Políticas Educativas Europeias

Incluo quatro artigos que constituem parte do dossier sobre LLL na revista Educational Philosophy and Theory. Parece-me que podem ser muito interessantes pelo facto de este nº temático da revista (Vol.38, nº4, 2006) ser "The learning society from the perspective of governamentality", com um olhar de fora da Europa. Destaco ainda que um dos artigos é de Thomas Popkewitz onde surge a ideia de na Europa começar a perceber-se uma espécie de currículo da LLL.

Resumo

Hoje, os educadores, os líderes das organizações educativas e os

responsáveis políticos vêem-se confrontados com a necessidade de

desenvolverem a sua acção num contexto marcado crescentemente pela

ausência de uma única entidade reguladora central e pela dimensão colectiva

e interorganizacional da sua actividade. No presente artigo, sistematizam-se

as razões da falência do governo centralizado da educação, apontam-se as

alternativas desenvolvidas para lhe fazer face (especialmente a Nova Gestão

Pública) e analisa-se o modelo da organização em rede enquanto proposta

para assegurar a governação dos assuntos educativos de uma forma mais

eficaz. No artigo, propõe-se uma tipologia de redes assente em três vectores

(génese, composição e estrutura) que visa permitir e sustentar uma crítica das

visões normativas actualmente existentes sobre estas entidades na

educação.

In this paper we map out the debate concerning a new mandate for European education policy based on recent socio-economic, political and educational developments, seen from the perspective of educational researchers located on the European (semi)periphery.

The first part of the paper looks at the category ‘preparation for the labour market’, while the second part concerns itself with the category ‘citizenship’. With regard to the former, it is argued that a new mandate for European education policy finds itself inextricably linked to the new education mandate of the new middle class, in a setting of globalisation and, closer to home, European construction. The latter attempts to conceptualise the emergence of new forms of citizenship at a time when the modern social contract suffers a process of transformation (or, what we term, reconfiguration). Based on the distinction between ‘attributed citizenship’ and ‘demanded citizenship’, we analyse changes taking place in state regulation as well as explore some of their implications for schooling.

Les états et la politique dans l'espace européen de l'education

Texto do Seminário de 31 de Maio

Ozga , J. & Lingard , B. (2006).The routledgefalmer reader in education policy and politics. Routlege: London, New York.

This Reader brings together selected papers from leading scholars to address the most significant recent development in educational policy and politics: the impact of globalisation. The papers discuss, document and analyse evidence of globalisation’s effects on the new direction of education policies and practices, and in the production of globalised agendas for the redesign of state provision and the governance of education.

The Reader is organised in two parts. The first part provides a selection of articles that interrogate globalisation and its effects from a variety of analytical perspectives, and explore what kind of politics are possible in the framing context of globalisation. The second part documents and discusses different types of engagement with politics and policy in a variety of settings and sectors, including numerous European and Pacific Rim policy contexts.

This important collection underlines the need to approach globalisation, education policy and politics from numerous perspectives, and offers analytical, empirical and theoretical resources for the reframing of contemporary education politics. Students of educational policy and politics will find this Reader an invaluable resource for understanding, theorising and researching in these academic fields.

Table of Contents

Section 1: The Global Framing of Education Policy and Politics 1. Postmodernity and Revisioning the Political 2. Debating Globalisation and Education after September 11th 3. Big Policies, Small World: An Introduction to International Perspectives in Education Policy 4. Specifying Globalization Effects on National Policy: A Focus on the Mechanisms 5. Governing Education: Educational Politics and Policy Section 2: Vernacular Politics, Policies and Processes 6. After the Marketplace: Evidence, Social Science and Educational Research 7. Globalization and Educational Policy-making: A Case Study 8. Swedish, European, Global: The Transformation of the Swedish Welfare State 9. National and Global Competition in Higher Education 10. Education, Nation States and the Globalisation of Information Networks 11. Unravelling a ‘Spun’ Policy: A Case Study of the Constitutive Role of ‘Spin’ in the Education Policy Process 12. Public Accountability in the Age of Neo-Liberal Governance 13. Realising Policy: The Who and How of Policy Production 14. Politics of Social Partnerships: A Framework for Theorizing 15. Bourdieu as Education Policy Analyst and Expert: A Rich but Ambigious Legacy

Este texto centra‑se na problemática do Reconhecimento e da Validação das Aprendizagens Experienciais dos Adultos numa perspectiva educativa. Estas novas práticas enquadram‑se num paradigma de Educação/Formação ao Longo da Vida, valorizando as aprendizagens formais e não‑formais que os adultos realizam ao longo das suas trajectórias pessoais, sociais, e profissionais. Encontrando suporte teórico‑conceptual nas abordagens da aprendizagem e da educação/formação de adultos, estas práticas emergentes são no entanto terreno de tensões e contradições e, do ponto de vista da investigação educativa, ainda pouco aprofundadas. Apresentamos neste texto uma breve análise dos conceitos de base, pressupostos e princípios subjacentes o que se reconhece e valida, como se reconhece e valida, que lógicas se encontram em presença , orientando as reflexões finais para o domínio da formação dos actores intervenientes no processo de reconhecimento e validação professores, formadores, conselheiros, orientadores e para a necessidade de a (re)pensar à luz de novos quadros de referência educativa.