadas de cada uma das esculturas.
 


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