Consulte o glossário usando este índice

Especial | A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | TODOS

Página:  1  2  3  4  (Seguinte)
  TODOS

A

Abordagem

aproximação a um obstáculo

Ajudas

em equitação diz-se das acções das mãos, pernas, corpo e voz do cavaleiro, isoladamente ou em conjunto, com o intuito de comunicar a sua vontade ao cavalo

Alazão

Côr de cavalo que pode variar sua tonalidade entre uma extensa gama de tons castanho-avermelhados. O mais escuro possui um tom quase arroxeado, enquanto que o mais claro é brilhante, possuindo um profundo tom ouro-avermelhado. Os alazões normalmente possuem marcas de tonalidades diversas. Podrem apresentar crina, cauda e pintas castanhas ou negras, ou ainda, ter crina e cauda cor de palha dourada.

Arreios

Conjunto dos aparelhos que se colocam sobre o cavalo e que permite ao cavaleiro utilizá-lo com conforto e segurança.

B

Bridão

embocadura que consiste num bocado articulado com uma argola em cada extremidade onde se fixam tanto as faceiras como as rédeas.

C

Cabeçada

Parte dos arreios do cavalo que se coloca na cabeça.

Cangocha

salto para o ar dado pelo cavalo normalmente com intenção de se livrar do cavaleiro no qual o cavalo arqueia o dorso e se recebe com as mãos hirtas e a cabeça muito baixa.

Cavaletes

o mesmo que Cavalletti

Cavalletti

Série de varas a uma altura pequena do chão (25 a 30 cm) que obrigam o cavalo a abrir e elevar as passadas aprendendo a andar de forma mais equilibrada e impulsionado ao mesmo tempo que exercita melhor os músculos.

Cilha

Faixa de cabedal ou nylon com fivelas nas duas extremidades que serve para segurar a sela sobre o dorso do cavalo apertando-o por baixo da barriga.

Cirgola

Tira de cabedal que faz parte da cabeçada e que aperta por baixo do pescoço do cavalo, na zona da garganta. Não se deve apertar muito.

Curso Completo de Equitação (C.C.E.)

O Curso Completo de Equitação (C.C.E.), é uma competição combinada que requer do cavaleiro experiência em todos os ramos da equitação. Exige velocidade e polivalência, tanto do cavalo como do cavaleiro.

A combinação do Ensino, Raide e Salto de obstáculos, éo resultado de um esforço de uma equipa de dois atletas, que têm sem dúvida uma grande confiança um no outro. Depois de um inicial teste veterinário ao cavalo, competidores e cavalos efectuarão um teste de Ensino. este teste consiste numa combinação de movimentos pré-concebida dentro de uma área de 60 x 20 m.

O ponto alto de todo o evento é o segundo teste, a fase do endurance, que desafia a velocidade, resistência e abilidade em saltos do cavalo, mas também a coragem e o conhecimento do cavaleiro. É composta por quatro fases: um aquecimento "estradas e trilhos", um teste de velocidade seguido de uma recuperação efectuada novamente em "estradas e trilho".

Depois de uma paragem que inclui mais uma inspecção veterinária, vem aquilo que é considerado como mais interessante pelos espectadores: o circuito todo-o-terreno. Geralmente consiste em 25 obstáculos sólidos ( 30 a 40 esforços de saltos ) em cerca de 6 km de solo irregular.

O teste dos saltos tem lugar no último dia e depois de um terçeiro teste veterinário. O objectivo desta fase é provar que o cavalo depois do dia do endurance continua enérgico o suficiente para saltar um circuito com doze obstáculos não fixos.

FONTE: FEP


D

Dressage

ver Ensino

E

Embocadura

aparelho normalmente de metal ou de borracha que se coloca na boca do cavalo (sobre a língua) para regular a posição da sua cabeça e para ajudar a controlar o andamento e a direcção. A embocadura é manipulada através das rédeas.

Ensino

A história do cavalo neste canto da Europa remonta aos primórdios da própria existência do Homem, tendo acompanhado quase todos os momentos importantes da nossa vida como Nação independente e despertando crescente interesse nos tempos que agora vivemos.

A equitação quer como modalidade desportiva quer como actividade de lazer quer ainda como moderna terapia em variadas circunstancias clínicas, congrega felizmente cada vez mais praticantes sobretudo entre os mais jovens.Entre as várias vertentes da equitação que se pratica em Portugal, (porque muitas outras existem espalhadas por todo o nosso planeta), vamos aqui dedicar particular atenção à "DRESSAGE": uma espécie de mestrado como é de uso no ensino universitário.

Esta disciplina exige alguns conhecimentos para que possa ser devidamente apreciada pela generalidade dos seus espectadores. É reconhecidamente a base de toda a Equitação.No essencial, exige uma ligação perfeita entre cavalo e cavaleiro demonstrada perante um Júri que aos diferentes exercícios atribui classificações conforme critérios bem definidos e de grande rigor.

A atitude do cavalo, a submissão ao cavaleiro, a calma, a correcção e amplitude dos movimentos correspondentes aos diversos exercícios a que se adiciona no que respeita ao cavaleiro que se deve apresentar com irrepreensível indumentária, perfeita postura e exercendo as acções de comando de uma forma quase imperceptível, contam para uma classificação por pontos, atribuída por juízes, regulamentarmente posicionados na pista.

È extraordinariamente interessante poder acompanhar as provas desta disciplina desde que se tenha um mínimo de conhecimentos mas por vezes quase que é suficiente estar-se dotado de um apurado sentido estético tal a beleza que ressalta da evolução dos conjuntos.

É apaixonante observar os conjuntos praticando dos difíceis exercícios desde as transicções nos três andamentos - passo trote e galope - passando por, dentro de cada andamento, exercícos específicos consoante o grau de diculdade imposto pelo tipo de prova, tudo sem que se note em demasia as acções do cavaleiro que só atingirá tal perfeição após muito estudo e sobretudo muito trabalho com o animal com que se apresenta a concurso.As provas de DRESSAGE têm vários níveis de dificuldade que correspondem ao nível de ensino e aptidão do cavalo e cavaleiro e por conseguinte apresentam exigências bem diferenciadas assim permitindo a participação de cavalos e cavaleiros desde juvenis ou principiantes, até ao nível olímpico (desde 1912) ou à competição internacional onde se busca a perfeição total.

FONTE: FEP


Equitação de Trabalho

A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre baseada na equitação tradicional de cada país, mantendo e conservando as suas diferentes tradições, nomeadamente no uso do traje e arreios, e em que o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada. Foi concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo.

Como modalidade equestre, a Equitação de Trabalho foi criada pelos italianos e, a nível internacional, deu o seu primeiro passo com a realização do primeiro campeonato europeu que decorreu em Itália, em 1996, tendo vindo a alcançar, desde isso, uma grande universalidade nos círculos do hipismo mundial.

Em 1997, foi organizado o II Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho, que, além dos países fundadores (Itália com os maremenhos, França com os cavaleiros camargueses, e Espanha com a doma vaquera) contou com a primeira participação de Portugal com os cavaleiros da Equitação Tradicional Portuguesa.

Constituído por diferentes etapas, um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se normalmente por três dias. Começa por uma prova de ensino, onde o cavaleiro tem que executar determinados exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, julgados por um júri, à semelhança do que acontece na Dressage.

A segunda etapa é a maneabilidade, uma prova de obstáculos onde se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro poderá encontrar no seu dia-a-dia de labuta no campo, e que este terá que transpor, de acordo com critérios pré-definidos. Nesta prova, julga-se a atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos.

A velocidade é a terceira etapa. Esta prova desenrola-se sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde não é avaliada a atitude mas sim a velocidade, em sistema de contra-relógio, fazendo com que esta prova seja a mais espectacular e atraia muito público.

A quarta etapa, disputada exclusivamente por equipas, é a prova da vaca, onde um grupo de cavaleiros terá que tirar de uma manada de bezerras, um animal previamente sorteado, e colocá-lo numa zona demarcada para o efeito, deixando todos os restantes animais na zona inicial.

FONTE: FEP


Espora

Peças de metal que se colocam nos calcanhares dos cavaleiros e que têm uma protuberância a que se chama para que toca o cavalo de modo mais acutilante que o calcanhar nú.

Estribo

Peça de metal com a forma de uma argola alongada que serve para o cavaleiro colocar os pés para se apoiar quando monta o cavalo.

Evolução

Evolução do cavalo

Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohteriun - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade.

Há cinqüenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.

Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.

Para saberes mais...




F

Faceira

tira de cabedal da cabeçada que está ligada à argola do bridão numa ponta e à cachaceira no outro ponto.

Federação Equestre Portuguesa

foi fundada em 1927, e obteve o  reconhecimento como entidade de utilidade pública desportiva em 1977. Representa todo o desporto equestre em Portugal, sendo constituída por diversas  associações e clubes. 

A FEP é membro da FEI, Federação Equestre Internacional, do Comité Olímpico de Portugal, com assento na respectiva Assembleia plenária, e ainda da Confederação do Desporto de Portugal.

Na sua história destacamos as conquistas de medalhas olímpicas em Paris 1924, Berlim 1936 e Londres 1948 e mais recentemente o título de Campeões da Europa de resistência equestre em 1999 e Vice Campeonato do  Mundo de Atrelagens em 2001.


Focinheira

A parte da cabeçada que aperta o focinho do cavalo impedindo-o de abrir demasiado a boca, feita de cabedal e peça independente da cabeçada, que normalmente aperta por cima da embocadura.

Freio

Tipo de embucadura usada em conjunto com o bridão que consiste em duas cambas laterais e o bocado inteiro, ligeiramente levantado no meio, formando o que se chama o montado.

G

Gamarra

Instrumento utilizado para limitar a altura a que o cavalo levanta a cabeça. Pode ser fixa (da cilha até à focinheira) ou de argolas (da cilha às rédeas, com uma biforcação de onde parte uma tira na direcção de cada rédea onde prendem com argolas de metal).

Glossário


H

Horseball

O horseball nasceu em França, nos anos 70. Em 1990 o desporto chegou a outros paises europeus, entre os quais Portugal, com o primeiro Campeonato da Europa a ser disputado em 1992. Actualmente, oito nações participam activamente no desenvolvimento do horseball: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido.

Duas equipas, de quatro jogadores cada, participam num jogo de horseball, necessitando de apanhar a bola do chão, sem desmontar. Tendo a posse de bola, a equipa precisa de efectuar três passes, entre três jogadores diferentes, antes de poder rematar e marcar golo. Através de um jogo de ataques e defesas, as equipas procuram marcar golos nas balizas colocadas nas extremidades do campo, que tem uma dimensão de 65 x 25 metros.

FONTE: FEP


L

lado exterior da encurvação dos cavalos

a passo e a trote o lado de fora é o lado convexo do cavalo. Para qualquer trabalho em encurvação o lado de fora é o lado convexo, seja qual for o lado do centro do circulo.

lado interior da encurvação dos cavalos

A passo e a trote o lado de dentro é o lado côncavo do cavalo; a galope o lado de dentro é o lado para o qual o cavalo galopa.
Nas voltas o lado de dentro é o lado do centro do circulo. Mas para qualquer trabalho em encurvação o lado de dentro é o lado côncavo, seja qual for o lado do centro do circulo. Na linha direita o lado de dentro é o do lado do galope ou o do lado contrário ao da diagonal sobre a qual o cavaleiro trota.
Pode ainda considerar-se que o lado de dentro é sempre o do lado de dentro do picadeiro.

Loro

Tira de cabedal que suspende o estribo no arreio (sela).

M

Mão fixa

é a mão que não executa movimentos involuntários ou inúteis; por mão fixa não se deve entender a mão imóvel, pelo contrário ela deverá deslocar-se conforme as necessidades. A mão deve estar permanentemente em contracto sua com a boca do cavalo e, como tal, não há comprimento de rédea pré-estabelecido para este ou para aquele trabalho, visto que o comprimento variável do pescoço é que regula o comprimento da rédea.

Morfologia do cavalo

morfologia do cavalo


O cavalo é um animal onde se conjugam a estrutura e a função. O seu corpo é adaptado para a velocidade e para a grande dimensão, e é esta combinação que nos ajuda a compreender a sua estrutura. Os seus membros são especializados, têm um número de dedos muito reduzido, e são acompanhados pela perda dos músculos - os que permitem a outros animais agarrar objectos. O cavalo apenas move os membros para a frente e para trás o que lhe dá excelentes meios de propulsão. A força de que necessita é dada por músculos muito desenvolvidos que estão ligados aos ossos das coxas, tronco e antebraços.

O esqueleto:

O cavalo é constituído por cerca de 210 ossos (não tendo em conta os da cauda). O esqueleto tem como função suportar os músculos e os órgãos internos mas dá também mobilidade suficiente, devido às articulações, para que o animal se deite, paste e se desloque a diversas velocidades. As articulações são formadas por ossos, que são cobertos por cartilagem e são ainda constituídas por uma cápsula que produz um lubrificante sinovial e por ligamentos que seguram os ossos.

No cavalo o esqueleto adapta a sua estrutura aos seus requisitos por exemplo: crânio alongado dá espaço para os dentes enquanto que as órbitas estão posicionadas de maneira a que o ângulo de visão do cavalo seja amplo, podendo este animal aperceber-se dos perigos durante a pastagem.

esqueleto cavalo
Os músculos:

Os músculos do cavalo consistem em massas musculares ligadas aos ossos por um lado e aos tendões por outro. Os tendões são protegidos por bainhas sinoviais que são constituídas por películas finas e fibrosas e que protegem os tendões do risco de fricção com o osso.

Os ligamentos, assim como os tendões, são relativamente curtos, tal como os reforçadores de articulações. No entanto há ligamentos especiais: o restritor, que se liga ao ligamento por detrás da articulação do joelho e junta-se ao tendão flexor digital profundo na sua parte mais baixa atrás do osso da canela; e o suspensor, que tem a extremidade superior ligada à parte superior traseira da canela e na fila inferior dos ossos do joelho, a extremidade inferior ligada aos sesamóides, por baixo do boleto. Este sistema é semelhante nos membros anteriores e posteriores.

 

A pele:

A pele do cavalo possui três camadas:

 *      Camada celular, que têm a capacidade de, à medida que a sua superfície se desgasta, se auto-reparar;
   
 *      Camada sub-epitélial em que se encontram os sensores da dor e outras estruturas sensitivas e que alimenta a camada superficial;
  
 *      Camada sub-dérmica que tem como função isolar a pele do osso ou do músculo que fica por baixo dela e onde se situam os folículos capilares.

O sebo, substância gordurosa, é segregado por glândulas sudoríperas que se encontra na pele e permite a formação de uma camada impermeável que protege o cavalo da humidade e do frio.

Muito interessante este site!

P

Pelham

Embocadura concebida para acumular o efeito de um freio e um bridão numa peça única. Pode ser utilizada com quatro ou apenas duas rédeas mas neste caso as duas argolas de cada lado estão unidas por um francelete de cabedal.

Puro Sangue Lusitano

é uma raça de cavalos com origem em Portugal. Os seus ancestrais são comuns aos da raça Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam os denominados cavalos ibéricos, que evoluíram a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais, se supõe, descenderem directamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente. Pensa-se que essa raça primitiva foi cruzada com cavalos Brad oriundos do Norte de África e mais tarde tiveram também influência do Árabe.

R

Rédea contrária

é aquela que actua do lado contrário ao do movimento.
A rédea contrária (à frente do garrote) sobrecarrega a espádua do lado contrário. As pernas actuam igualmente. O cavalo percorre com as pernas a mesma pista das mãos.
Com a rédea contrária de oposição (atrás do garrote) o cavalo roda sobre o centro de figura. Opõe as espáduas à garupa. Desloca as espáduas para o lado contrário e a garupa para o lado donde a rédea actua. A perna activa é a do lado contrário. No emprego desta rédea está a chave do avanço do ensino do cavalo. Se esta rédea actuar na direcção da anca contrária, o cavalo é deslocado todo para o lado contrário. É a rédea que actua sobre a massa do cavalo.

Rédea de oposição

é aquela que opõe as espáduas à garupa. A rédea directa de oposição actua paralelamente ao corpo do cavalo. Opõe as espáduas à garupa deslocando as espáduas para o mesmo lado e a garupa para o lado contrário. A perna do lado da rédea actua activamente; vem em reforço da rédea.

rédea de paragem

são as que se põe uma mão com a rédea curta sobre o garrote e com a outra faz uma acção violenta de baixo para cima, de modo a parar o cavalo com determinação

rédeas directas

ou rédeas de abertura, são as que apenas têm função de retenção e não de encurvação. A rédea directa é aquela que actua do lado do movimento.
O cavalo curva o pescoço para esse lado, dá a ponta do focinho para o mesmo lado e sobrecarrega a espádua desse lado. As pernas actuam igualmente. O cavalo percorre com as pernas a mesma pista que percorreu com as mãos.

rédeas indirectas

são as rédeas da garupa e das espáduas

S

Saltos de Obstáculos

A prova de saltos de obstáculos é uma competição em que o conjunto cavaleiro - cavalo é julgado segundo várias condições num percurso, de obstáculos.

 Estas provas têm por finalidade demonstrar pelo cavalo a franqueza, a potência, a obediência, a velocidade e o respeito pelo obstáculo ou prioritariamente, algumas destas características, e pelo cavaleiro a qualidade da sua equitação.Se o concorrente comete certas faltas, como derrube de obstáculos, desobediências, exceder o tempo concedido, etc., encorre em penalizações.

 Será vencedor da prova o concorrente que tiver menos penalizações, fizer o percurso mais rápido ou somar maior número de pontos, conforme o tipo da prova.Na modalidade de Saltos de Obstáculos, o conjunto cavalo/cavaleiro é examinado sobre um percurso de obstáculos, em várias condições.

 O objectivo é demonstrar a atitude do cavalo e a destreza do cavaleiro.Sempre que é cometido um erro (derrube de um obstáculo, recusa, excesso de tempo, erro de percurso, queda do cavalo e/ou do cavaleiro, ajuda não autorizada) o conjunto incorre numa penalidade.Existem diversos tipos de provas e, conforme o tipo de prova, vence aquele conjunto que comete o mínimo de penalidades, ou completa o percurso no tempo mais rápido, ou, nalguns casos, conquista o maior número de pontos.São inúmeros os tipos de provas existentes: Sem cronómetro, onde o tempo gasto a cumprir o percurso não é determinante para a classificação final, ao Cronómetro, em que a velocidade é determinante para a classificação final, com Barrage, em que os conjuntos em igualdade de pontos no 1º percurso, desempatam num percurso reduzido, com base nas penalizações e tempo, de Potência, um máximo de quatro barrages onde as dimensões dos obstáculos são sucessivamente aumentadas, Dificuldades progressivas, Estafetas e muitas outras.

Hoje em dia, a nível nacional os Concursos de Saltos de Obstáculos (CSO's), dividem-se em Concursos de Saltos Nacionais de categoria A (CSN A), de categoria B (CSN B) e de categoria C (CSN C) e Festivais. A nível internacional existem os Concursos de Saltos Internacionais Oficiais (CSIO) e os Concursos de Saltos Internacionais de categoria A (CSI A), de categoria B (CSI B) e de categoria C (CSI C).

FONTE: FEP


T

Testeira

Peça da cabeçada que fica na testa do cavalo pela frente das orelhas.


Página:  1  2  3  4  (Seguinte)
  TODOS