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M

Morfologia do cavalo

morfologia do cavalo


O cavalo é um animal onde se conjugam a estrutura e a função. O seu corpo é adaptado para a velocidade e para a grande dimensão, e é esta combinação que nos ajuda a compreender a sua estrutura. Os seus membros são especializados, têm um número de dedos muito reduzido, e são acompanhados pela perda dos músculos - os que permitem a outros animais agarrar objectos. O cavalo apenas move os membros para a frente e para trás o que lhe dá excelentes meios de propulsão. A força de que necessita é dada por músculos muito desenvolvidos que estão ligados aos ossos das coxas, tronco e antebraços.

O esqueleto:

O cavalo é constituído por cerca de 210 ossos (não tendo em conta os da cauda). O esqueleto tem como função suportar os músculos e os órgãos internos mas dá também mobilidade suficiente, devido às articulações, para que o animal se deite, paste e se desloque a diversas velocidades. As articulações são formadas por ossos, que são cobertos por cartilagem e são ainda constituídas por uma cápsula que produz um lubrificante sinovial e por ligamentos que seguram os ossos.

No cavalo o esqueleto adapta a sua estrutura aos seus requisitos por exemplo: crânio alongado dá espaço para os dentes enquanto que as órbitas estão posicionadas de maneira a que o ângulo de visão do cavalo seja amplo, podendo este animal aperceber-se dos perigos durante a pastagem.

esqueleto cavalo
Os músculos:

Os músculos do cavalo consistem em massas musculares ligadas aos ossos por um lado e aos tendões por outro. Os tendões são protegidos por bainhas sinoviais que são constituídas por películas finas e fibrosas e que protegem os tendões do risco de fricção com o osso.

Os ligamentos, assim como os tendões, são relativamente curtos, tal como os reforçadores de articulações. No entanto há ligamentos especiais: o restritor, que se liga ao ligamento por detrás da articulação do joelho e junta-se ao tendão flexor digital profundo na sua parte mais baixa atrás do osso da canela; e o suspensor, que tem a extremidade superior ligada à parte superior traseira da canela e na fila inferior dos ossos do joelho, a extremidade inferior ligada aos sesamóides, por baixo do boleto. Este sistema é semelhante nos membros anteriores e posteriores.

 

A pele:

A pele do cavalo possui três camadas:

 *      Camada celular, que têm a capacidade de, à medida que a sua superfície se desgasta, se auto-reparar;
   
 *      Camada sub-epitélial em que se encontram os sensores da dor e outras estruturas sensitivas e que alimenta a camada superficial;
  
 *      Camada sub-dérmica que tem como função isolar a pele do osso ou do músculo que fica por baixo dela e onde se situam os folículos capilares.

O sebo, substância gordurosa, é segregado por glândulas sudoríperas que se encontra na pele e permite a formação de uma camada impermeável que protege o cavalo da humidade e do frio.

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P

Pelham

Embocadura concebida para acumular o efeito de um freio e um bridão numa peça única. Pode ser utilizada com quatro ou apenas duas rédeas mas neste caso as duas argolas de cada lado estão unidas por um francelete de cabedal.

Puro Sangue Lusitano

é uma raça de cavalos com origem em Portugal. Os seus ancestrais são comuns aos da raça Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam os denominados cavalos ibéricos, que evoluíram a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais, se supõe, descenderem directamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente. Pensa-se que essa raça primitiva foi cruzada com cavalos Brad oriundos do Norte de África e mais tarde tiveram também influência do Árabe.

R

Rédea contrária

é aquela que actua do lado contrário ao do movimento.
A rédea contrária (à frente do garrote) sobrecarrega a espádua do lado contrário. As pernas actuam igualmente. O cavalo percorre com as pernas a mesma pista das mãos.
Com a rédea contrária de oposição (atrás do garrote) o cavalo roda sobre o centro de figura. Opõe as espáduas à garupa. Desloca as espáduas para o lado contrário e a garupa para o lado donde a rédea actua. A perna activa é a do lado contrário. No emprego desta rédea está a chave do avanço do ensino do cavalo. Se esta rédea actuar na direcção da anca contrária, o cavalo é deslocado todo para o lado contrário. É a rédea que actua sobre a massa do cavalo.

Rédea de oposição

é aquela que opõe as espáduas à garupa. A rédea directa de oposição actua paralelamente ao corpo do cavalo. Opõe as espáduas à garupa deslocando as espáduas para o mesmo lado e a garupa para o lado contrário. A perna do lado da rédea actua activamente; vem em reforço da rédea.

rédea de paragem

são as que se põe uma mão com a rédea curta sobre o garrote e com a outra faz uma acção violenta de baixo para cima, de modo a parar o cavalo com determinação

rédeas directas

ou rédeas de abertura, são as que apenas têm função de retenção e não de encurvação. A rédea directa é aquela que actua do lado do movimento.
O cavalo curva o pescoço para esse lado, dá a ponta do focinho para o mesmo lado e sobrecarrega a espádua desse lado. As pernas actuam igualmente. O cavalo percorre com as pernas a mesma pista que percorreu com as mãos.

rédeas indirectas

são as rédeas da garupa e das espáduas

S

Saltos de Obstáculos

A prova de saltos de obstáculos é uma competição em que o conjunto cavaleiro - cavalo é julgado segundo várias condições num percurso, de obstáculos.

 Estas provas têm por finalidade demonstrar pelo cavalo a franqueza, a potência, a obediência, a velocidade e o respeito pelo obstáculo ou prioritariamente, algumas destas características, e pelo cavaleiro a qualidade da sua equitação.Se o concorrente comete certas faltas, como derrube de obstáculos, desobediências, exceder o tempo concedido, etc., encorre em penalizações.

 Será vencedor da prova o concorrente que tiver menos penalizações, fizer o percurso mais rápido ou somar maior número de pontos, conforme o tipo da prova.Na modalidade de Saltos de Obstáculos, o conjunto cavalo/cavaleiro é examinado sobre um percurso de obstáculos, em várias condições.

 O objectivo é demonstrar a atitude do cavalo e a destreza do cavaleiro.Sempre que é cometido um erro (derrube de um obstáculo, recusa, excesso de tempo, erro de percurso, queda do cavalo e/ou do cavaleiro, ajuda não autorizada) o conjunto incorre numa penalidade.Existem diversos tipos de provas e, conforme o tipo de prova, vence aquele conjunto que comete o mínimo de penalidades, ou completa o percurso no tempo mais rápido, ou, nalguns casos, conquista o maior número de pontos.São inúmeros os tipos de provas existentes: Sem cronómetro, onde o tempo gasto a cumprir o percurso não é determinante para a classificação final, ao Cronómetro, em que a velocidade é determinante para a classificação final, com Barrage, em que os conjuntos em igualdade de pontos no 1º percurso, desempatam num percurso reduzido, com base nas penalizações e tempo, de Potência, um máximo de quatro barrages onde as dimensões dos obstáculos são sucessivamente aumentadas, Dificuldades progressivas, Estafetas e muitas outras.

Hoje em dia, a nível nacional os Concursos de Saltos de Obstáculos (CSO's), dividem-se em Concursos de Saltos Nacionais de categoria A (CSN A), de categoria B (CSN B) e de categoria C (CSN C) e Festivais. A nível internacional existem os Concursos de Saltos Internacionais Oficiais (CSIO) e os Concursos de Saltos Internacionais de categoria A (CSI A), de categoria B (CSI B) e de categoria C (CSI C).

FONTE: FEP


T

Testeira

Peça da cabeçada que fica na testa do cavalo pela frente das orelhas.


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