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Podem ver aqui os artigos que compõem cada edição, pesquisáveis e comentáveis.
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Critíca de música: Humble - 2Tone | |||||||
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Crítica
por: Hugo "Janado" - RádioFCT
HUMBLE
é uma banda de ska-core.
Ângelo Silva, Nuno Silva e Tito Santana com idades entre os
13 e 14 anos em 1996 formam uma banda na localidade de Moura (no
Alentejo), é assim que é
descrito o início desta banda no seu site oficial. No dia 11 de Fevereiro dirigi-me à St. Dominics International School em Cascais com mais dois amigos, para assistir a um concerto com 5 bandas, os Front Door, Trotil, EnDay, Triplet e Humble. Um dos meus amigos já há muito que me falava dos Humble, uma banda de ska-core com muita energia em palco e com música que nos obrigava a não descansar os pés enquanto eles ocupassem o palco, e não, não me refiro a correr desalmadamente para longe deste. Fui então com grandes expectativas para este concerto, pois apenas conhecia os Triplet e os Front Door. Quando o Ângelo (Voz, Guitarra) começou a tocar as primeiras notas da I Hope Youre Not Recording Me, o people começou simplesmente a dançar e a curtir a boa onda. A energia em palco era brutal, eles não paravam quietos e nós também não, saltava-se, gritava-se HEY!, dançava-se, era uma curte simplesmente brutal devido a uma atitude muito positiva em palco e aos sons contagiantes, EI!, afinal é ska.core. Soei que nem um porco de tanto curtir a boa vibe e também o mosh, como em Ma Kassoa e Chillin. Só para verem o espírito que se apoderou do povo que assistia ao concerto, a certa altura abraçaram-se de frente para o palco, enquanto curtiam todos juntos. O SOM não há cá misturadas dessas, pelo menos não quando se ouve ska-core, se fosse só ska, nunca se sabe. Acabei por adorar os Humble ao vivo, e fiquei totalmente decidido em comprar o álbum 2Tone. Três dos seus membros frequentam a nossa faculdade, o Ângelo (Voz, Guitarra), o irmão do Ângelo, o Nuno (Bateria, Voz) e o Filipe (Guitarra, Voz). Foi através do Nuno que adquiri o álbum, e desde então não me sai do leitor de cds, e é aqui que entra a crítica ao álbum. Após a excelente impressão que me deixaram no concerto na St. Dominics, as expectativas eram altas. Sou um grande fã de punk, screamo e afins, por isso, ska-core era algo novo para mim, já ouvia algum ska é certo, mas nunca me dei ao trabalho de ouvir um álbum inteiro duma banda deste tipo. Muitas vezes, as pessoas queixam-se que certas bandas gravam álbuns com músicas tão parecidas, que parecem uma faixa contínua sem músicas diferentes o suficiente para serem diferenciáveis. Ao longo das 9 faixas deste álbum tal não acontece, ok, tudo bem que o estilo gira muito à volta do ska, mas, por exemplo, duas das faixas mostram um lado mais agressivo, falo de Take My Own Soul, uma mistura muita positiva entre punk e ska, com uns palm mutings e uns grooves ska deliciosos e Gui First, com brutas guitarras e umas vocais bem transportadas do estilo ska para o mais agressivo do punk-rock. Todo o álbum é pautado por um estilo musical bem disposto e com muito boas vibrações. O maior exemplo disso é o primeiro single deste álbum, On The River, que a par de Girl compõe a dupla de músicas mais calmas do cd. Adoro a On The River, passo os dias a cantarolar o refrão, tem muita nível, muito bem construída e que deixa o people aqui do meu guêtto totalmente fora de si, digo fora de si, porque atrás das grades é difícil estar fora seja de que sítio for. A Hope Youre Not Recording Me é aquela música que muitas bandas gostariam mesmo de ter como primeiro single, simplesmente domina, para além de ficar no ouvido é realmente muito boa, é a perfeita mistura entre a rockalhada e o ska, conquista-nos logo no início com um pequeno solo de guitarra que marca logo o tom desta música, deixando antever boas coisas. A Chillin tem um início que me faz querer dançar o vira, e um fim que me faz querer saltar para o mosh. Tal como esta, a Ma Kassoa, a Think Twice e a So Long apresentam uma bela mistura de rock com ska, mostrando com facilidade a destreza por eles apresentada para misturar com sucesso as duas ondas tão diferentes. 2Tone contém ainda um pequeno bónus, na forma de uma faixa adicional. Não posso deixar de enviar um fat props aos Humble devido aos seus talentos vocais, tanto o Ângelo, que parece dar um tom jamaicano à voz nos momentos ska, e que de um momento para o outro a altera totalmente para cantar com um tom mais agressivo, como aos restantes membros que fazem back-vocals bem esgalhadas e com cenas muita manhosas, acreditem que se ouvirem o albúm vão perceber o que quero dizer, apresentam grande acerto e vozes muito boas. É de salientar ainda a bela apresentação que 2Tone tem, está mesmo impec, só pelo aspecto apetece comprar. De louvar é também a aposta que a Editora Graphonola fez nos Humble, ajudando-os a conseguir gravar um registo musical com muita qualidade e com grande apresentação.
Banda: Humble Voz e Guitarra: Ângelo Silva Baixo e Voz: Tito Guitarra e Voz: Filipe Bateria e Voz: Nuno Silva Album: Humble - 2Tone 1 Hope Youre Not Recording Me 2 Chillin 3 Ma Kassoa (The One) 4 Think Twice 5 Girl 6 So Long 7 On The River 8 Take My Own Soul 9 Gui First Site: http://humblestyle.com ou http://humble.pt.vu Hugo Janado - RádioFCT | |||||||
Lazer | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Editorial | ||||
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Olá a todos! Bem vindos a mais um ano, mais umas disciplinas, mais Faculdade, mais FaCTus. É verdade o FaCTus com esta edição faz um ano. Um ano com 4 edições e participações em várias actividades na Faculdade, um ano em que temos estado a melhorar e sempre a tentar dar o máximo de informação possível. Com este propósito em mente o FaCTus e o News@MoodleFCTUNL fizeram uma parceria para se tentar criar um canal central de notícias da faculdade, neste momento já se pode ver o princípio do que está para vir, no entanto mais está no horizonte, estejam atentos a http://moodle.fct.unl.pt/news. Nesta edição, por motivos óbvios, centrada na semana do caloiro e suas actividades, falamos do desfile do caloiro e da festa do caloiro. Fazemos uma revisão do que foi o inicio do ano lectivo para os que já cá estavam. Falamos das esculturas que embelezam a nossa faculdade desde o inicio de Agosto, falamos também do Metro do Sul do Tejo que deve estar por aí aparecer e finalmente falamos também do concurso de programação NovaIdeiaCup '06. Gostaria de voltar a afirmar que gostaríamos de ter a tua colaboração no FaCTus, por isso, se gostas da área do FaCTus entra em contacto connosco. Bom começo de ano lectivo. | ||||
Encontro Nacional de Direcções Associativas ENDA | ||||
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No mês de Setembro, mais precisamente no fim-de-semana de 22 a 24, houve lugar a um Encontro Nacional de Direcções Associativas - ENDA, que decorreu na Universidade do Algarve a cargo da Associação Académica da mesma (AAUAlg). O objectivo dos ENDAs é de definir estratégias conjuntas sobre o modo de defender os melhores interesses dos alunos do Ensino Superior e Politécnico. Por exemplo, os dias de Luta Nacional e Manifestações costumam ser decididos nos ENDAs, aliás a AEFCT em Dezembro de 2004 foi anfitriã de um ENDA, tendo participado oficialmente em algumas das manifestações subsequentes. Neste ENDA, que contou com a participação da AEFCT pelo seu representante João Pina responsável pela Área de Intervenção Académica da AEFCT, foram aprovadas algumas moções de interesse, a saber:
Estas moções vêm de encontro ao que já é sabido, alguma coisa não vai bem no Ensino Superior, caso contrário não haveria lugar a que textos como o que vamos apresentar, que serve de base á moção da Associação Académica de Coimbra: Todos os anos o movimento associativo Português depara-se com várias alterações ao sistema de Ensino Superior em Portugal. Alterações que têm mantido uma linha de desresponsabilização política e financeira do Estado face às diferentes instituições. Este início de ano lectivo não foi excepção. Os motivos de preocupação são vários:
E tu? Achas que tudo vai bem? Qual é a tua opinião sobre o assunto? Porque não aproveitas o Dia de Alerta Nacional, esta quinta-feira dia 19 e dizes o que pensas, aproveita os meios que tens ao teu dispor: o fórum da Faculdade, o fórum do News@MoodleFCTUNL, o fórum do FaCTus, etc. Diz o que achas, participa. Nota: Podes encontrar mais informações sobre o ENDA em http://www.aaualg.pt/enda/ ou então podes dirigir-te à tua Associação de Estudantes e perguntar directamente ao representante da AEFCT nos ENDAS. | ||||
Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo | ||||
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Já anteriormente te falámos na Rede Metropolitana de Transportes Públicos e na importância que os metropolitanos ligeiros de superfície têm no combate ao aumento do uso do transporte individual. Desta vez, falaremos do Metro Sul do Tejo, que passará mesmo aqui ao pé da FCT e também servirá os FCTenses, em particular os que moram na margem sul. Este tipo de transporte público está a ser adoptado pela maioria das cidades europeias de média dimensão. Caracterizado por ser rápido, confortável, seguro, silencioso, com baixos custos, amigo do ambiente e dispondo de vias próprias para circular (o que reduz o tempo de viagem), o MST terá articulação com as várias redes de transportes públicos urbanos e inter-urbanos, aumentando a mobilidade de milhares de pessoas que têm de se deslocar entre os concelhos da margem sul e Lisboa. Estará equipado com carruagens de ultima geração e fará o trajecto entre Pragal e Corroios em apenas 15 minutos. No mapa seguinte podemos ver o Traçado previsto do Metro. Apesar das qualidades que este equipamento tem, das dificuldades ao nível dos transportes públicos com que a população se depara todos os dias, e do facto que com esta obra se irá melhorar os transportes na margem sul, melhorar a qualidade ambiental dos concelhos onde se insere, criar novos espaços pedonais e para a circulação de bicicletas e ainda novos espaços verdes públicos, reordenar o estacionamento e a circulação automóvel e modernizar as redes de infra-estruturas não viárias (água, saneamento, gás, electricidade, telefones, semáforos, TV cabo) afectadas pela construção do MST, as obras encontram-se paradas. Chegou-se a um impasse, devido fundamentalmente a dois factores. Por um lado, mesmo aqui ao pé da FCT foram encontrados vestígios arqueológicos e já se sabe como é quando isto acontece, pois os estudos demoram tempo e estamos a falar da nossa história. Por outro, e tratando-se esta obra de um consorcio entre as Autarquias da Margem Sul, nesta primeira fase a Câmara de Almada, e o Governo, este ultimo não disponibilizou ainda a verba para o prosseguimento das obras. Inclusive alega que a Câmara não disponibiliza terrenos para a construção, nomeadamente no troço entre Almada e Cacilhas, quando é a própria concessionária chefiada pelo governo que não envia as plantas para a Autarquia, a fim de serem cedidos os terrenos (in Diário de Noticias, Quarta, 24 de Maio de 2006). Mas apesar dos atrasos, as partes envolvidas têm tentado chegar a um acordo, esperando-se para o primeiro trimestre de 2007 o inicio da circulação de um transporte que irá ajudar, e em muito, os Estudantes a chegarem ao Campus da FCT. Objectivos do Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo:
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Inicio do Ano Lectivo 2006/2007 | ||||
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Depois de umas merecidas férias e de um mês de Agosto que esperamos que tenha sido muito agitado e divertido para todos, eis que chegou Setembro e um novo Ano Lectivo, este, em especial, deveras importante. Bolonha entrou em vigor e agora podemos ver finalmente se as vantagens compensam as desvantagens, se os novos planos curriculares serão cumpridos, já que têm aparecido cadeiras para nos inscrever de anos anteriores ao nosso e que antes não existiam, e se, com Bolonha, pagaremos mais para ter a mesma formação de antes. Relembramos que o Mestrado Bolonha, na prática, corresponde às antigas Licenciaturas, pois os currículos não alteraram muito, apesar de alterações de nomenclatura de cadeiras ou junções, mas no essencial, a formação é sensivelmente a mesma. A diferença, clara está, é no modo de financiamento do 2º ciclo, estando todos nós à espera da decisão do Governo. Porque uma Licenciatura de 3 anos, no caso de uma Engenharia, não é o mesmo que as antigas licenciaturas de 5 anos, reconhecidas pela Ordem. Se estás a estudar para Engenheiro, relembramos-te que para a Ordem te reconhecer como tal, tens que ter sempre uma formação de 5 anos, ou mais especificamente os equivalentes 300 ECTS, o que, com o novo regime de financiamento do 2º ciclo, poderá implicar um gravíssimo aumento dos custos, já que em princípio não haverá tecto máximo para as propinas aplicadas ficando o mesmo ao critério dos estabelecimentos de ensino. Portanto, em relação a Bolonha, aconselhamos-te a que analises se, de facto, é benéfico, e que ajudes à discussão do mesmo. Apesar de entrar agora em vigor, nada é irreversível, se alguma coisa no teu curso não está bem, deves falar com o responsável da tua licenciatura e/ou a tua Comissão Pedagógica para se poder rectificar a situação. Relembramos-te ainda que no nosso número 2 publicámos entrevistas com várias Comissões Pedagógicas , onde se resume o que estava previsto acontecer a cada Licenciatura, tendo em conta as informações disponíveis na altura. Em caso de dúvidas, lembra-te, contacta a tua CP. Bolonha à parte, chegámos à faculdade e demos de caras com confessionários no primeiro andar do Departamental, imobiliário esse que não é adequado ao tipo de estudo que se pratica nesse espaço, caracterizado por ser mais de grupo. E na cantina, este Inverno que aí vem, continuará a chover, por isso compra já o teu Guarda-Chuvas PROPINEX. Por falar em Propinas, lá voltaram a aumentar, desta vez mais 20, para 920, com a possibilidade de se poupar 5% se se fizer o pagamento integral das mesmas. Não devemos agora baixar os braços, porque a Lei de Financiamento do Ensino Superior tem mesmo que desaparecer das nossas vidas. E atenção: desaparecendo esta, não podemos deixar que, ao abrigo de Bolonha, venha uma ainda pior. Para agravar ainda mais todos estes problemas e incertezas, este ano as inscrições para os turnos práticos foram no passado dia 15 de Setembro, e os sorteios decorreram entre ontem e hoje, os problemas são os do costume, o servidor diz adeus durante a altura do sorteio, o que, convém dizer, é chato para quem quer estar em cima do acontecimento, motivo pelo qual se imagina que as inscrições este ano passaram a ser só um dia, o pessoal está sempre em cima do acontecimento. Fora isso notaram-se algumas questões com as diferenças entre as expectativas de alguns professores para o número de inscritos num dada disciplina de transição e o número real de inscritos, o que em alguns casos originou turnos práticos a menos. Outras disciplinas desaparecem mágicamente dos horários e aparecem no CLIP como inscrição adiada. Claro que como não poderia deixar também de ser, houve assim alguns soluços nas pré-inscrições, por exemplo a data inicialmente indicada ter sido adiada, e as constantes alterações nas disciplinas obrigatórias, obrigatórias atrasadas, opcionais e restantes, as constantes adaptações do CLIP aos planos curriculares dos cursos, mas sinceramente há que admitir, não seria um novo ano lectivo como deve ser se não fossem estas pequenas coisas para lhe dar colorido. Numa nota claramente positiva, a nova biblioteca finalmente abriu, já não era sem tempo. Esperemos que a FCT tenha ganho um grande equipamento do qual se possa orgulhar. Nós acreditamos sinceramente que sim. E pronto, bom ano lectivo e esperemos que leias sempre o FaCTus. | ||||
Núcleo de Cinema | ||||
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Fomos falar com o João Carias do Núcleo de Cinema sobre as actividades do núcleo, neste novo ano que se avizinha, aqui fica o que descobrimos: Miguel: Como correu a semana do caloiro para o Núcleo de Cinema? Tiveram três filmes em exibição (O Castelo Andante, Superman Returns e Match Point), como foi a adesão por parte do público? João: A adesão no geral foi mediana, extremamente positiva n'"O Castelo Andante", dado que dava o SLB nesse dia; A película "Superman Returns" teve uma adesão abaixo do esperado, para um filme que estreou há um mês nas salas de cinema em Portugal. Tivemos problemas de som durante a projecção do "Superman Returns", devido a uma incompatibilidade da banda magnética sonora (dolby digital) da fita com a nossa máquina de projecção, tal não deve suceder novamente porque vamos ter isso em conta quando alugarmos outras fitas. Finalmente, o Match Point teve uma adesão razoável, talvez um pouco fraca, tendo em conta a qualidade do filme. Miguel: Ainda no âmbito da Semana do Caloiro o Núcleo de Cinema participou na Tenda dos Núcleos, com a projecção do Baraka no tecto da tenda, como avalias essa participação? João: Projectámos o Baraka durante um dos sets, era suposto termos tido dois projectores, isso daria para o VJ e para os filmes e clips que o NC ia passar, mas só nos arranjaram um por isso tivemos que dividir o projector, até ao set dos I&I foi Baraka e a partir daí foi VJ'ing. Resumindo foi uma participação porreira mas pecou pela falta de um projector. Miguel: Neste novo ano o Núcleo de Cinema tem mais cinema preparado? Já sabem qual vai ser a próxima exibição e mais ou menos quando? João: "Este ano, o Núcleo de Cinema vai PARTIR TUDO". Tivemos filme, quarta-feira, dia 4 de Outubro com a exibição do Kiss Kiss, Bang Bang, no dia 11, vai ser exibido o Syriana. Em principio vamos ter cinema todas as semanas, nalgumas semanas vão ser ciclos temáticos. Já confirmados estão os ciclos: - Volta ao Mundo da Animação em 4 dias (23 a 27 de Outubro) com a exibição de Les Triplettes de Belleville [França], Inosensu: Kôkaku kidôtai (Ghost in the Shell 2: Innocence) [Japão], Ice Age 2 [EUA] e Wallace & Gromit in The Curse of the Were-Rabbit [Reino-Unido]. - Halloween (30 de Outubro a 3 de Novembro) com a exibição de Saw II, Hostel, The Hills Have Eyes e Scary Movie 4. Por confirmar está ainda um ciclo Documental. Na semana de 6 a 10 de Novembro vai ser a Semana do Aniversário do Núcleo de Cinema (10 anos), em que pretendemos passar fitas todos os dias (menos sexta-feira). Miguel: Se tivesses de aconselhar um filme aos nossos leitores, um filme daqueles mesmo essenciais, qual seria? E porque? João: Aconselharia o Good Night and Good Luck, realizado pelo George Clooney, um filme essencial de 2005 (que o NC vai exibir ainda este semestre), porque é um filme incisivo, directo, brilhantemente executado, trata de um tema dos anos 50 mas que é ao mesmo tempo surpreendentemente actual e o David Strathairn faz um papel magnifico. Como podem ver este ano reserva-nos muitas e boas exibições de cinema, aqui mesmo na nossa Faculdade. Se quiserem entrar em contacto com o Núcleo de Cinema ou quem sabe participar no núcleo, podem-no fazer pelos seguintes modos: cinema@fct.unl.pt ou http://cinema.fct.unl.pt . | ||||
Third Eye Blind | ||||
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Critíca musical por: Hugo "Janado" - RádioFCT Após três críticas, e já estando uma beca farto do formato, decidi seguir por uma via diferente desta vez. Em vez de criticar ou dar-vos a conhecer um álbum de uma banda de origem Portuguesa, vou apresentar-vos à minha banda favorita. O seu nome é Third Eye Blind, e ao contrário do que muitos de vocês poderão estar a pensar, o nome não se refere ao cú, provém sim da ideia metafísica dum olho mental, algo que o vocalista e fundador da banda, leu num livro. A banda conheceu o tão desejado sucesso no longínquo ano de 1997, mas tudo começou uns anos antes. Stephen Jenkins, após licenciar-se em Inglês pela Universidade de Berkley na Califórnia, decidiu continuar com a sua carreira musical, iniciada em Inglaterra, de onde é originário, pela zona de São Francisco a tocar em bares. Durante quatro anos vagueou entre bandas locais, até que decidiu finalmente levar uma carreira a solo. Pouco tempo após esta decisão formou uma banda, que apenas começou a ter a forma que hoje se conhece quando o baixista da banda Fungo Mungo Arion Salazar (de origens portuguesas) se juntou a Stephen. Num dos concertos nocturnos, num dos poucos bares de São Francisco, um ex-aluno de Joe Satriani, Kevin Cadogan, conhecido pela sua experimentação com bandas do norte da Califórnia de punk e ska, apresentou-se a Jenkins. Tal apresentação levou a que se juntasse à banda e que trouxesse com ele o ex-baterista dos Counting Crows, Brad Hargreaves. A banda estava formada, agora faltava conseguir o tão desejado contracto discográfico. Após as demos criadas em 1993, 1994 e 1995 a banda começou realmente a ter muita atenção aquando do trabalho de produção efectuado por Jenkins para a cover dos Braids' da música Bohemian Rhapsody dos Queen. A juntar a toda esta atenção, existiam muitos fãs que seguiam religiosamente a banda, devido a todos os concertos dados na zona de São Francisco. Por esta altura a sua demo de 14 músicas já atraía das maiores empresas discográficas do mundo. Em Abril de 1996 os Oasis iam actuar no Civic Auditorium de São Francisco, os Third Eye conseguiram ocupar o lugar de banda de abertura. Após a boa performance em palco conseguiram o tão desejado acordo discográfico com a Elektra (a empresa discográfica, e não a heroína de B.D.). Na primavera de 1997 foi lançado Third Eye Blind, álbum auto-intitulado que teve como primeiro single Semi-Charmed Life, música vista como muito pop, mas que na realidade fala sobre a cultura em São Francisco e do muito uso de Metadona. Foi com esta música que tomei conhecimento da banda, no ano de 1999. Estava nos cinemas do Cascais Shopping a ver o American Pie com o meu irmão e amigos dele. Quando começou o genérico final comecei a ouvir-se esta música. Não fazia ideia de quem eram, até que um amigo meu me disse. Durante o Verão de 2000, altura em que comprei o álbum, nada mais. Adquiri-o por causa da Semi-Charmed Life, mas com o passar do tempo deparei-me com umas malhas brutais, e que são das melhores músicas que já ouvi (esta é a altura em que muita gente dirá, é natural, não deves ter ouvido mais nada para além deles, se ao menos fosse a Banda do Casaco ainda se compreendia), como a Jumper, Losing a Whole Year, I Want You, Graduate (deve-vos dizer muito esta música), Narcolepsy (esta também deve significar algo para os alunos das Análises), God of Wine (sem comentários), Motorcycle Drive By e Hows It Going To Be. É o melhor CD da banda que com cerca de 6 milhões de discos vendidos se tornou também no seu álbum mais bem sucedido. Em 1999 seguiu-se Blue, um álbum mais experimental e dark, que não obteve o mesmo sucesso que o anterior, vendendo 2 milhões de cópias. O álbum foi gravado durante 6 meses nos estúdios de som Skywalker, sem que por nenhuma vez os 4 membros da banda se encontrassem ao mesmo tempo em gravações, o que não ajudou aos melhores resultados possíveis. Músicas como Wounded (a favorita de Jenkins), 10 Days Late (que parece falar de uma gravidez indesejada), Slow Motion (música com uma letra brilhante), Deep Inside of You (que aparece no filme Me, Myself & Irene), e Never Let You Go marcaram o passo de Blue. Durante a tour mundial para promoção do álbum, no início de 2000, devido a divergências, Kevin Cadogan foi expulso da banda por votação unânime dos restantes membros, dando-se assim início a um caso em tribunal que levou ao pagamento de uma soma bastante avultada, pensa-se, por parte da banda a Cadogan. Sem guitarrista principal, os 3EB voltaram-se para Tony Fredianelli, um dos seus primeiros guitarristas. Com o fim da tour, a banda decidiu fazer uma pausa, que coincidiu com a construção dum estúdio totalmente novo para a banda, onde iria ser gravado Out of the Vein, o terceiro álbum. Foi lançado em 2003, e foi um fracasso descomunal, vendendo apenas 250 mil cópias. Este fracasso deriva de pela mesma altura a sua editora estar a ser absorvida pela Atlantic Records, não sendo a banda uma prioridade. Como tal, não ouve promoção adequada, apesar de ter sido considerado por muitos como o melhor disco da banda. Estamos em 2006, acabou de ser lançado A Collection, que é um best of da banda. Espera-se para 2007 um novo álbum. Só por curiosidade, Stephan Jenkins já namorou Charlize Theron e actualmente petisca a menina Vanessa Carlton. Nome: Third Eye Blind Editora: Elektra Data de Edição: 8 de Abril de 1997 1- "Losing A Whole Year" 3:21 2 - "Narcolepsy" 3:49 3 - "Semi-Charmed Life" 4:29 4 - "Jumper" 4:33 5 - "Graduate" 3:10 6 - "How's It Going to Be" 4:14 7 - "Thanks A Lot" 4:58 8 - "Burning Man" 3:00 9 - "Good For You" 3:52 10 - "London" 3:07 11 - "I Want You" 4:29 12 - "The Background" 4:57 13 - "Motorcycle Drive By" 4:23 14 - "God Of Wine" 5:18 Nome: Blue Editora: Elektra Data de Edição: 23 de Novembro de 1999 1 - "Anything" 2:00 2 - "Wounded" 4:51 3 - "10 Days Late" 3:05 4 - "Never Let You Go" 3:57 5 - "Deep Inside of You" 4:10 6 - "1000 Julys" 3:53 7 - "An Ode to Maybe" 2:36 8 - "The Red Summer Sun" 5:25 9 - "Camouflage" 4:35 10 - "Farther" 4:01 11 - "Slow Motion" 5:07 12 - "Darkness" 5:47 13 - "Darwin" 8:32 Nome: Out of the Vein Editora: Elektra Data de Edição: 13 de Maio de 2003 1 - "Faster" 3:32 2 - "Blinded" 4:22 3 - "Forget Myself" 4:13 4 - "Danger" 3:12 5 - "Crystal Baller" 4:15 6 - "My Hit and Run" 4:22 7 - "Misfits" 4:19 8 - "Can't Get Away" 3:46 9 - "Wake for Young Souls" 4:37 10 - "Palm Reader" 4:54 11 - "Self Righteous" 6:18 12 - "Company" 3:54 13 - "Good Man" / "Another Life" (faixa secreta) 9:24 Nome: A Collection Editora: Rhino Records Data de Edição: 2006 1 - Semi-Charmed Life 2 - Losing A Whole Year 3 - How's It Going To Be 4 Jumper 5 Graduate 7 - Never Let You Go 8 - Deep Inside Of You 9 - 10 Days Late 10 Blinded 11 - Crystal Baller 12 - Forget Myself 13 - Can't Get Away 14 - MotorCycle Driveby 15 - My Time In Exile 16 - Palm Reader 17 - Tattoo Of The Sun 18 Wounded 19 - God Of Wine 20 - Slow Motion http://www.3eb.com/ Hugo Janado RádioFCT | ||||