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Política

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 14:53
 
Texto de Opinião por: Luís Henriques

Este artigo não pretende definir exaustivamente Política; nem pretende caracterizá-la cientificamente. Com base em alguns princípios lineares, tentaremos defender uma aplicação prática com vista à resolução dos problemas dos cidadãos.
Política pode definir-se como a acção de governo das nações, tendo em conta as necessidades materiais e espirituais do Povo.
Para fundamentar a Política, os Homens têm criado Ideologias que definem os seus actos de forma mais ou menos flexível na gestão dos problemas nacionais. Uma Ideologia é, então, um sistema coerente de ideias criadas por um grupo, para servir as suas aspirações. Uma ideologia política é um sistema coerente de ideias criadas por um grupo, para fundamentar uma opinião sobre a melhor forma de organizar um Povo num Território.
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Actualmente, é com perturbação que vemos dois elementos, indissociáveis, separados: a Política e o Povo. À definição de Política é inerente a proximidade dos cidadãos, o conhecimento da sua vida, da sua mentalidade, das suas necessidades. A Política, tal como está aplicada à realidade, não só não conhece os cidadãos, como usa o seu especial poder de gestão para administrar determinadas relações com grupos restritos, numa troca de privilégios, que não conhece a igualdade inerente ao governo de um País.
Temos personificado a Política, mas sabemos que se move na direcção pretendida por Seres Humanos. Os quais parecem cada vez mais alheados e menos competentes, servindo-se dos mecanismos do Estado para servir interesses particulares.
Após esta constatação, queremos sugerir que os Homens que estão presentes nos vários órgãos do Estado, em especial nos governos central e local, deviam reunir um conjunto específico de qualidades. O amor ao Povo é absolutamente necessário um sentimento elevado é inerente a uma Política, devendo, por exemplo, pensar-se duas vezes antes de declarar guerra a outro País, ou manter um débil Serviço Nacional de Saúde; conhecer o povo com pormenor saber o fundamento das práticas quotidianas e tradicionais das pessoas ajuda a compreendê-las e a legislar sabiamente e com coerência, construindo um sistema jurídico lógico, convicto, seguro e verdadeiramente popular; estar presente e junto dos cidadãos a Política não é uma acção de gabinete; deve estar na cidade, no campo, junto dos ofícios, deve dialogar com todos, numa procura de conhecimento das pessoas e de actualização (pois a realidade modifica-se). Note-se que esta proximidade não é opressora, não é espionagem, nem viola a intimidade das pessoas ou a sua liberdade. É uma procura de soluções, desinteressada e de boa-fé.
Quanto à ideologia, deve conservar o seu lugar de suporte às acções políticas, mas com limites. Os Homens podem estar convictos, mas não podem ser fanáticos. As ideias e a realidade devem ser habilmente articuladas. Aquelas devem ser suficientemente flexíveis para, por um lado, alterar as realidades harmoniosa e coerentemente para melhor e para, por outro, nunca forçar o curso dos factos, com grande prejuízo para as pessoas.
Na prática, os Homens da Política não sairiam à rua somente na altura de campanhas eleitorais, mas frequentemente para observar e conhecer o objecto do seu governo, para compreender alguns limites da aplicação da lei em relação a certos costumes, para procurar efeitos da governação e suas falhas, para esclarecer as pessoas. E tudo isto se faria tão normalmente como qualquer outro acto de governo, sem, por exemplo, suscitar a curiosidade dos media, porque o direito a ser governado é, todos os dias, incumprido de forma desonesta.
 

R

RádioFCT

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 20:41
 
RádioFCT
Quando se fala em Rádio, todos pensam nas variadíssimas estações. Em música. Em locução. Todos pensamos nas aparelhagens que temos em casa, ou quando sintonizamos o rádio do carro, ou mesmo da net. Se esta é a tua ideia de Rádio, parabéns.

Porque não é a nossa.

Na RádioFCT, a única forma de mudares de estação é saíres da sala de convívio, porque de resto levas connosco desde as 10h até às 17h, 7 horas seguidas de música que não conheces, sem locução, e se por algum motivo estranho gostares assim da nossa Rádio, também não nos podes ouvir on-line; isto é, se a RádioFCT estivesse a funcionar. Ao menos não poderás dizer que não somos originais: a nossa Rádio consegue fazer menos barulho que a estática das frequências vazias.

Mas calma, como somos um bando de vendidos, estamos a reestruturar a RádioFCT. Estamos-nos a reorganizar e a arranjar as infra-estruturas, a adquirir novos equipamentos sonoros, a chegar a acordos de material promocional (álbuns e demos) com editoras discográficas, a entrar em contacto com Rádios já estabelecidas, a criar condições de modo a possibilitar a recepção de novos locutores - e também os da geração anterior old-school - no nosso projecto de Rádio on-line.

E só para que não penses que estamos metidos nisto por causa dos exames de Época Especial, organizamos um evento com o NuSI (Núcleo de Som e Imagem) chamado Cultural W8rm Up (http://www.cwu.no.sapo.pt/ Site), onde diferentes pessoas e núcleos pertencentes à FCT têm espaço para nos mostrarem um pouco de si, e do que fazem. É o Praça da Alegria da FCT.

Só neste semestre vamos organizar o 4º Cultural W8rm Up, no dia 11 de Novembro, na sala de convívio. No próximo semestre esperamos poder organizar mais dois ou três.

Fazer Rádio dá um gozo descomunal, e esperamos ter a RádioFCT de volta ao activo em moldes totalmente diferentes dos anteriores. Queremos criar uma verdadeira Rádio, capaz de manter as suas emissões com o máximo de qualidade possível. Vamos-te dar uma RádioFCT moderna, e será sem dúvida uma boa alternativa a tudo o resto que poderás ouvir em termos radiofónicos.

Informações complementares: A nossa "sede" é uma dispensa situada junto ao local onde se vendem as senhas do refeitório, frente aos lavatórios da cantina. Se precisares de qualquer tipo de esclarecimento, podes dar uso ao nosso email radiofct@gmail.com. Entretanto, o nosso site (http://radiofct.vir2.us Site) está quase pronto :)
 
RádioFCT : não se ouve, não se vê.

contacto: Hugo "Janado" Almeida
site: http://radiofct.vir2.us Site
email: radiofct@gmail.com
morada:
RádioFCT
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Associação de Estudantes
Monte de Caparica 2829-516
 

Residência Fraústo da Silva, uma casa longe de casa...

por Factus FCT - quinta-feira, 9 de novembro de 2006 às 13:44
 
A nossa F.C.T. tem uma população estudantil de cerca de 6000 alunos, mais aluno menos aluno, grande parte destes estudantes vêm todos os dias de suas casas até à Faculdade para terem a sua dose diária de aulas, até aqui tudo bem, é a vida da maior parte de nós.
Mas e os que moram excessivamente longe da F.C.T. e, no entanto, escolheram a F.C.T. para tirar os seus cursos, por exemplo, quem vem das ilhas dos Açores e da Madeira estudar cá, não pode simplesmente vir, todos os dias, de casa para a Faculdade. Que hipóteses é que esses estudantes têm?
A hipótese mais viável é, desde que respeitadas um certo número de condições, concorrer  ao alojamento na Residência Fraústo da Silva, aquele edifício avermelhado do outro lado da estrada do Edifício Departamental.
Existem bastantes vantagens, principalmente para alunos bolseiros, que têm na Residência uma possibilidade de estudar numa das melhores faculdades de ciências e tecnologias de Portugal, sem no entanto sobrecarregar excessivamente os rendimentos do seu agregado familiar, já que entre propinas, alimentação, transportes e estadia, uma faculdade mesmo pública está longe de ser gasto mensal leve para quem não pode suportar muito.
Residência Fraústo da Silva, uma casa longe de casa.
A Residência Fraústo da Silva, uma das três residências da U.N.L., tem capacidade para cerca de 200 estudantes, divididos entre quartos duplos e individuais, e tem neste momento a sua lotação praticamente esgotada, com alunos deslocados, bolseiros e de Erasmus.
O FaCTus fez uma visita à residência e falou com Luís Nunes da Comissão de Residentes, que é um organismo composto por 9 membros, democraticamente eleitos, que faz a ponte entre os residentes e os S.A.S., sem no entanto privar qualquer aluno de os contactar directamente.
Actualmente, sem qualquer vínculo oficial com os S.A.S., goza de uma boa relação com os mesmos e, segundo o que nos foi dito, está para breve a resolução desta situação, já que os S.A.S. da U.N.L. estão a ultimar a regulamentação da matéria para poder haver uma base comum no tratamento das três comissões de residentes da U.N.L..
Falámos sobre as condições na residência, que embora não sejam perfeitas, já que há sempre mais alguma coisa que se pode melhorar, são francamente boas, o que contribui para o bom ambiente que se vive na residência.
Há também que referir o local sossegado onde está inserida a residência, a segurança 24 horas, a bela vista para Lisboa que se tem das áreas de convívio, o circuito de manutenção da U.N.L. que está mesmo à porta e os 5 minutos a pé até à Faculdade.
Residência Fraústo da Silva, uma casa longe de casa.
A residência conta também com áreas de estudo e lazer, internet, que embora neste momento esteja com alguns problemas está à beira de voltar ao normal. Tem também festas e torneios, que servem tanto para divertimento, como, em alguns casos, para angariar verbas para substituir ou adquirir equipamentos em falta. Embora os S.A.S. tenham alguma dessa responsabilidade, o facto de ser a unidade orgânica da U.N.L. com menos dinheiro, a ser distribuído por todos os campus, significa que por vezes não é possível substituir equipamentos com a devida celeridade, situações essas em que o papel das comissões de residentes é bem visível e bastante essencial.
Em conversa com o Luís Nunes, foi-nos dito que talvez não haja mais alunos bolseiros e deslocados a concorrer à bolsa de alojamento por falta de informação, assim como algum receio em ir para uma residência, por medo de não se sentir integrado, ou por estar longe de casa, mas como foi dito pelo Luís, As pessoas da residência são como uma família, com o bom e com o mau que isso trás, e mesmo que uma pessoa venha de longe e tenha medo de se sentir deslocada, não há problema, porque o ambiente é bom e acolhedor, as relações entre residentes são boas e as condições de vida também..
Por isso se és um estudante bolseiro e/ou deslocado e achas que poderias beneficiar por ir para a residência, porque não vais falar com os S.A.S. da F.C.T., os prazos para a residência são os mesmos que para a atribuição das bolsas, aproveita esta oportunidade.
 

S

Segundo Semestre - Regresso ao Conhecido

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 14:44
 
Mal terminaram os exames de Recurso do 1º Semestre, e cá estamos de novo para mais um semestre par. Já tínhamos saudades desta confusão inicial com as inscrições, que acontecem sempre, por muito que nos digam que para a próxima está tudo resolvido. Mas nós nem ligamos, afinal estamos acostumados. Se assim não fosse, não éramos FCTenses e não tínhamos nada para contar aos nossos amigos das outras faculdades. Pensemos assim, se não fossem as confusões, seríamos pessoas infelizes, com pouco com que nos divertir nesta faculdade. Mas agora fora de brincadeiras, pode ser que para o início do próximo ano seja tudo mais calmoou não. Há até quem já faça apostas, por isso, pessoal que gere esta nossa segunda casa (para alguns primeira, consoante as cadeiras sejam trabalhosas ou não), mais atenção no próximo semestre, OK?

Mas se o inicio do semestre foi a trapalhada que todos nós nos orgulhamos, que dizer do facto de sermos das poucas Faculdades onde Bolonha vai sendo feita com toda a pressa, mesmo que isso nalguns cursos (como Ambiente), seja em cima do joelho e depois venha alguém a dizer É pá não é nada disso. Péra lá..Os gajos do Governo querem 3+2. E um outro diz Então não era 4+1?. E o primeiro Népia, é 3+2. E nisto um outro diz Então e o Estudante?. Ardeu... São as reestruturações e os ECTSs. Outra anedota das antigas, à boa maneira FCTense. Mas fora de brincadeiras, este é um assunto que merece ser resolvido, com o devido respeito por nós, alunos. Estamos fartos de ser vistos pelos nossos colegas de outras instituições como alunos especiais, que quiseram ter já, aquilo que eles andam a preparar com pés e cabeça. Mas isso não era sermos FCTenses pois não?

E para aqueles que vão ter Análise Matemática II (como alguns dos redactores do F@CTus), coragem pessoal. Das duas uma: ou metemos na cabeça de uma vez por todas que esta cadeira é para fazer e esforçamo-nos para fazer exercícios ao longo do semestre e ir a todas as aulas..ou muito provavelmente vamos estar na Costa durante a semana de estudo. Eu digo isto sempre que tento fazer o raio da cadeiraDesta vez é que é, mas já lá vão 4 vezes com esta. É pánão é tarde nem é cedo, se passar desta vez, prometo escarrapachar isso na primeira página do F@CTus seguinte. Caramba, alguma vez tenho que passar a AMII. Que seja desta, bom Deus.

Mas já reparam que ter aulas no semestre par é lixado? Com a praia mesmo aqui ao lado, alguém quer saber da FCT para alguma coisa? Temos que mudar radicalmente a situação. Ou nos fechamos este semestre que nem uns malucos no Campus a estudar, para ser uns bons engenheiros e não só, ou definitivamente assumimos que a Costa da Caparica é um Anexo natural da sala de convívio.

Portanto pessoal, muito humor, boa disposição, coragem, confiança e que seja o que Deus quiser. De qualquer das maneiras, em Agosto já não nos preocupamosa não ser que tenhamos época especial. Mas mesmo assim, duvido que a malta não faça este semestre na descontra do costume, ou não. Sendo assim, Bora lá a mais Um(5 em como passamos todos a AM II).
 

Semana do Caloiro '06

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 19:28
 
Como é hábito, este ano tivemos mais uma semana do Caloiro. A semana do caloiro foi criada para dar as boas vindas aos novos estudantes da FCT e funciona todos os anos mais ou menos da mesma maneira, tendo como pontos altos o Desfile do Caloiro na segunda-feira (também nesta edição), o Rally das Tascas, este ano substituído por uma Garraiada, na quarta-feira e, finalmente, na sexta-feira com a Festa do Caloiro.

Em comparação com o ano passado, o que para os novos alunos não deverá significar muito, a ideia geral é que a semana do caloiro este ano correu de uma maneira muito mais suave e com muitos menos problemas. Com o Desfile do Caloiro não houve os problemas do lixo deixado ao abandono nas traseiras dos edifícios, uma das queixas contra o Desfile em anos anteriores.

Acabou-se com o Rally das Tascas, o que, tendo em conta os distúrbios causados em anos anteriores, especialmente no ano passado com os aborrecimentos causados em estabelecimentos em ronda da FCT e também na cantina, foi uma boa ideia, tendo o mesmo sido substituído pela já referida Garraiada, o que não agradou aos apoiantes dos direitos dos animais mas que agradou aos participantes, humanos, da mesma. Enfim, não se pode agradar a Gregos e a Troianos.

A Festa do Caloiro este ano teve direito a um upgrade, com a adição do espaço entre o Edifício X e a Sala de Convívio ao recinto da festa, uma novidade muito bem vinda por todos, já que nesse espaço foi montado um palco para espectáculos que ocorreram durante toda a semana, por exemplo na segunda-feira neste palco actuou Marco Horácio Rouxinol Faduncho, esta adição permitiu também uma melhor divisão do espaço, com a criação de áreas especificas na festa, uma de karaoke, uma área para a MegaFM, patrocinador da Semana do Caloiro, uma área para dance com DJ's do Swell Club, uma área de divertimento com o touro mecânico, luta de cotonetes e boxe.

Outra novidade, que por vezes passa um pouco ao lado das pessoas é a tenda da Rádio/Chillout, que este ano passou a ser a tenda dos Núcleos, com a participação de alguns núcleos, RádioFCT, NuSI, NNT, Cinema, NuArtes e o FaCTus. Este facto permitiu um aproveitamento do espaço de uma maneira bastante original, com a projecção pelo núcleo de Cinema do Baraka no tecto da tenda num dos sets, no resto dos sets, o projector foi utilizado para VJ'ing como apoio visual para os DJ's da RádioFCT e do NuSI, ao NuArtes coube a decoração da tenda, o que não deve ter passado ao lado dos muitos utilizadores dos pufs, claramente satisfeitos com os mesmos, o NNT fez um pouco de animação de rua, muitos devem ter reparado num velhinho de bengala a passear pelo recinto e o FaCTus como devem estar a imaginar participou da maneira que vêem, escrevendo sobre isto tudo.

Falámos um pouco com cada núcleo sobre a sua participação na tenda do caloiro e sobre a festa do caloiro, deixamos aqui as ideias de cada um:

  • RádioFCT - Hugo Janado: Foi uma experiência positiva, em que a maior vitória foi conseguir juntar tantos núcleos de áreas diferentes e conseguir que as coisas funcionassem. Em termos de organização correu tudo bem, salvo algumas situações pontuais que foram resolvidas, todo o material que era preciso foi fornecido pela AEFCT. E no geral foi a melhor festa em que tive.
  • Núcleo de Cinema João Carias: É uma experiência para repetir, muito positiva, as coisas correram bem, passou-se um filme apropriado no inicio da noite. A organização esteve de parabéns e a afluência à tenda foi boa.
  • NuSI Ricardo Leote: Foi uma experiência positiva, que é quase uma necessidade dado os núcleos terem casa vez menos membros: estas parcerias têm resultado particularmente bem, como é o caso do Cultural Worm Up. A organização esteve bem com o aumento do espaço do recinto que trouxe mais pessoas á festa.   
  • NuArtes Mariana Cardoso:  Foi uma boa experiência, o pessoal pareceu gostar do espaço, especialmente dos puffs. A organização correu bem, exceptuando pequenas coisas que não correram tão bem mas isso também é de esperar. No geral foi uma experiência para repetir.

No geral a organização da Semana do Caloiro está de parabéns, já que para muitas das pessoas com que o FaCTus falou, esta foi uma das melhores semanas do caloiro em alguns anos.

Nota: Por lapso não foi referido o evento das Tunas que decorreu durante a semana do caloiro, nem a participação do Grupo Académico Nós Koppus que esteve também presente durante toda a semana, esta última deve-se ao facto de este artigo ser focado na Tenda dos Núcleos.
Possivelmente houve também outra actividades que não referimos, se foi alguem esquecido, ficam aqui os nossos sinceros pedidos de desculpa pelo lapso.
 

Shoutbox

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 15:33
 
shoutbox

Liberta o que sentes,
Deixa sair tudo,
Conta-nos o que queres ver contado,
O que tu pensas interessa-nos,
Sejam piadas, poesia ou arte,
Histórias de terror,
Estórias de encantar,
O que quiseres,

Este é o teu espaço, usa-o!

































Já viste todo este espaço vazio em cima?
Não achas que eras capaz de o preencher com algo?
Algo fixe?
Um poema, uma mini-história, um desenho, uma anedota, algo?
Manda então isso que tens por aí guardado, partilha!
Envia para factus.fct@gmail.com

Participa!
 

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por Factus FCT - quinta-feira, 9 de novembro de 2006 às 13:48
 
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Deixa sair tudo,
Conta-nos o que queres ver contado,
O que tu pensas interessa-nos,
Sejam piadas, poesia ou arte,
Histórias de terror,
Estórias de encantar,
O que quiseres,

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Contemplação
Por: Apolo

O que é o amor
Senão o amargurar
Amargurar do coração
Por tamanha contemplação.
Contemplação da sua amada
Que não imagina ser amada.

Ou se é amada
Não é por quem a ama
Mas por quem a engana
Engana não em Paixão
Mas em Ilusão
Ilusão de amor.

Amor o qual
Não tem tanto fervor
Como o calor no meu coração
Por isso sofro a ilusão
De amar só em CONTEMPLAÇÃO.







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Algo fixe?
Um poema, uma mini-história, um desenho, uma anedota, algo?
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Participa!
 

Shoutbox

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 19:46
 
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Liberta o que sentes,
Deixa sair tudo,
Conta-nos o que queres ver contado,
O que tu pensas interessa-nos,
Sejam piadas, poesia ou arte,
Histórias de terror,
Estórias de encantar,
O que quiseres,

Este é o teu espaço, usa-o!

Exames
Por: Xuxz

Exames





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SVE - Serviço Voluntário Europeu

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 14:42
 
SVE - Serviço Voluntário Europeu
É sabido que a União Europeia subsidia vários programas para promover o intercâmbio entre os seus vários Estados membros, nomeadamente a pensar nos Jovens. Erasmus, Sócrates, Da Vinci são nomes que já ultrapassam a fama dos homens.
Menos conhecido é o SVE Serviço Voluntário Europeu. É uma oportunidade única em que tudo o que é exigido é idade dos 18 aos 25 anos e ser cidadão da União Europeia.
O SVE permite que os jovens portugueses possam estar noutro país com alojamento e alimentação garantida ao mesmo tempo que conhecem outro país e ajudam com o seu trabalho voluntário. Para além disto, a organização que nos recebe ainda nos tem de pagar um extra (diferente consoante a qualidade de vida do país de destino) para as despesas gerais. Mais vantagens? A viagem e o seguro também são pagos!
Existem centenas de organizações dispostas a receber voluntários para fazer as mais diversas tarefas, pelo que é fácil encontrar algum projecto que te encha as medidas.
No site http://europa.eu.int/comm/youth/program/sos/hei/hei_en.cfm podes pesquisar pelos projectos existentes. Os temas são muito variados, desde a Integração Social à Protecção do Património, passando pelo Ambiente e a Luta contra a Droga e Xenofobia. A duração do projecto também pode variar desde as 3 semanas a um ano. Procura e escolhe.
As dificuldades para entrar num projecto são sobretudo burocráticas, por isso é melhor começares a tratar já disso. Existe mesmo a possibilidade de ires para fora da EU (América Latina, por exemplo), mas são processos ainda mais complicados e extremamente demorados. Em qualquer dos casos tens de ter uma organização por trás que te envie, que te vai apoiar e ajudar com a papelada. Mas se não pertences a nenhuma organização, isso também não é problema, facilmente podes ser aceite numa que tenha actividades semelhantes ao teu projecto que escolheste.
   
Por vezes a descrição do projecto é enganadora A organização tem tendência a embelezar as tarefas do voluntário, para os conseguir atrair. E os voluntários por vezes criam expectativas que saem furadas, mas a verdade é que com diálogo e criatividade se pode chegar a um ambiente aprazível para todos. Mas ainda que alguns não tenham tido muita sorte, todos os ex-voluntários são unânimes: Foi uma experiência fantástica, uma oportunidade única agarrada, uma vivência que os fez crescer como pessoas e que lhes permitiu adquirir novos valores e competências.
É algo que nós, FCTenses, devíamos pensar com cuidado que é uma possibilidade para expandirmos os nossos horizontes, conhecermos novas culturas, novas pessoas, de ajudarmos comunidades em sítios diferentes e de trazer estes conhecimentos para cá afinal isto é o intercâmbio.
Acima de tudo há que ter em mente que podem surgir inúmeros obstáculos antes de ir, mas decerto que com insistência e força de vontade podes conseguir.
Mais informações no site: http://europa.eu.int/comm/youth/program/sos/index_en.html
Boas pesquisas e boa viagem!

Link: Página do GAIA sobre o tema
 

T

Third Eye Blind

por Factus FCT - segunda-feira, 20 de novembro de 2006 às 19:01
 
Critíca musical por: Hugo "Janado" - RádioFCT

Third Eye Blind

Após três críticas, e já estando uma beca farto do formato, decidi seguir por uma via diferente desta vez. Em vez de criticar ou dar-vos a conhecer um álbum de uma banda de origem Portuguesa, vou apresentar-vos à minha banda favorita.
O seu nome é Third Eye Blind, e ao contrário do que muitos de vocês poderão estar a pensar, o nome não se refere ao cú, provém sim da ideia metafísica dum olho mental, algo que o vocalista e fundador da banda, leu num livro. A banda conheceu o tão desejado sucesso no longínquo ano de 1997, mas tudo começou uns anos antes.
Stephen Jenkins, após licenciar-se em Inglês pela Universidade de Berkley na Califórnia, decidiu continuar com a sua carreira musical, iniciada em Inglaterra, de onde é originário, pela zona de São Francisco a tocar em bares. Durante quatro anos vagueou entre bandas locais, até que decidiu finalmente levar uma carreira a solo. Pouco tempo após esta decisão formou uma banda, que apenas começou a ter a forma que hoje se conhece quando o baixista da banda Fungo Mungo Arion Salazar (de origens portuguesas) se juntou a Stephen. Num dos concertos nocturnos, num dos poucos bares de São Francisco, um ex-aluno de Joe Satriani, Kevin Cadogan, conhecido pela sua experimentação com bandas do norte da Califórnia de punk e ska, apresentou-se a Jenkins. Tal apresentação levou a que se juntasse à banda e que trouxesse com ele o ex-baterista dos Counting Crows, Brad Hargreaves. A banda estava formada, agora faltava conseguir o tão desejado contracto discográfico.
Após as demos criadas em 1993, 1994 e 1995 a banda começou realmente a ter muita atenção aquando do trabalho de produção efectuado por Jenkins para a cover dos Braids' da música Bohemian Rhapsody dos Queen. A juntar a toda esta atenção, existiam muitos fãs que seguiam religiosamente a banda, devido a todos os concertos dados na zona de São Francisco. Por esta altura a sua demo de 14 músicas já atraía das maiores empresas discográficas do mundo.
Em Abril de 1996 os Oasis iam actuar no Civic Auditorium de São Francisco, os Third Eye conseguiram ocupar o lugar de banda de abertura. Após a boa performance em palco conseguiram o tão desejado acordo discográfico com a Elektra (a empresa discográfica, e não a heroína de B.D.).
Na primavera de 1997 foi lançado Third Eye Blind, álbum auto-intitulado que teve como primeiro single Semi-Charmed Life, música vista como muito pop, mas que na realidade fala sobre a cultura em São Francisco e do muito uso de Metadona. Foi com esta música que tomei conhecimento da banda, no ano de 1999. Estava nos cinemas do Cascais Shopping a ver o American Pie com o meu irmão e amigos dele. Quando começou o genérico final comecei a ouvir-se esta música. Não fazia ideia de quem eram, até que um amigo meu me disse. Durante o Verão de 2000, altura em que comprei o álbum, nada mais. Adquiri-o por causa da Semi-Charmed Life, mas com o passar do tempo deparei-me com umas malhas brutais, e que são das melhores músicas que já ouvi (esta é a altura em que muita gente dirá, é natural, não deves ter ouvido mais nada para além deles, se ao menos fosse a Banda do Casaco ainda se compreendia), como a Jumper, Losing a Whole Year, I Want You, Graduate (deve-vos dizer muito esta música), Narcolepsy (esta também deve significar algo para os alunos das Análises), God of Wine (sem comentários), Motorcycle Drive By e Hows It Going To Be. É o melhor CD da banda que com cerca de 6 milhões de discos vendidos se tornou também no seu álbum mais bem sucedido.
Em 1999 seguiu-se Blue, um álbum mais experimental e dark, que não obteve o mesmo sucesso que o anterior, vendendo 2 milhões de cópias. O álbum foi gravado durante 6 meses nos estúdios de som Skywalker, sem que por nenhuma vez os 4 membros da banda se encontrassem ao mesmo tempo em gravações, o que não ajudou aos melhores resultados possíveis. Músicas como Wounded (a favorita de Jenkins), 10 Days Late (que parece falar de uma gravidez indesejada), Slow Motion (música com uma letra brilhante), Deep Inside of You (que aparece no filme Me, Myself & Irene), e Never Let You Go marcaram o passo de Blue. Durante a tour mundial para promoção do álbum, no início de 2000, devido a divergências, Kevin Cadogan foi expulso da banda por votação unânime dos restantes membros, dando-se assim início a um caso em tribunal que levou ao pagamento de uma soma bastante avultada, pensa-se, por parte da banda a Cadogan. Sem guitarrista principal, os 3EB voltaram-se para Tony Fredianelli, um dos seus primeiros guitarristas. Com o fim da tour, a banda decidiu fazer uma pausa, que coincidiu com a construção dum estúdio totalmente novo para a banda, onde iria ser gravado Out of the Vein, o terceiro álbum.
Foi lançado em 2003, e foi um fracasso descomunal, vendendo apenas 250 mil cópias. Este fracasso deriva de pela mesma altura a sua editora estar a ser absorvida pela Atlantic Records, não sendo a banda uma prioridade. Como tal, não ouve promoção adequada, apesar de ter sido considerado por muitos como o melhor disco da banda.
Estamos em 2006, acabou de ser lançado A Collection, que é um best of da banda. Espera-se para 2007 um novo álbum. Só por curiosidade, Stephan Jenkins já namorou Charlize Theron e actualmente petisca a menina Vanessa Carlton.
 
Third Eye Blind
Nome: Third Eye Blind
Editora: Elektra
Data de Edição: 8 de Abril de 1997
 
1-  "Losing A Whole Year" 3:21
2 - "Narcolepsy" 3:49 
3 - "Semi-Charmed Life" 4:29
4 - "Jumper" 4:33
5 - "Graduate" 3:10 
6 - "How's It Going to Be" 4:14
7 - "Thanks A Lot" 4:58 
8 - "Burning Man" 3:00 
9 - "Good For You" 3:52 
10 - "London" 3:07 
11 - "I Want You" 4:29 
12 - "The Background" 4:57 
13 - "Motorcycle Drive By" 4:23 
14 - "God Of Wine" 5:18
 
Blue
Nome: Blue
Editora: Elektra
Data de Edição: 23 de Novembro de 1999

1 - "Anything" 2:00 
2 - "Wounded" 4:51 
3 - "10 Days Late" 3:05 
4 - "Never Let You Go" 3:57 
5 - "Deep Inside of You" 4:10 
6 - "1000 Julys" 3:53 
7 - "An Ode to Maybe" 2:36 
8 - "The Red Summer Sun" 5:25 
9 - "Camouflage" 4:35 
10 - "Farther" 4:01 
11 - "Slow Motion" 5:07 
12 - "Darkness" 5:47 
13 - "Darwin" 8:32 

Out of Vein
Nome: Out of the Vein
Editora: Elektra
Data de Edição: 13 de Maio de 2003

1 - "Faster" 3:32 
2 - "Blinded" 4:22 
3 - "Forget Myself" 4:13 
4 - "Danger" 3:12 
5 - "Crystal Baller" 4:15 
6 - "My Hit and Run" 4:22 
7 - "Misfits" 4:19 
8 - "Can't Get Away" 3:46 
9 - "Wake for Young Souls" 4:37 
10 - "Palm Reader" 4:54 
11 - "Self Righteous" 6:18 
12 - "Company" 3:54 
13 - "Good Man" / "Another Life" (faixa secreta) 9:24  

A Collection
Nome: A Collection
Editora: Rhino Records
Data de Edição: 2006

1 - Semi-Charmed Life
2 - Losing A Whole Year
3 - How's It Going To Be
4 Jumper
5 Graduate
7 - Never Let You Go
8 - Deep Inside Of You
9 - 10 Days Late 
10 Blinded
11 - Crystal Baller
12 - Forget Myself 
13 - Can't Get Away
14 - MotorCycle Driveby
15 - My Time In Exile
16 - Palm Reader
17 - Tattoo Of The Sun
18 Wounded
19 - God Of Wine
20 - Slow Motion

http://www.3eb.com/ Site        Hugo Janado RádioFCT
 


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