Artigos
Podem ver aqui os artigos que compõem cada edição, pesquisáveis e comentáveis.
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III Fórum da Química | ||||||||||||
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Inicio do Ano Lectivo 2006/2007 | ||||
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Depois de umas merecidas férias e de um mês de Agosto que esperamos que tenha sido muito agitado e divertido para todos, eis que chegou Setembro e um novo Ano Lectivo, este, em especial, deveras importante. Bolonha entrou em vigor e agora podemos ver finalmente se as vantagens compensam as desvantagens, se os novos planos curriculares serão cumpridos, já que têm aparecido cadeiras para nos inscrever de anos anteriores ao nosso e que antes não existiam, e se, com Bolonha, pagaremos mais para ter a mesma formação de antes. Relembramos que o Mestrado Bolonha, na prática, corresponde às antigas Licenciaturas, pois os currículos não alteraram muito, apesar de alterações de nomenclatura de cadeiras ou junções, mas no essencial, a formação é sensivelmente a mesma. A diferença, clara está, é no modo de financiamento do 2º ciclo, estando todos nós à espera da decisão do Governo. Porque uma Licenciatura de 3 anos, no caso de uma Engenharia, não é o mesmo que as antigas licenciaturas de 5 anos, reconhecidas pela Ordem. Se estás a estudar para Engenheiro, relembramos-te que para a Ordem te reconhecer como tal, tens que ter sempre uma formação de 5 anos, ou mais especificamente os equivalentes 300 ECTS, o que, com o novo regime de financiamento do 2º ciclo, poderá implicar um gravíssimo aumento dos custos, já que em princípio não haverá tecto máximo para as propinas aplicadas ficando o mesmo ao critério dos estabelecimentos de ensino. Portanto, em relação a Bolonha, aconselhamos-te a que analises se, de facto, é benéfico, e que ajudes à discussão do mesmo. Apesar de entrar agora em vigor, nada é irreversível, se alguma coisa no teu curso não está bem, deves falar com o responsável da tua licenciatura e/ou a tua Comissão Pedagógica para se poder rectificar a situação. Relembramos-te ainda que no nosso número 2 publicámos entrevistas com várias Comissões Pedagógicas ![]() Bolonha à parte, chegámos à faculdade e demos de caras com confessionários no primeiro andar do Departamental, imobiliário esse que não é adequado ao tipo de estudo que se pratica nesse espaço, caracterizado por ser mais de grupo. E na cantina, este Inverno que aí vem, continuará a chover, por isso compra já o teu Guarda-Chuvas PROPINEX. Por falar em Propinas, lá voltaram a aumentar, desta vez mais 20, para 920, com a possibilidade de se poupar 5% se se fizer o pagamento integral das mesmas. Não devemos agora baixar os braços, porque a Lei de Financiamento do Ensino Superior tem mesmo que desaparecer das nossas vidas. E atenção: desaparecendo esta, não podemos deixar que, ao abrigo de Bolonha, venha uma ainda pior. Para agravar ainda mais todos estes problemas e incertezas, este ano as inscrições para os turnos práticos foram no passado dia 15 de Setembro, e os sorteios decorreram entre ontem e hoje, os problemas são os do costume, o servidor diz adeus durante a altura do sorteio, o que, convém dizer, é chato para quem quer estar em cima do acontecimento, motivo pelo qual se imagina que as inscrições este ano passaram a ser só um dia, o pessoal está sempre em cima do acontecimento. Fora isso notaram-se algumas questões com as diferenças entre as expectativas de alguns professores para o número de inscritos num dada disciplina de transição e o número real de inscritos, o que em alguns casos originou turnos práticos a menos. Outras disciplinas desaparecem mágicamente dos horários e aparecem no CLIP como inscrição adiada. Claro que como não poderia deixar também de ser, houve assim alguns soluços nas pré-inscrições, por exemplo a data inicialmente indicada ter sido adiada, e as constantes alterações nas disciplinas obrigatórias, obrigatórias atrasadas, opcionais e restantes, as constantes adaptações do CLIP aos planos curriculares dos cursos, mas sinceramente há que admitir, não seria um novo ano lectivo como deve ser se não fossem estas pequenas coisas para lhe dar colorido. Numa nota claramente positiva, a nova biblioteca finalmente abriu, já não era sem tempo. Esperemos que a FCT tenha ganho um grande equipamento do qual se possa orgulhar. Nós acreditamos sinceramente que sim. E pronto, bom ano lectivo e esperemos que leias sempre o FaCTus. | ||||
Inscrições 2005/06 | ||||
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![]() ![]() Começou um novo Ano Lectivo, começaram as já rotineiras confusões. Mais uma vez, ao chegarmos a Setembro, somos confrontados com atrasos nas Inscrições Anuais, que provocaram, por acréscimo, atrasos na saída dos Horários. E de quem é a culpa? É do Sistema de Inscrições novo, o já mal amado CLIP. Mas será que foi somente por culpa do CLIP? Ou não haverá primeiro razões mais profundas da falha grave que ocorre na FCT, em relação ao inicio do Ano Lectivo? Mas como aos alunos, no geral, a resposta foi A Culpa é do Sistema. Começemos por aí, o CLIP é uma interface WEB para sistema de informação da faculdade, sucessor do MIAU, sendo que o MIAU foi implementado nos anos de 1999-2000, feito a pensar nas necessidades administrativas da altura, em Junho de 2005, a equipa do CLIP começou a trabalhar no mesmo, ou seja começou-se a penosa tarefa de converter informação do MIAU para o CLIP, este processo alongou-se mais do que o necessário, devido a complicações inerentes a uma tal mudança, supomos que o principal motivo para se ter alterado o sistema , terá sido devido à implementação das regras de Bolonha, já que possivelmente seria mais producente criar de raíz um sistema novo do que alterar um que tinha algumas limitações, como é o caso do MIAU. O grande problema desta transição do MIAU para o CLIP, foi que ela não estava pronta na altura das inscrições 2005/06, já que as mesmas tinham sido marcadas para dia 1 de Setembro, e no entanto devido a problemas com a transição essas datas tiveram de ser alteradas para o final do dia 7 de Setembro, com as inscrições nos turnos práticos dia 9, estas alterações trouxeram transtornos a muitos estudantes, mas a principal causa de transtornos foram os sorteios dos turnos práticos dia 13 de Setembro, sendo o problema as aulas terem começado dia 12, o que trouxe alguns inconvenientes para as cadeiras com turnos práticos nessa semana de 12 a 16 de Setembro. Houve também a questão das precedências nas inscrições, em que alunos com cadeiras feitas, não se puderam inscrever noutras que dependiam delas, devido a não terem sido feitas correctamente as devidas equivalências no sistema. No entanto há coisas que não mudam quer se trate do MIAU ou do CLIP, quando a procura aumenta, não há servidor que aguente tanta carga. Num mundo em que se têm de equilibrar necessidades e custos, não é rentável aumentar a largura de banda por causa de sensivelmente duas ocasiões por ano, não deixa no entanto de ser muito chato não conseguir inscrever nas disciplinas porque não se consegue aceder ao sistema. Ora, como a culpa não é só do Sistema, torna-se necessário clarificar as reais razões que levaram à barafunda. Em primeiro lugar, em praticamente todos os cursos, sendo mais evidente na Licenciatura em Engenharia do Ambiente, é ano de transição no plano curricular, devido ao Processo de Bolonha. Como o dito Processo nunca foi verdadeiramente explicado e debatido com os estudantes, como tiveram um ano em que não houve conversão de Unidades de Créditos (UC) para ECTSs, contrariando aquilo que os alunos tinham decidido em AGA em Setembro de 2004 e o Concelho Directivo aprovou (todos nós sabemos de cadeiras que, constantemente, lhe são baixados ou aumentados o seu valor em ECTSs), como houve atropelos aos planos de transição (como está a ocorrer em Ambiente), como andam todos pela raíz dos cabelos, tudo isto tinha que meter água. É urgente que os alunos sejam esclarecidos. O Processo de Bolonha já entrou, mas nada é irreversível. O Processo tem que ser esclarecido e debatido efectivamente. As transições para ECTSs têm que ser claras. Os Planos de Transição das Licenciaturas não podem ser alterados a meio do jogo. O CLIP tem que ser eficiente e não um sistema feito em cima do joelho. Esperamos, sinceramente, que as coisas tomem um rumo certo. Nós, alunos da FCT, queremos uma faculdade da qual nos possamos orgulhar. Notas: Foi enviado um e-mail ao Prof. Lampreia para ver se ele podia responder a umas perguntas sobre o CLIP e as inscrições, estamos ainda à espera de uma resposta. Foi enviado um e-mail ao apoio do CLIP com um set idêntico de questões (ligeiramente adaptadas para, esse e-mail foi prontamente encaminhado pela equipa do CLIP para o Prof. António Porto do D.I., pelo qual agradecemos à equipa do CLIP, estamos também à espera de resposta neste caso, no entanto este terá sido enviado para o Prof. António Porto, demasiado em cima da data de edição do FaCTus, por isso era de esperar que ainda não tivéssemos obtido resposta. Quando obtivermos resposta de alguma destas partes, elas iram ser incluídas no F@CTus. Ao que parece, nenhum dos campus da U.N.L. têm um sistema comum de gestão de alunos, sendo que por exemplo o equivalente ao CLIP na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas é o Sophia, desenvolvido pelo Gabinete de Investigação e de Projecto em Sistemas de Informação (GIPSI), da Universidade Católica. Update: Após uma conversa por e-mail com o Prof. Lampreia, chegou-se à conclusão que a morada de e-mail para onde foi enviado o pedido de colaboração do FaCTus, embora esteja atribuida ao Professor, não é o contacto de e-mail do professor, como tal, o Professor, estaria erradamente associado a uma falta de educação ao não ter respondido ao mesmo e-mail, o que não se verificou na verdade, tratando-se de um mal entendido. Pelo qual pedidos desculpas ao Prof. Lampreia. | ||||
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NJS e X-FCT
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Passatempo Numa rua existem 5 casas de várias cores. Os seus moradores, todos estudantes de diferentes cursos da FCT, têm gostos diferentes no que diz respeito a jogos e animais de estimação. O NJS e o Factus conseguiram obter algumas informações sobre esta rua. Consegues descobrir quem mora em cada casa, qual o seu curso e restantes preferências? ![]()
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![]() Ballast, Cluedo, Magic, Mindtrap, Monopolio, Pylos, Scrabble, Settlers, Tabu, Trivial, Uno, ?
Encontra as onze palavras listadas e descobre ainda a palavra escondida. São nomes de jogos de tabuleiro/sociedade que existem no NJS. Nome: _____________________________________________ ___________________________________________________ Contacto:___________________________________________ ____________________________________________________ De todas as respostas certas será sorteada uma, a premiar com um Starter do jogo de Miniaturas Star Wars. O resultado do sorteio poderá ser consultado na sala do NJS ou no próximo número do FaCTus. | ||||
Lei Quadro da Água | ||||
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Como todos sabemos, ao ver as notícias, ao falar com agricultores, ao ver o nível dos rios, ou a recordarmos-nos do número de vezes que foi preciso sair de casa sem guarda-chuva, que Portugal está neste momento numa situação de seca grave. Este foi o ano mais seco dos últimos 25 anos e como consequência existem já muitos concelhos que têm de recorrer a auto-tanques para abastecimento público. Prevêem-se quedas de mais de 50% na produção agrícola, e o gado já está sem pastagens um muitos pontos do País. Esta situação faz-nos pensar na real importância da água, como nem sempre está acessível, como não é um recurso ilimitado, e que têm de ser preservado e sobretudo bem distribuído. Existe muita coisa a mudar, a começar pela redução dos consumos de cada um de nós, mas é na agricultura (Sector que consume 87% da água em Portugal) onde se tem de fazer um maior investimento de forma a utilizar-se equipamento e técnicas mais adequadas, de forma a evitar o desperdício. Por outro lado, também era recomendável uma revisão da estratégia agrícola portuguesa, de forma a reduzir as culturas que necessitam de muita água. (Ex: Milho que é cultivado por ser subsidiado pela UE) Paralelamente a esta situação, foi discutida, no dia 29 de Setembro, a nova (e confusa) lei-quadro da Água. Foi um processo demorado que tem como objectivo transpor para Portugal, a directiva da Água da União Europeia estabelecida em 2003 (já são 2 anos de atraso) que descreve quais devem ser as linhas principais das leis a elaborar pelos estados membros sobre esta matéria. Muitos partidos políticos e ONG's contestaram a aparente pressa do Governo em aprovar a sua proposta, o que lhes deixou muito pouco tempo para a estudarem, tendo em conta que se trata de um tema tão importante para o País em termos sociais, ambientais e económicos. Também de espantar é a fraca divulgação destas novas alterações e consequente fraca participação pública A proposta do Governo traz de facto algumas alterações muito importantes e aparentemente vantajosas: Esta nova lei já tem em conta os custos ambientais e de escassez e vai introduzir as TRH taxas de recursos hídricos. Estas taxas, segundo o ministro do ambiente Francisco Nunes Correia, apenas vai afectar os grandes consumidores de água, ou seja, a grandes captações industriais e agrícolas. A sua aplicação será progressiva e os pequenos agricultores vão ficar isentos. Vão ser criadas 5 administrações das Bacias Hidrográfica, que estarão subordinadas à Autoridade Nacional da Água. Muitos partidos políticos, e organizações sociais e ambientais afirmam que esta nova legislação abre as portas ao interesse dos privados. Esta é de facto a grande polémica que gira em torno desta lei: a questão da privatização da água e do domínio público hídrico DPH (sim, porque permite que rios, portos e praias acabem nas mãos dos privados, por períodos de concessão extremamente longos). O Governo tenta assim, reduzir as despesas do Estado, entregando nas mãos de privados, a responsabilidade de gerir o abastecimento e o DPH. Ora estes privados gerem-se apenas por lógicas económicas em que o principal objectivo é o lucro (e portanto, seria óptimo que todos nós desperdiçássemos o mais possível), poderá também acontecer no que concerne à gestão da água é que onde quer que não dê lucro distribuir água simplesmente a mesma deixará de ser distribuída e o recurso essencial à vida deixará de estar disponível nesses locais... A legislação a única garantia de que a água será tratada, como recurso essencial que é, de que vão ser compridas todas as questões ambientais e que todos terão direitos iguais no acesso à água, é omissa nalgumas questões. Organizações como a Quercus e a LPN apontam graves lacunas na nova legislação. Entre essas lacunas estão o facto de não haver nenhuma referência à água como um produto não comercial, de permitir prazos de concessão muito alargados, de não haver um incentivo à poupança de água, de não estar esclarecida a articulação entre planos, instrumentos e programas e de permitir que entidades privadas tenham funções de licenciamento, cobrança de taxas e de fiscalização. Para além disso não se sabe como vão ser aplicadas no terreno medidas e práticas de conservação e desenvolvimento sustentável da água. Ainda que a legislação fosse perfeita, ao privatizar-se a distribuição de água, estamos imediatamente a colocar o lucro das empresas à frente do direito de todos terem água em quantidade e qualidade satisfatórias. A água, como um sector de extrema importância (e cada vez mais será assim), deve estar sobre a responsabilidade do Estado e este tem de se comprometer a protegê-la e a tratá-lo como merece um recurso da sua natureza. Notas: A directiva quadro da água (directiva 2000/60/CE de 23 de Outubro) é do ano 2000 e parte dela transposta para a legislação portuguesa pelo DL 243/2001, a parte que diz respeito à água para consumo humano e aos novos limites das concentrações dos diversos parâmetros que são aceites e as novas análises que devem ser feitas para garantir a qualidade desta água. | ||||