Edição #1 - Março de 2006

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Núcleo da Licenciatura em Engenharia do Ambiente

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 15:12
 
O Núcleo de Estudantes da Licenciatura em Engenharia do Ambiente (NELEA) é uma entidade académica em formação constituída exclusivamente por alunos de Eng. do Ambiente da FCT. As conversações que levaram à actual iminência da formação do NELEA foram iniciadas e desenvolvidas no passado ano lectivo de 04/05 por um pequeno grupo de alunos do 4º e 5º anos, depois do incentivo dado pela Associação Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente (ANEEA) à Comissão Pedagógica da Licenciatura de Engenharia do Ambiente nesse sentido. A ideia seria a formação de uma estrutura académica que, integrada na ANEEA, representasse a LEA da FCTUNL a nível nacional. Como FCTenses, tomámos de imediato consciência da importância que a FCT poderia assumir nesta entidade. Sendo a LEA leccionada na FCT um dos mais importantes e o mais antigo curso de EA do país, a não presença na ANEEA era, de facto, uma lacuna importante e necessária de suprimir. Depois de um período de discussão em que se debateram futuras iniciativas e projectos a desenvolver futuramente pelo NELEA e se procurou divulgar a ideia junto dos alunos, eis que temos finalmente o NELEA aprovado na última AGA no passado mês de Dezembro.
Alguns dos objectivos do NELEA passarão pela defesa dos interesses dos estudantes da LEA, tanto dentro da FCT como no panorama nacional, a promoção de eventos na FCT no âmbito da EA, pela criação de um espaço de apoio pedagógico destinado exclusivamente aos mesmos alunos e pelo auxílio aos alunos de EA na introdução no mercado de trabalho.
Surgiram já muitas ideias e algumas certezas acerca das acções futuras do NELEA mas só para teres um cheirinho daquilo que pode vir a tornar-se numa realidade, algumas das iniciativas que têm sido discutidas são por exemplo a organização de uma conferência anual que visasse discutir temas actuais e importantes relacionados com o mercado de trabalho da EA ou a colaboração com projectos que envolvem a melhoria do desempenho ambiental da FCT como o projecto Campus Verde. Todos os estudantes da LEA vão beneficiar da existência do NELEA. Na qualidade de membro ordinário não directivo poderás participar em actividades ou auxiliar em acções baseadas em pequenas ajudas pontuais sem comprometer a tua vida pessoal ou académica. Com esta iniciativa pretende-se reforçar ainda mais o espírito de grupo, de união e de entreajuda que desde sempre caracteriza a LEA da FCT. Não é por acaso que grandes nomes do actual panorama nacional do ambiente surgem associados à FCTUNL!
A tua participação fortalece-nos e é mais um passo para uma LEA melhor. Se te agrada a ideia de ganhar experiência e estofo profissional na tua área, se tens espírito de iniciativa e se tens o qb de altruísmo dentro de ti então junta-te a nós!

Vem saber mais sobre o NELEA!

Em http://gasa.dcea.fct.unl.pt/cpa/nelea/ podes conhecer-nos um pouco melhor e encontrar mais ideias e projectos a desenvolver no futuro. Podes participar construtivamente e se assim o desejares podes deixar opiniões ou ideias acerca do NELEA no nosso fórum disponível em: http://gasa.dcea.fct.unl.pt/cpa/forum/viewtopic.php?t=81.
Para nos contactares envia um mail para a mailing list do NELEA nelea_fct@googlegroups.com ou aparece no nosso fórum. Se desejares juntar-te ao NELEA envia um pedido de subscrição para a mailing list.

Saudações ambientais!

contacto: Gonçalo Mendes
email: nelea_fct@googlegroups.com
site: http://gasa.dcea.fct.unl.pt/cpa/nelea
forum:  http://gasa.dcea.fct.unl.pt/cpa/forum/viewtopic.php?t=81
texto por: Gonçalo Mendes
 

Núcleo de Astronomia

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 15:06
 
Núcleo de Astronomia

Tudo começou com uma ideia astronomicamente luminosa E que tal se criássemos um núcleo de astronomia?. E foi assim que em finais de 1991 nasceu o NAFCT Núcleo de Astronomia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
No início o núcleo era constituído por um pequeno grupo de pessoas que partilhavam o gosto pela astronomia e que contavam com o apoio do Professor Cândido Marciano. Alguns anos mais tarde e depois de várias gerações de FCTenses terem passado por este núcleo ficam-nos na memória actividades como o Astronomia no verão, Astrofestas, Saídas de campo a vários locais de Portugal, observações na FCT e fora, palestras, e muitas outras.
Mas a vida do núcleo não pode ser resumida somente a estas actividades, uma vez que por trás de cada actividade descrita, de cada palavra lida, encontram-se horas e horas de trabalho, reuniões, noites sem dormir, algumas discussões, muitas alegrias, mas acima de tudo fortes amizades.
Se também gostas de ver estrelas, tens espírito de aventura e o céu como horizonte, vem participar nas próximas actividades do Núcleo de Astronomia. Podes contactar-nos através da Associação dos Estudantes ou mandando-nos um e-mail para:  nafct@students.fct.unl.pt

contacto:  Paulo Velho
email:  nafct@students.fct.unl.pt
texto por: Paulo Velho
 

Organismos Genéticamente Modificados (OGM)

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 14:39
 
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O que são os Organismos Genéticamente Modificados (OGM)?
Os OGMs são organismos aos quais foram introduzidos genes estranhos, próprios de outros organismos completamente diferentes. Por exemplo, uma batata não pode trocar naturalmente os seus genes com uma bactéria. Graças à engenharia genética, pode-se fazer tal milagre e melhorar a produção.
Isto é um extraordinário campo de investigação. De um dia para o outro, podemos melhorar as culturas de modo a que tenham frutos maiores, sejam mais resistentes às pragas, sejam mais nutritivos, etc, etc Nasce assim a comida Frankenstein (como já muitos lhe chamam) e uma enorme controvérsia à sua volta. Serão seguros? Quais as suas consequências?
É importante referir que os OGM já comprovaram os seus méritos: as suas aplicações na indústria farmacêutica têm ajudado na luta contra várias doenças. A insulina humana, por exemplo, é extraída de microorganismos modificados.
Mas uma coisa é fazer experiências em laboratório A polémica em torno desta questão, nasce quando os agricultores de todo o mundo podem produzi-los no seu backyard.
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Facilmente Propagáveis Bomba Biológica
As culturas transgénicas podem, facilmente, cruzar-se com as convencionais da mesma espécie, o que significa que, quer se queira quer não, todos os nossos alimentos terão um certo grau de contaminação.
No caso do milho, que já é cultivado em Portugal, é obrigatória uma distância de 200 metros para culturas convencionais, e 300 metros para biológicas mas pode ser substituído por 50 metros desde que sejam colocadas 28 linhas de milho.
Estas distâncias, conferem uma fraca protecção e são manifestamente insuficientes, dado que o pólen pode percorrer distâncias muito superiores.
Em todo o mundo, já existem casos em que os produtores biológicos tiveram de desistir do ramo, por já não terem sementes puras estavam todas contaminadas.
Principio da Precaução
Generalizar a produção agrícola de ONGs é abrir uma caixa de Pandora as consequências serão imprevisíveis. Historicamente, temos exemplos de produtos que inicialmente eram considerados seguros e foram utilizados em grande escala. Lembram-se dos CFCs? A princípio eram óptimos. Estáveis, duráveis, não poluentes até se descobrirem o seu efeito na camada do Ozono e no aquecimento global.
Assim, as associações ambientalistas invocam a aplicação do princípio da precaução: as culturas não deviam ser disseminadas, pois as consequências dos OGMs ainda não são totalmente conhecidas.
Mais grave que isso a tecnologia usada, ainda não é totalmente dominada. Já foram produzidos e vendidos produtos com mais transgenes do que o previsto, como foi admitido pela empresa Monsanto a mais conhecida do Sector.

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Os OGMs por cá
Em Portugal já se pode cultivar milho transgénico. As primeiras colheitas parecem ter sido vantajosas: tiveram uma boa produção e não precisaram de tantos herbicidas.
Receia-se que o futuro não seja tão risonho e se tais receios forem confirmados, já será impossível voltar atrás.
Todos nós temos opção de escolha: podemos escolher se queremos correr os eventuais riscos do seu consumo, podemos escolher se queremos apoiar nesta modificação radical no mundo. O problema é que em breve pode não ser possível optar, já que as alterações serão irreversíveis. Parece que a maior parte da população está receptiva ao problema e prefere alimentos não modificados. Assim a comissão europeia deliberou que é obrigatório rotular os produtos, se 1% dos ingredientes são GMs. Mais informações sobre os OGMs no mercado em: http://weblog.greenpeace.org/ge/action.html
É um tema que, para a sua importância, tem sido muito pouco falado. Estranhamente a oposição tem sido feita maioritariamente por associações ambientalistas apesar de as consequências afectarem-nos à população em geral, agricultores incluídos. É vital que haja uma grande discussão e uma cuidada reflexão sobre os Frankensteins que podem ser libertados.
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Notas:
Dado que os OGMs comportam riscos, porquê utilizá-los?
Controle de pragas As plantas podem produzir os seus próprios insecticidas, o que nos poupa o trabalho de os aplicar; Outras são resistentes aos herbicidas, logo poderão ser aplicadas maiores quantidades para matar as ervas daninhas, sem prejudicar as culturas.
Diminuição da fome mundial mais comida=menos fome, logicamente Mas só se a comida chegar a todos. Actualmente a produção é suficiente para todos, mas é mal distribuída.
Enriquecimento nutricional Podem-se introduzir nutrientes em falta nos alimentos GM
Indústria Farmacêutica Pode-se guardar os princípios activos dos medicamentos, nos alimentos. Diminuição das doenças
Melhoramento ambiental Modificando plantas para recolherem maior quantidades de contaminantes, podemos limpar o meio ambiente.
E quais serão os riscos?
Potencialmente perigosos para a saúde Os testes são rigorosamente feitos, mas por períodos curtos; perigo de reacções inesperadas, q não foram testadas, perigo de reacções alergénicas;
Novas doenças/organismos mais resistentes Os vírus, quando expostos aos OGMs podem mutar para formas mais perigosas. As bactérias patogénicas também se tornam mais perigosas e resistentes.
Aumento do consumo de herbicidas Se os OGMs são mais resistentes porque não arrasar os trevos com toneladas de herbicidas?
Aumento de toxicidade da água, solo e dos alimentos; Eliminação de organismos benéficos; Aumento das resistências das ervas daninhas por consequência directa do ponto anterior
SuperPragas! Quando um OGMs cruza-se com uma espécie nativa, criam-se híbridos com as resistências dos OGMs. E como nos livrar desses organismos indesejados, se são resistentes aos herbicidas?
Alteração dos ecossistemas as plantas trangénicas, se não têm predadores naturais, facilmente competirão com as outras e, nalguns casos, são tóxicas para a vida selvagem (mesmo fora do campo de cultivo).


Questões melindrosas sobre os OGMs
o Os testes de segurança alimentar são feitos pelas companhias que estão interessadas em vender.
o Os agricultores não podem guardar sementes para a colheita seguinte. Terão de voltar a comprá-las às empresas detentoras das patentes; Assim as empresas conseguem um enorme controlo na economia. A única excepção é o arroz dourado que em princípio será cedido gratuitamente, para atenuar os problemas nutricionais que afectam principalmente a Ásia.
o Grande parte da carne que comemos vem de animais alimentados com transgénicos.
o As empresas de OGMs conseguem duplicar os lucros quando fazem organismos resistentes aos seus próprios herbicidas, para depois serem mais largamente utilizados.
o A formação sobre a utilização de OGMs é deixada a cargo das empresas interessadas.
Animais GMs?
Infelizmente a ciência continua a dar passos no mundo sádico das experiências com animais. Nenhum animal Frankenstein foi ainda lançado no mercado para consumo humano, mas os laboratórios já mostraram com orgulho os seus novos pupilos. Eis alguns exemplos:
o Galinhas sem penas (Israel) mais facilmente processadas no matadouro.
o Peixes fluorescentes (EUA) inicialmente para o controlo da qualidade das águas, deverão ser vendido como peixe de aquário.
o Salmão melhorado (EUA) -  Crescimento mais rápido.
o Ratos Florescentes (China) curiosidade académica.
 

Política

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 14:53
 
Texto de Opinião por: Luís Henriques

Este artigo não pretende definir exaustivamente Política; nem pretende caracterizá-la cientificamente. Com base em alguns princípios lineares, tentaremos defender uma aplicação prática com vista à resolução dos problemas dos cidadãos.
Política pode definir-se como a acção de governo das nações, tendo em conta as necessidades materiais e espirituais do Povo.
Para fundamentar a Política, os Homens têm criado Ideologias que definem os seus actos de forma mais ou menos flexível na gestão dos problemas nacionais. Uma Ideologia é, então, um sistema coerente de ideias criadas por um grupo, para servir as suas aspirações. Uma ideologia política é um sistema coerente de ideias criadas por um grupo, para fundamentar uma opinião sobre a melhor forma de organizar um Povo num Território.
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Actualmente, é com perturbação que vemos dois elementos, indissociáveis, separados: a Política e o Povo. À definição de Política é inerente a proximidade dos cidadãos, o conhecimento da sua vida, da sua mentalidade, das suas necessidades. A Política, tal como está aplicada à realidade, não só não conhece os cidadãos, como usa o seu especial poder de gestão para administrar determinadas relações com grupos restritos, numa troca de privilégios, que não conhece a igualdade inerente ao governo de um País.
Temos personificado a Política, mas sabemos que se move na direcção pretendida por Seres Humanos. Os quais parecem cada vez mais alheados e menos competentes, servindo-se dos mecanismos do Estado para servir interesses particulares.
Após esta constatação, queremos sugerir que os Homens que estão presentes nos vários órgãos do Estado, em especial nos governos central e local, deviam reunir um conjunto específico de qualidades. O amor ao Povo é absolutamente necessário um sentimento elevado é inerente a uma Política, devendo, por exemplo, pensar-se duas vezes antes de declarar guerra a outro País, ou manter um débil Serviço Nacional de Saúde; conhecer o povo com pormenor saber o fundamento das práticas quotidianas e tradicionais das pessoas ajuda a compreendê-las e a legislar sabiamente e com coerência, construindo um sistema jurídico lógico, convicto, seguro e verdadeiramente popular; estar presente e junto dos cidadãos a Política não é uma acção de gabinete; deve estar na cidade, no campo, junto dos ofícios, deve dialogar com todos, numa procura de conhecimento das pessoas e de actualização (pois a realidade modifica-se). Note-se que esta proximidade não é opressora, não é espionagem, nem viola a intimidade das pessoas ou a sua liberdade. É uma procura de soluções, desinteressada e de boa-fé.
Quanto à ideologia, deve conservar o seu lugar de suporte às acções políticas, mas com limites. Os Homens podem estar convictos, mas não podem ser fanáticos. As ideias e a realidade devem ser habilmente articuladas. Aquelas devem ser suficientemente flexíveis para, por um lado, alterar as realidades harmoniosa e coerentemente para melhor e para, por outro, nunca forçar o curso dos factos, com grande prejuízo para as pessoas.
Na prática, os Homens da Política não sairiam à rua somente na altura de campanhas eleitorais, mas frequentemente para observar e conhecer o objecto do seu governo, para compreender alguns limites da aplicação da lei em relação a certos costumes, para procurar efeitos da governação e suas falhas, para esclarecer as pessoas. E tudo isto se faria tão normalmente como qualquer outro acto de governo, sem, por exemplo, suscitar a curiosidade dos media, porque o direito a ser governado é, todos os dias, incumprido de forma desonesta.
 

Segundo Semestre - Regresso ao Conhecido

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 14:44
 
Mal terminaram os exames de Recurso do 1º Semestre, e cá estamos de novo para mais um semestre par. Já tínhamos saudades desta confusão inicial com as inscrições, que acontecem sempre, por muito que nos digam que para a próxima está tudo resolvido. Mas nós nem ligamos, afinal estamos acostumados. Se assim não fosse, não éramos FCTenses e não tínhamos nada para contar aos nossos amigos das outras faculdades. Pensemos assim, se não fossem as confusões, seríamos pessoas infelizes, com pouco com que nos divertir nesta faculdade. Mas agora fora de brincadeiras, pode ser que para o início do próximo ano seja tudo mais calmoou não. Há até quem já faça apostas, por isso, pessoal que gere esta nossa segunda casa (para alguns primeira, consoante as cadeiras sejam trabalhosas ou não), mais atenção no próximo semestre, OK?

Mas se o inicio do semestre foi a trapalhada que todos nós nos orgulhamos, que dizer do facto de sermos das poucas Faculdades onde Bolonha vai sendo feita com toda a pressa, mesmo que isso nalguns cursos (como Ambiente), seja em cima do joelho e depois venha alguém a dizer É pá não é nada disso. Péra lá..Os gajos do Governo querem 3+2. E um outro diz Então não era 4+1?. E o primeiro Népia, é 3+2. E nisto um outro diz Então e o Estudante?. Ardeu... São as reestruturações e os ECTSs. Outra anedota das antigas, à boa maneira FCTense. Mas fora de brincadeiras, este é um assunto que merece ser resolvido, com o devido respeito por nós, alunos. Estamos fartos de ser vistos pelos nossos colegas de outras instituições como alunos especiais, que quiseram ter já, aquilo que eles andam a preparar com pés e cabeça. Mas isso não era sermos FCTenses pois não?

E para aqueles que vão ter Análise Matemática II (como alguns dos redactores do F@CTus), coragem pessoal. Das duas uma: ou metemos na cabeça de uma vez por todas que esta cadeira é para fazer e esforçamo-nos para fazer exercícios ao longo do semestre e ir a todas as aulas..ou muito provavelmente vamos estar na Costa durante a semana de estudo. Eu digo isto sempre que tento fazer o raio da cadeiraDesta vez é que é, mas já lá vão 4 vezes com esta. É pánão é tarde nem é cedo, se passar desta vez, prometo escarrapachar isso na primeira página do F@CTus seguinte. Caramba, alguma vez tenho que passar a AMII. Que seja desta, bom Deus.

Mas já reparam que ter aulas no semestre par é lixado? Com a praia mesmo aqui ao lado, alguém quer saber da FCT para alguma coisa? Temos que mudar radicalmente a situação. Ou nos fechamos este semestre que nem uns malucos no Campus a estudar, para ser uns bons engenheiros e não só, ou definitivamente assumimos que a Costa da Caparica é um Anexo natural da sala de convívio.

Portanto pessoal, muito humor, boa disposição, coragem, confiança e que seja o que Deus quiser. De qualquer das maneiras, em Agosto já não nos preocupamosa não ser que tenhamos época especial. Mas mesmo assim, duvido que a malta não faça este semestre na descontra do costume, ou não. Sendo assim, Bora lá a mais Um(5 em como passamos todos a AM II).
 

Shoutbox

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 15:33
 
shoutbox

Liberta o que sentes,
Deixa sair tudo,
Conta-nos o que queres ver contado,
O que tu pensas interessa-nos,
Sejam piadas, poesia ou arte,
Histórias de terror,
Estórias de encantar,
O que quiseres,

Este é o teu espaço, usa-o!

































Já viste todo este espaço vazio em cima?
Não achas que eras capaz de o preencher com algo?
Algo fixe?
Um poema, uma mini-história, um desenho, uma anedota, algo?
Manda então isso que tens por aí guardado, partilha!
Envia para factus.fct@gmail.com

Participa!
 

SVE - Serviço Voluntário Europeu

por Factus FCT - quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 14:42
 
SVE - Serviço Voluntário Europeu
É sabido que a União Europeia subsidia vários programas para promover o intercâmbio entre os seus vários Estados membros, nomeadamente a pensar nos Jovens. Erasmus, Sócrates, Da Vinci são nomes que já ultrapassam a fama dos homens.
Menos conhecido é o SVE Serviço Voluntário Europeu. É uma oportunidade única em que tudo o que é exigido é idade dos 18 aos 25 anos e ser cidadão da União Europeia.
O SVE permite que os jovens portugueses possam estar noutro país com alojamento e alimentação garantida ao mesmo tempo que conhecem outro país e ajudam com o seu trabalho voluntário. Para além disto, a organização que nos recebe ainda nos tem de pagar um extra (diferente consoante a qualidade de vida do país de destino) para as despesas gerais. Mais vantagens? A viagem e o seguro também são pagos!
Existem centenas de organizações dispostas a receber voluntários para fazer as mais diversas tarefas, pelo que é fácil encontrar algum projecto que te encha as medidas.
No site http://europa.eu.int/comm/youth/program/sos/hei/hei_en.cfm podes pesquisar pelos projectos existentes. Os temas são muito variados, desde a Integração Social à Protecção do Património, passando pelo Ambiente e a Luta contra a Droga e Xenofobia. A duração do projecto também pode variar desde as 3 semanas a um ano. Procura e escolhe.
As dificuldades para entrar num projecto são sobretudo burocráticas, por isso é melhor começares a tratar já disso. Existe mesmo a possibilidade de ires para fora da EU (América Latina, por exemplo), mas são processos ainda mais complicados e extremamente demorados. Em qualquer dos casos tens de ter uma organização por trás que te envie, que te vai apoiar e ajudar com a papelada. Mas se não pertences a nenhuma organização, isso também não é problema, facilmente podes ser aceite numa que tenha actividades semelhantes ao teu projecto que escolheste.
   
Por vezes a descrição do projecto é enganadora A organização tem tendência a embelezar as tarefas do voluntário, para os conseguir atrair. E os voluntários por vezes criam expectativas que saem furadas, mas a verdade é que com diálogo e criatividade se pode chegar a um ambiente aprazível para todos. Mas ainda que alguns não tenham tido muita sorte, todos os ex-voluntários são unânimes: Foi uma experiência fantástica, uma oportunidade única agarrada, uma vivência que os fez crescer como pessoas e que lhes permitiu adquirir novos valores e competências.
É algo que nós, FCTenses, devíamos pensar com cuidado que é uma possibilidade para expandirmos os nossos horizontes, conhecermos novas culturas, novas pessoas, de ajudarmos comunidades em sítios diferentes e de trazer estes conhecimentos para cá afinal isto é o intercâmbio.
Acima de tudo há que ter em mente que podem surgir inúmeros obstáculos antes de ir, mas decerto que com insistência e força de vontade podes conseguir.
Mais informações no site: http://europa.eu.int/comm/youth/program/sos/index_en.html
Boas pesquisas e boa viagem!

Link: Página do GAIA sobre o tema
 


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