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Curso Completo de Equitação (C.C.E.)

O Curso Completo de Equitação (C.C.E.), é uma competição combinada que requer do cavaleiro experiência em todos os ramos da equitação. Exige velocidade e polivalência, tanto do cavalo como do cavaleiro.

A combinação do Ensino, Raide e Salto de obstáculos, éo resultado de um esforço de uma equipa de dois atletas, que têm sem dúvida uma grande confiança um no outro. Depois de um inicial teste veterinário ao cavalo, competidores e cavalos efectuarão um teste de Ensino. este teste consiste numa combinação de movimentos pré-concebida dentro de uma área de 60 x 20 m.

O ponto alto de todo o evento é o segundo teste, a fase do endurance, que desafia a velocidade, resistência e abilidade em saltos do cavalo, mas também a coragem e o conhecimento do cavaleiro. É composta por quatro fases: um aquecimento "estradas e trilhos", um teste de velocidade seguido de uma recuperação efectuada novamente em "estradas e trilho".

Depois de uma paragem que inclui mais uma inspecção veterinária, vem aquilo que é considerado como mais interessante pelos espectadores: o circuito todo-o-terreno. Geralmente consiste em 25 obstáculos sólidos ( 30 a 40 esforços de saltos ) em cerca de 6 km de solo irregular.

O teste dos saltos tem lugar no último dia e depois de um terçeiro teste veterinário. O objectivo desta fase é provar que o cavalo depois do dia do endurance continua enérgico o suficiente para saltar um circuito com doze obstáculos não fixos.

FONTE: FEP


Dressage

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Ensino

A história do cavalo neste canto da Europa remonta aos primórdios da própria existência do Homem, tendo acompanhado quase todos os momentos importantes da nossa vida como Nação independente e despertando crescente interesse nos tempos que agora vivemos.

A equitação quer como modalidade desportiva quer como actividade de lazer quer ainda como moderna terapia em variadas circunstancias clínicas, congrega felizmente cada vez mais praticantes sobretudo entre os mais jovens.Entre as várias vertentes da equitação que se pratica em Portugal, (porque muitas outras existem espalhadas por todo o nosso planeta), vamos aqui dedicar particular atenção à "DRESSAGE": uma espécie de mestrado como é de uso no ensino universitário.

Esta disciplina exige alguns conhecimentos para que possa ser devidamente apreciada pela generalidade dos seus espectadores. É reconhecidamente a base de toda a Equitação.No essencial, exige uma ligação perfeita entre cavalo e cavaleiro demonstrada perante um Júri que aos diferentes exercícios atribui classificações conforme critérios bem definidos e de grande rigor.

A atitude do cavalo, a submissão ao cavaleiro, a calma, a correcção e amplitude dos movimentos correspondentes aos diversos exercícios a que se adiciona no que respeita ao cavaleiro que se deve apresentar com irrepreensível indumentária, perfeita postura e exercendo as acções de comando de uma forma quase imperceptível, contam para uma classificação por pontos, atribuída por juízes, regulamentarmente posicionados na pista.

È extraordinariamente interessante poder acompanhar as provas desta disciplina desde que se tenha um mínimo de conhecimentos mas por vezes quase que é suficiente estar-se dotado de um apurado sentido estético tal a beleza que ressalta da evolução dos conjuntos.

É apaixonante observar os conjuntos praticando dos difíceis exercícios desde as transicções nos três andamentos - passo trote e galope - passando por, dentro de cada andamento, exercícos específicos consoante o grau de diculdade imposto pelo tipo de prova, tudo sem que se note em demasia as acções do cavaleiro que só atingirá tal perfeição após muito estudo e sobretudo muito trabalho com o animal com que se apresenta a concurso.As provas de DRESSAGE têm vários níveis de dificuldade que correspondem ao nível de ensino e aptidão do cavalo e cavaleiro e por conseguinte apresentam exigências bem diferenciadas assim permitindo a participação de cavalos e cavaleiros desde juvenis ou principiantes, até ao nível olímpico (desde 1912) ou à competição internacional onde se busca a perfeição total.

FONTE: FEP


Equitação de Trabalho

A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre baseada na equitação tradicional de cada país, mantendo e conservando as suas diferentes tradições, nomeadamente no uso do traje e arreios, e em que o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada. Foi concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo.

Como modalidade equestre, a Equitação de Trabalho foi criada pelos italianos e, a nível internacional, deu o seu primeiro passo com a realização do primeiro campeonato europeu que decorreu em Itália, em 1996, tendo vindo a alcançar, desde isso, uma grande universalidade nos círculos do hipismo mundial.

Em 1997, foi organizado o II Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho, que, além dos países fundadores (Itália com os maremenhos, França com os cavaleiros camargueses, e Espanha com a doma vaquera) contou com a primeira participação de Portugal com os cavaleiros da Equitação Tradicional Portuguesa.

Constituído por diferentes etapas, um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se normalmente por três dias. Começa por uma prova de ensino, onde o cavaleiro tem que executar determinados exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, julgados por um júri, à semelhança do que acontece na Dressage.

A segunda etapa é a maneabilidade, uma prova de obstáculos onde se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro poderá encontrar no seu dia-a-dia de labuta no campo, e que este terá que transpor, de acordo com critérios pré-definidos. Nesta prova, julga-se a atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos.

A velocidade é a terceira etapa. Esta prova desenrola-se sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde não é avaliada a atitude mas sim a velocidade, em sistema de contra-relógio, fazendo com que esta prova seja a mais espectacular e atraia muito público.

A quarta etapa, disputada exclusivamente por equipas, é a prova da vaca, onde um grupo de cavaleiros terá que tirar de uma manada de bezerras, um animal previamente sorteado, e colocá-lo numa zona demarcada para o efeito, deixando todos os restantes animais na zona inicial.

FONTE: FEP


Horseball

O horseball nasceu em França, nos anos 70. Em 1990 o desporto chegou a outros paises europeus, entre os quais Portugal, com o primeiro Campeonato da Europa a ser disputado em 1992. Actualmente, oito nações participam activamente no desenvolvimento do horseball: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido.

Duas equipas, de quatro jogadores cada, participam num jogo de horseball, necessitando de apanhar a bola do chão, sem desmontar. Tendo a posse de bola, a equipa precisa de efectuar três passes, entre três jogadores diferentes, antes de poder rematar e marcar golo. Através de um jogo de ataques e defesas, as equipas procuram marcar golos nas balizas colocadas nas extremidades do campo, que tem uma dimensão de 65 x 25 metros.

FONTE: FEP


Saltos de Obstáculos

A prova de saltos de obstáculos é uma competição em que o conjunto cavaleiro - cavalo é julgado segundo várias condições num percurso, de obstáculos.

 Estas provas têm por finalidade demonstrar pelo cavalo a franqueza, a potência, a obediência, a velocidade e o respeito pelo obstáculo ou prioritariamente, algumas destas características, e pelo cavaleiro a qualidade da sua equitação.Se o concorrente comete certas faltas, como derrube de obstáculos, desobediências, exceder o tempo concedido, etc., encorre em penalizações.

 Será vencedor da prova o concorrente que tiver menos penalizações, fizer o percurso mais rápido ou somar maior número de pontos, conforme o tipo da prova.Na modalidade de Saltos de Obstáculos, o conjunto cavalo/cavaleiro é examinado sobre um percurso de obstáculos, em várias condições.

 O objectivo é demonstrar a atitude do cavalo e a destreza do cavaleiro.Sempre que é cometido um erro (derrube de um obstáculo, recusa, excesso de tempo, erro de percurso, queda do cavalo e/ou do cavaleiro, ajuda não autorizada) o conjunto incorre numa penalidade.Existem diversos tipos de provas e, conforme o tipo de prova, vence aquele conjunto que comete o mínimo de penalidades, ou completa o percurso no tempo mais rápido, ou, nalguns casos, conquista o maior número de pontos.São inúmeros os tipos de provas existentes: Sem cronómetro, onde o tempo gasto a cumprir o percurso não é determinante para a classificação final, ao Cronómetro, em que a velocidade é determinante para a classificação final, com Barrage, em que os conjuntos em igualdade de pontos no 1º percurso, desempatam num percurso reduzido, com base nas penalizações e tempo, de Potência, um máximo de quatro barrages onde as dimensões dos obstáculos são sucessivamente aumentadas, Dificuldades progressivas, Estafetas e muitas outras.

Hoje em dia, a nível nacional os Concursos de Saltos de Obstáculos (CSO's), dividem-se em Concursos de Saltos Nacionais de categoria A (CSN A), de categoria B (CSN B) e de categoria C (CSN C) e Festivais. A nível internacional existem os Concursos de Saltos Internacionais Oficiais (CSIO) e os Concursos de Saltos Internacionais de categoria A (CSI A), de categoria B (CSI B) e de categoria C (CSI C).

FONTE: FEP


RÉDEAS

Gamarra

Instrumento utilizado para limitar a altura a que o cavalo levanta a cabeça. Pode ser fixa (da cilha até à focinheira) ou de argolas (da cilha às rédeas, com uma biforcação de onde parte uma tira na direcção de cada rédea onde prendem com argolas de metal).

Pelham

Embocadura concebida para acumular o efeito de um freio e um bridão numa peça única. Pode ser utilizada com quatro ou apenas duas rédeas mas neste caso as duas argolas de cada lado estão unidas por um francelete de cabedal.

Rédea contrária

é aquela que actua do lado contrário ao do movimento.
A rédea contrária (à frente do garrote) sobrecarrega a espádua do lado contrário. As pernas actuam igualmente. O cavalo percorre com as pernas a mesma pista das mãos.
Com a rédea contrária de oposição (atrás do garrote) o cavalo roda sobre o centro de figura. Opõe as espáduas à garupa. Desloca as espáduas para o lado contrário e a garupa para o lado donde a rédea actua. A perna activa é a do lado contrário. No emprego desta rédea está a chave do avanço do ensino do cavalo. Se esta rédea actuar na direcção da anca contrária, o cavalo é deslocado todo para o lado contrário. É a rédea que actua sobre a massa do cavalo.

Rédea de oposição

é aquela que opõe as espáduas à garupa. A rédea directa de oposição actua paralelamente ao corpo do cavalo. Opõe as espáduas à garupa deslocando as espáduas para o mesmo lado e a garupa para o lado contrário. A perna do lado da rédea actua activamente; vem em reforço da rédea.


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