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0 Equívoco do Genoma

A compreensão do homem está muito para além da própria genética. O homem define-se e justifica-se pelo seu papel como actor, num espaço que questiona e que ajusta à medida da sua existência.


A

A informação em dose certa

 Nem Muito Nem Pouco. A informação em dose certa.

Autor: Dr.ª Clara Macedo

Resumo:

Que informação é recuperável nos múltiplos instrumentos de pesquisa disponibilizados num mundo de tecnologia? Que informação queremos, o que recuperamos e o que perdemos são problemas centrais quando nos vimos invadidos por aquilo que podemos chamar de googlemania. Para uma pesquisa eficaz que devolva uma informação pertinente e relevante é necessário que os produtos colocados no mercado disponham de um leque de ferramentas eficazes que permitam ao utilizador alargar ou restringir a pesquisa tendo a certeza que vai recuperar aquilo que realmente procura e quer encontrar. É ainda da maior urgência que os produtores dos sistemas de informação cheguem a um acordo que conduza à uniformidade de tratamento dos campos pesquisáveis e à utilização do mesmo tipo de operadores e limitadores para uma pesquisa transversal ou federada realmente válida e orientadora. Mas para que tudo isto seja possível o profissional da informação tem que adquirir o know-how necessário que lhe permita analisar e testar a estrutura lógica dos produtos existentes no mercado, construir estratégias conjugadas de pesquisa e formar utilizadores autónomos que consigam recuperar a informação em dose certa.

in II Encontro de Ciências e Tecnologias da  Documentação e Informação

A Questão Tecnológica

A tecnologia apresenta-se como um fenómeno dominante e dominador face à sua ubiquidade. Representa uma força intemporal, política e profundamente social, que permite manipular a necessidade.


A Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas

OBJECTIVOS

A Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas (RCBP) é uma iniciativa de âmbito nacional que marcará o início da criação de uma rede electrónica de bibliotecas municipais, com base numa plataforma tecnológica comum, constituindo-se em porta electrónica de acesso à informação e ao conhecimento na era digital.

Objectivos Gerais

Objectivos Específicos
Benefícios
Objectivos Gerais
A Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas (RCBP) é uma iniciativa de âmbito nacional que marcará o início da criação de uma rede electrónica de bibliotecas municipais, com base numa plataforma tecnológica comum, constituindo-se em porta electrónica de acesso à informação e ao conhecimento na era digital.

A RCBP propõe-se atingir os seguintes objectivos gerais:

Impulsionar os processos de transformação social, cultural e económica, através da difusão das novas tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente a massificação do acesso gratuito à Internet, da disponibilização de informações relevantes e da prestação de serviços com conveniência e qualidade para os cidadãos;

Consolidar o actual posicionamento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, reforçando a especificidade dos seus recursos nas áreas da Cultura, Educação e da Informação, a nível local e regional;

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida, do ensino, do acesso à cultura e ao conhecimento, bem como da construção de competências e respectivo aumento de competitividade da sociedade portuguesa em geral.

Promover o acesso público gratuito em banda larga nas bibliotecas municipais da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas;

Criar serviços interactivos e novos canais de comunicação para estimular a leitura, atrair novos públicos e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos utilizadores actuais;

Disponibilizar ferramentas de gestão para as bibliotecas municipais e para a RCBP, modernizando e racionalizando a gestão das bibliotecas;

Criar uma infra-estrutura tecnológica comum que permita a partilha de serviços, de conteúdos, e das principais funcionalidades dos serviços bibliotecários;

Definir e adoptar políticas de rede;

Promover o Livro, a Leitura e o acesso à Informação e ao conhecimento;

Aumentar a participação dos utilizadores e profissionais, disponibilizando novos canais de comunicação.

Objectivos Específicos
Constituindo-se como uma porta electrónica de acesso à informação e ao conhecimento, a RCBP visa promover uma maior acessibilidade às bibliotecas públicas, seus recursos e serviços. Actuando em três vertentes distintas, acesso público em banda larga, novos canais de comunicação e de ferramentas de gestão para as bibliotecas municipais, esta Rede propõe-se atingir os seguintes objectivos específicos:

Acesso público gratuito em banda larga

Criar uma infra-estrutura de acesso em banda larga em 150 bibliotecas públicas da rede;

Disponibilizar mais dois computadores em 150 bibliotecas públicas da rede;

Estabelecer um ponto de ligação à Internet em banda larga, com conectividade através da rede fixa e de um ambiente sem fios (Hot Spot Wi-Fi) em 150 bibliotecas públicas da rede.
Novos canais de comunicação

Disponibilizar um conjunto de serviços interactivos através da Internet;

Criar serviços modulares, disponibilizados no sítio Internet da RCBP ou personalizados nos sítios das próprias bibliotecas;

Aumentar a conveniência e a eficácia do atendimento das bibliotecas;

Fidelizar os utilizadores actuais;

Atrair novos públicos;

Promover o livro e a leitura;
Difundir o acesso à informação;

Aumentar a participação dos utilizadores e profissionais

Ferramentas de Gestão para as Bibliotecas Municipais

Disponibilizar uma plataforma colaborativa para a criação e a gestão de um catálogo virtual a nível nacional e de ferramentas para aquisições, empréstimos, gestão de periódicos, estatísticas de utilização e partilha de registos bibliográficos;

Disponibilizar uma arquitectura aberta e flexível, capaz de integrar a diversidade de realidades existentes nas bibliotecas aderentes, quer em termos de dimensão, quer em termos de tecnologia;

Possibilitar às bibliotecas, com soluções próprias, integrarem a rede e usufruírem de serviços comuns;

Reduzir custos operacionais;

Melhorar o serviço prestado ao utilizador;

Partilhar uma infra-estrutura tecnológica com as principais funcionalidades dos serviços bibliotecários;

Definir e adoptar políticas de rede;

Promover o trabalho cooperativo entre bibliotecas;

Dinamizar a comunidade profissional.

Benefícios
A RCBP e as bibliotecas participantes serão os promotores de uma rede de comunidades de interesse e de prática, que com a participação activa dos leitores e do público em geral, irá aumentar o impacto das políticas públicas para melhorar o nível médio de literacia dos portugueses.

Com o recurso às novas tecnologias de informação e comunicação, e com a criação de sinergias entre as várias bibliotecas a nível local, regional e nacional, este projecto é a grande

oportunidade para aumentar a eficácia dos processos administrativos e de gestão da informação, reduzir os custos operacionais e melhorar o serviço prestado ao utilizador.
Dando uma maior visibilidade ao papel da biblioteca pública na concretização da Sociedade da Informação e do Conhecimento, com a RCBP esperamos obter múltiplos benefícios:

Criar sinergias entre as várias bibliotecas, a nível local, regional e, principalmente, a nível nacional;

Articular a Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas e outras iniciativas desenvolvidas no âmbito da Sociedade de Informação, como, por exemplo, o Portal da Cultura, Pontos de Acesso em Banda Larga e as Cidades e Regiões Digitais;

Disponibilizar acessos em banda larga nos espaços das bibliotecas e de serviços interactivos para os utilizadores;

Criar uma rede de conhecimento para aumentar a eficiência e a eficácia dos fluxos de trabalho das bibliotecas públicas;
Reduzir significativamente os custos de investimentos e de operação;

Desenvolver um mapa tecnológico comum entre as várias bibliotecas públicas;

Disponibilizar ao cidadão, através da rede, o acesso a um conjunto de serviços e de conteúdos de qualidade excepcional, no fim do projecto, em Dezembro de 2006.


As Bibliotecas Públicas e a Sociedade da Infornação

[O potencial das tecnologias da informação para bibliotecas. De facto, as bibliotecas públicas mais dinâmicas da Europa já convenceram localmente os cidadãos ...]

As Bibliotecas Públicas
e a Sociedade da Informação

1. Contexto, objectivos: a Sociedade da Informação necessita de bibliotecas
spacer.gif 1.1 A biblioteca actualizada
2. O estado da arte: As bibliotecas públicas europeias estão a desenvolver-se a
diferentes velocidades

3. Visão prospectiva: a biblioteca pública como peça fundamental na implementação
local da Sociedade da Informação
4. Papéis fundamentais da biblioteca pública
5. Obstáculos: insuficiente sensibilização política, financiamento inadequado, falta
de formação profissional e atitudes que não evoluem
6. Conclusões e recomendações - que deve ser feito?
spacer.gif6.1 Recomendações gerais - em especial para o desenvolvimento a nível nacional
ou regional
spacer.gif6.1.1 Políticas e estratégias
spacer.gif6.1.2 Melhorar aptidões: necessidade urgente de programas actualizados de
formação
spacer.gif6.2 Recomendações específicas a serem implementadas a nível europeu
spacer.gif6.2.1 Acções concertadas, estudos sobre políticas e planeamento,
implementação de novos serviços
spacer.gif6.2.2 Desenvolvimento ou apoio à educação e formação contínua
spacer.gif6.2.3 Estudos e projectos de desenvolvimento de novas ferramentas e novos
serviços
spacer.gif6.2.4 Estimular o mercado de produtos telemáticos

J. Thorhauge (auth.), G. Larsen (comp.), H.-P. Thun (comp.), H. Albrechtesen (comp.), M. Segbert (ed.).
1. Contexto, objectivos: a Sociedade da Informação necessita de bibliotecas

O conhecimento é o factor competitivo crucial na sociedade da informação. A forma como lidamos com a informação será, portanto, cada vez mais importante à medida que a revolução digital vai afectando os nossos empregos e a nossa vida quotidiana.

Teremos de encarar estas alterações da melhor forma possível por razões económicas, democráticas e sociais. A Sociedade da Informação proporcionará novas oportunidades de progresso e permitirá aos cidadãos uma participação mais activa. No entanto, uma disparidade cada vez maior entre os info-ricos e os info-pobres poderá resultar em tensão social.

- Por isso, é necessário adoptar algumas estratégias;
- Providenciar o acesso democrático a toda a informação publicada;
- Oferecer oportunidades de aprendizagem ao longo da vida;
- Garantir que os cidadãos saibam trabalhar com computadores e que
tenham acesso ao equipamento e aos sistemas de que precisam;
- Salvaguardar a identidade cultural num mundo em rápida mutação.

As bibliotecas públicas, tradicionalmente, têm sabido dar resposta. E são mais de 40.000 em toda a União Europeia. Mas estarão elas preparadas para estes novos desafios? A seu favor, temos:

- Os seus utilizadores que, em alguns países, somam mais de metade
da população,
- A sua forte tradição como centros locais de informação, e
- O potencial das tecnologias da informação para bibliotecas.

De facto, as bibliotecas públicas mais dinâmicas da Europa já convenceram localmente os cidadãos e os políticos de que podem oferecer serviços eficientes em resposta às exigências da sociedade da informação.

No entanto, a maioria das bibliotecas públicas continuam desactualizadas. Para assumir o desafio, têm de redefinir o seu papel e estabelecer estratégias para exigências sempre em mutação.

O principal objectivo, no contexto da sociedade da informação, é o de providenciar, a qualquer pessoa, o acesso a qualquer tipo de informação, a qualquer momento e em qualquer lugar. A tecnologia já tem a capacidade de proporcionar as respostas, mas é necessário ultrapassar a dependência generalizada dos meios de comunicação tradicionais. Teremos, pois, de alargar as possibilidades oferecidas pelas bibliotecas em rede.

Mesmo que, durante muitos anos ainda, o livro permaneça o mais importante veículo da informação, as bibliotecas limitadas a material impresso descobrirão que estão cada vez mais atrasadas em relação àquelas que providenciam serviços modernos em rede, muitas vezes com um êxito impressionante.

1.1 A biblioteca actualizada

Neste estudo, o termo biblioteca actualizada é utilizado para descrever bibliotecas públicas que acompanham os serviços tradicionais, com novos serviços e tecnologias - tal como faz a maioria das bibliotecas Europeias.

Tem como base onze estudos nacionais, seis estudos de caso que descrevem exemplos inspiradores de boas bibliotecas e de cooperação regional e a pesquisa documental.

Os objectivos são a análise do que as bibliotecas públicas devem fazer para adaptar os seus serviços tradicionais e oferecer novos serviços, de forma a satisfazer as necessidades dos seus utilizadores no contexto da Sociedade da Informação.

2. O estado da arte: As bibliotecas públicas europeias estão a desenvolver-se a diferentes velocidades

Consideram-se três estágios:
1
. Automatização das rotinas internas, no sentido de proporcionar o acesso público ao catálogo em linha, como pré-requisito da próxima fase,
2
. Acesso a bases de dados em linha para o pessoal e utilizadores, incluindo o acesso à Internet, conduzindo a
3
. Disponibilizar serviços através da página Internet da biblioteca, que é acessível à distância.

Entre os Estados Membros, existe uma considerável diversidade no que respeita à 1ª fase, variando entre 20% e 100% as bibliotecas já informatizadas. Em alguns países, onde até metade das bibliotecas têm algum tipo de acesso à Internet, pode observar-se um claro movimento no sentido da 2ª fase. Noutros, isto é excepcional, assim como o acesso a CD-ROM. A nível europeu, uma pequena minoria de bibliotecas públicas oferece acesso à distância aos seus catálogos. Da mesma forma, são muito poucas aquelas que disponibilizam documentos electronicamente. Para acelerar a mudança neste domínio, o estudo descreve uma perspectiva baseada em exemplos inspiradores de bibliotecas públicas que se modernizaram.

3. Visão prospectiva: a biblioteca pública como peça fundamental na implementação local da Sociedade da Informação

- A biblioteca pública actualizada oferece:
- Acesso ao conhecimento humano, independentemente da forma sob a
qual foi registado;
- Uma colecção de material impresso e multimédia para empréstimo;
- Acesso a redes e apoio à navegação em rede e à pesquisa de
informação;
- Postos de trabalho para utilizadores;
- Oportunidades de formação e aprendizagem aberta;
- Um espaço físico, proporcionando oportunidades de encontro;
- Serviços de disponibilização electrónica de documentos.

A biblioteca pública actualizada:

- Terá acesso a catálogos colectivos para empréstimo interbibliotecas e, a seu
tempo;
- Fará parte de uma rede mundial de bibliotecas;
- Cooperará de perto com outras instituições de arquivo, com escolas e outros
estabelecimentos de ensino;
- Será um fornecedor de informação à comunidade;
- Oferecerá serviços especiais a grupos-alvo diversificados - desde informação
comercial a serviços para minorias étnicas e deficientes visuais.

A biblioteca pública desenvolver-se-á de acordo com as necessidades locais. Dentro de uma determinada região, co-existirão diferentes bibliotecas, as quais - se houver coordenação entre elas - estarão aptas a fornecer uma grande variedade de serviços de biblioteca na respectiva zona.

4. Papéis fundamentais da biblioteca pública

Trata-se, pois, de perspectivar, de forma mais abrangente, a biblioteca pública como uma instituição que desempenha uma variedade de papéis fundamentais na implementação da sociedade da informação, a nível local, como:

- Um parceiro activo na salvaguarda da democracia, providenciando um acesso sem
restrições a todo o material publicado,

- Um suporte da educação e da aprendizagem a todos os níveis, disponibilizando a
matéria-prima do conhecimento, e relativamente aos anteriores,

- Um centro local de tecnologias da informação, providenciando o acesso a
equipamento, sistemas e redes, dando aos cidadãos uma oportunidade para
utilizar uma tecnologia nova e completamente muito disseminável,

- Uma instituição cultural.

Se a importância da biblioteca pública actualizada é assim tão fundamental, por que razão não tem sido ela implementada mais amplamente? Quais são os constrangimentos? Como poderão ser ultrapassados?

5. Obstáculos: insuficiente sensibilização política, financiamento inadequado, falta de formação profissional e atitudes que não evoluem

As barreiras entre a situação existente e esta perspectiva são de dois tipos. De um ponto de vista externo, existe uma falta de consciencialização política ou de confiança no potencial da biblioteca pública para se orientar no sentido da Sociedade da Informação. Existe uma diferença evidente em termos de eficiência e de extensão dos serviços que oferecem desenvolvimento tecnológico, entre as bibliotecas públicas em países ou regiões com poder político e em regiões que o não têm. Da mesma forma, poderá haver falta de planos concretos para a interconexão de redes, falta de financiamento e de assistência técnica adequada para implementar novas tecnologias.

Internamente, os obstáculos estão relacionadas com o desenvolvimento profissional. As aptidões são inadequadas em resultado da formação obsoleta ou da falta de educação contínua e de oportunidades de aperfeiçoamento. Exige-se, assim, uma estratégia profissional para o desenvolvimento a nível nacional, regional e institucional. Por vezes, esta estratégia não existe como consequência de uma gestão inadequada, da relutância em adoptar os novos media, do receio da mudança e de um índice muito baixo de recrutamento para as bibliotecas de pessoal devidamente habilitado em tecnologias de informação.

6. Conclusões e recomendações - que deve ser feito?

Para utilizar adequadamente o seu potencial, cada biblioteca pública deve, portanto, definir planos estratégicos para estabelecer novas aptidões e para a modificação de atitudes, assim como colocar novos e melhorados serviços ao dispor do cidadão. Há também necessidade de disponibilizar um apoio considerável em termos de formação, educação e desenvolvimento.

6.1 - Recomendações gerais - em especial para o desenvolvimento a nível nacional ou regional
Recomendamos acções em duas áreas:

6.1.1 - Políticas e estratégias
- Cada país deve formular uma política nacional de bibliotecas públicas,
em áreas fundamentais, como o empréstimo interbibliotecas e de
interconexão em rede.
- A política nacional de informação deve garantir o reconhecimento do
papel das bibliotecas públicas.
- Devem desenvolver-se estratégias locais, regionais e nacionais para
implementação de novos serviços e de assistência técnica.

6.1.2 - Melhorar aptidões: necessidade urgente de programas actualizados de formação
- Deve assegurar-se a disponibilidade e aproveitamento de uma
variedade apropriada de possibilidades de educação e formação
profissional continuadas;
- Deve encorajar-se, de forma veemente, uma cooperação mais
estreita entre bibliotecas de diferentes tipos - sobretudo entre
bibliotecas públicas e universitárias - e com outras instituições.

6.2 - Recomendações específicas a serem implementadas a nível europeu
A responsabilidade da biblioteca pública local situa-se ao nível da respectiva comunidade. A nível europeu, serão úteis as iniciativas que apoiem as políticas nacionais, regionais e locais. Recomendamos acções em quatro diferentes domínios: acções concertadas e estudos sobre políticas e planeamento, iniciativas para melhorar conhecimentos e competências; estudos e projectos de desenvolvimento de novas ferramentas.

6.2.1 - Acções concertadas, estudos sobre políticas e planeamento, implementação de novos serviços

Recomendamos acções nas seguintes áreas:

- Acções concertadas para desenvolver planos de alteração das
prioridades políticas, desenvolver políticas nacionais e, como
consequência, atrair maior financiamento, de modo a que todas
as bibliotecas possam começar a atingir níveis adequados de
desenvolvimento telemático;
- Estudos de caso inspiradores em termos de desenvolvimento,
desde a perspectiva de definição de políticas à criação de novos
serviços;
- Estudos ou projectos sobre a relação entre a nova tecnologia,
os novos serviços e a mudança de padrões organizativos e de
estruturas administrativas;
- Estudo sobre o impacto da biblioteca pública nas suas diversas
funções e papéis;
- Iniciação de projectos-pilotos referentes a novos serviços;
- Difusão de conhecimentos sobre os desenvolvimentos das novas
tecnologias.

6.2.2 Desenvolvimento ou apoio à educação e formação contínua

- Programas de ensino à distância;
- Programas de auto-aprendizagem;
- Formação de formadores a nível europeu;
- Um centro europeu de formação.

6.2.3 Estudos e projectos de desenvolvimento de novas ferramentas e novos serviços

- Um estudo sobre o desenvolvimento contínuo das estruturas
administrativas e organizativas;
- Um estudo sobre custos;
- Um estudo sobre os níveis adequados de serviços a fornecer
pelos diversos tipos de bibliotecas públicas;
- Projectos de novos modelos baseados em serviços em rede para
pequenas bibliotecas públicas;
- Projectos para desenvolver novas ferramentas e serviços a
implementar de acordo com as necessidades locais: ferramentas
para formação de utilizadores, para consulta de informação, para
promoção baseada nas novas tecnologias;
- Concepção universalista que proporcione o acesso a diferentes
tipos de utilizadores;
- Acção prioritária do bibliotecário - organização e apresentação de
informação multimédia para as redes.

6.2.4 Estimular o mercado de produtos telemáticos

- Estabelecimento de uma acção concertada como apoio a uma
plataforma de fortalecimento do diálogo entre as bibliotecas públicas
e os fornecedores de sistemas.

A estas sugestões concretas, acrescentamos a necessidade de financiamento. Uma fonte europeia de financiamento é altamente desejável e seria muito útil para acelerar a mudança nas bibliotecas públicas.

Para mais informações sobre este assunto contactar

European Commission
DGXIII-E/4
Concha FERNÁNDEZ DE LA PUENTE
EUFO 1276
L-2920 Luxemburg
Fax: +352-4301.333530
e-mail:
<font face="verdana,arial,helvetica,sans-serif">concha.fpuente@lux.dg13.cec.be</font>
http://www.echo.lu/libraries/en/libraries


B

Biblioteca Nacional Digital

A Biblioteca Nacional Digital

Pela relevância de que se reveste, no contexto das prioridades estratégica que a Biblioteca Nacional privilegia, a Biblioteca Nacional Digital merece aqui uma referência própria. Valendo como sua apresentação, o que se segue caracteriza, com o pormenor que neste momento é possível adiantar, os diversos componentes e valências de um projecto que representa também um passo decisivo no sentido da modernização da Biblioteca Nacional e dos serviços que presta, como instituição de vocação patrimonial.

Conceito e alcance

A Biblioteca Nacional Digital é um projecto lançado pela Biblioteca Nacional, no sentido de estruturar um conjunto de instrumentos e de operações facultadas pelas chamadas tecnologias da informação e da comunicação. Recorrendo a edições digitais e a documentos digitalizados, a Biblioteca Nacional Digital procura cumprir, de forma complementar, as funções legais e institucionais próprias de uma biblioteca nacional, enquanto instituição patrimonial; nesse sentido, a Biblioteca Nacional Digital contemplará documentos de diversa natureza: livros, manuscritos, mapas, gravuras, etc. Excluem-se do horizonte de trabalho da Biblioteca Nacional Digital as acções que não correspondam às funções patrimoniais contempladas na Lei Orgânica da Biblioteca Nacional.

Enquanto acção em desenvolvimento, sujeita também pela sua natureza, à evolução de tecnologias e de metodologias, a Biblioteca Nacional Digital é postulada como projecto em construção, sujeito, como tal, a regulares ampliações e reajustamentos funcionais.

A Biblioteca Nacional Digital é entendida como entidade de funcionamento transversal. Assim, para além dos serviços que directamente intervêm na sua dinamização (tipicamente os da Direcção de Serviços de Inovação e Desenvolvimento), a Biblioteca Nacional Digital acolhe e solicita a intervenção de praticamente todos os restantes serviços e actividades: das exposições à preservação, das colecções às aquisições, dos reservados ao periódicos, etc.

Dimensão e conteúdos

Constituindo um projecto de dimensão aberta, a Biblioteca Nacional Digital contemplará, em primeira instância, conteúdos previsível e usualmente procurados pela comunidade dos leitores de uma biblioteca nacional. Tais conteúdos responderão, assim, a expectativas de acesso, privilegiando-se sobretudo as chamadas fontes documentais.

Em segunda instância, a Biblioteca Nacional Digital estruturará uma parte daqueles conteúdos num conjunto coerente e orientado, com a designação "Memória". Os elementos que integrarão esse conjunto hão-de traduzir a identidade da Biblioteca Nacional e das suas colecções mais significativas e ilustrarão, em simultâneo, os domínios mais representativos da memória cultural e histórica portuguesa.

Em terceira instância, a Biblioteca Nacional Digital procurará cumprir funções de extensão cultural, designadamente divulgando exposições virtuais, como contributo para a difusão e valorização dos fundos documentais da Biblioteca Nacional.

Uma outra valência (ou conjunto de valências) da Biblioteca Nacional Digital, merecedora de reflexão e de directivas autónomas, é a que permite a sua articulação com a chamada Biblioteca Nacional a distância, entendida esta como procedimento funcional e não com entidade com densidade própria. Neste caso, estará em causa sobretudo, através do Portal em construção, a prestação de serviços e de informações relativas ao funcionamento e à orgânica da Biblioteca Nacional.

Funcionamento e público alvo

O público-alvo da Biblioteca Nacional Digital é sensivelmente o mesmo que procura a Biblioteca Nacional propriamente dita. Ainda assim, o potencial informativo e comunicativo que a Biblioteca Nacional Digital encerra permitirá alargar quantitativamente esse público; ao mesmo tempo, de será estimulado a cultivar atitudes de acesso que, graças à intermediação do suporte electrónico, indirectamente contribuem para a preservação das espécies, entendida assim como colateral efeito positivo deste projecto. É possível pensar que daqui resultarão consequências importantes, do ponto de vista técnico e metodológico, para acções de preservação propriamente ditas.

No seu funcionamento corrente, a Biblioteca Nacional Digital recorrerá aos equipamentos e às linguagens que permitem produzir e aceder a edições digitais e a documentos digitalizados. (ver informações técnicas)

Do ponto de vista do acesso, esse funcionamento processar-se-á em dois patamares distintos, convocando opções técnicas adequadas: em regime aberto, através da Internet e do Portal da BN, com critérios de acesso estabelecidos quer em função de razões patrimoniais, quer em função de razões ético-jurídicas; em regime presencial, nas instalações da BN (designadamente na Sala Multimédia), previsivelmente cultivando-se aí acessos menos condicionados, de acordo com regimes a estabelecer. É de prever, contudo, que esses regimes sejam homólogos dos que presentemente vigoram na Biblioteca Nacional, bem como, de forma decorrente e ajustada, dos que regulam a reprodução de documentos. (ver direito de autor)

Tendo em atenção a sua natureza e os procedimentos que requer, do ponto de vista do utilizador, a Biblioteca Nacional Digital terá como preocupação constante cultivar uma pedagogia do digital. Em sectores próprios do Portal (e.g., num «Átrio» ou «Acolhimento Virtual»), a Biblioteca Nacional Digital orientará os seus utilizadores, tendo em vista pesquisas que se antecipa possam ocorrer tanto a partir de bases de dados, como em browsing ou através de motores de busca. Os diferentes recursos de pesquisa irão sendo incorporados e desenvolvidos, à medida que tal se revelar necessário e tecnicamente viável. Em todo o caso, as soluções propostas aos utilizadores reger-se-ão por princípios de clareza e de simplicidade, sem desnecessária complexidade técnica; o mesmo acontecerá no que toca à descrição dos documentos.

Recursos e parcerias

A criação, desenvolvimento e manutenção da Biblioteca Nacional Digital é uma iniciativa da Biblioteca Nacional. Pressupõe-se, assim, não só a existência de fundos documentais que devem integrar a Biblioteca Nacional Digital, mas também a competência técnico-científica necessária para o lançamento e aprofundamento do projecto.

A Biblioteca Nacional Digital contará, como contributo decisivo para o seu lançamento, com trabalhos já realizados ou em realização pela Biblioteca Nacional, na área do digital: sites temáticos, exposições virtuais, digitalização de séries bibliográficas temáticas, etc. Para além disso, a Biblioteca Nacional Digital requer, de modo sistemático e continuado, o desenvolvimento de um programa de digitalização especificamente orientado para este fim. Significa isto inequivocamente que a parte mais substancial dos investimentos a realizar, em matéria de digitalização, será, a partir de agora, direccionada no sentido de se dotar a Biblioteca Nacional Digital de conteúdos compatíveis com as funções que há-de desempenhar; o acolhimento a dar a projectos autónomos, no âmbito do digital, dependerá do seu potencial de integração, no todo ou em parte, na Biblioteca Nacional Digital.

Ao mesmo tempo, a Biblioteca Nacional Digital recorrerá ao apoio, mediante solicitação específica, da comunidade científica, no sentido de se apurarem critérios de escolha que dêem a atenção devida a fundos documentais com relevância científica ou cultural. Daqui podem deduzir-se parcerias formalmente constituídas, no sentido de se assegurar continuidade e coerência às interacções assim previstas.

No âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia, será procurada a integração em programas de apoio e financiamento para iniciativas da natureza da Biblioteca Nacional Digital. De natureza diferente e em condições a fixar será a articulação da Biblioteca Nacional Digital com iniciativas congéneres, como a Biblioteca Digital Iberoamericana y Caribeña.


Bibliotecas Digitais

Bibliotecas Digitais em todo o Mundo

American Memory
Documentos, fotografias, filmes, e sons digitalizados que contam a história da América. O melhor sítio na internet para apresentações multimédia sobre a história da América. Útil a investigadores de todos os níveis.

Bibliotheca Universalis
Um projecto de cooperação entre as bibliotecas nacionais de França, Japão, EUA, Canadá, Italia, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, República Checa, Holanda, Portugal, e Suiça.

Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes

California Digital Library
Uma biblioteca digital que agrega todas as referências de todas as bibliotecas dos campus da Universidade da Califórnia.

ClassicBookshelf.com
Textos literários em domínio público. Uma vantagem deste sítio é o facto de este guardar informação entre visitas, assim quando volta ao local pode recomeçar a leitura do ponto onde deixou.

The Cold War International History Project

Centro Documentação 25 de Abril - Arquivo Electrónico da Democracia Portuguesa

Digital Asia Library
Um catálogo que inclui uma larga colecção de recursos nas áreas de economia e negócios, educação, ciência política, sociologia, ambiente, relações internacionais. Os recursos listados provêem de sítios tão variados como o governo, instituições académicas, instituições comerciais, organizações não governamentais, indústria. Em inglês.

DISA - Digital Imaging Project of South Africa
Um projecto virado para investigadores e professores que visa a publicação de materiais de natureza socio-política ligados ao tema do apartheid.

EnrichUK
Uma colecção de 150 sítios na internet sobre temas como a cultura, história, desenvolvimento económico, ciência, e arte.

GALLICA

Les classiques des sciences sociales (Francês)
Uma larga colecção de textos clássicos nas áreas de sociologia, historia, ciências politicas, crítica e filosofia.

New York Public Library Digital Collection

The Online Books Page

Project Gutenberg

O projecto Gutenberg reune uma colecção imensa de livros e textos electrónicos.

Projecto Vercial
O Projecto Vercial é a maior base de dados na Internet sobre literatura portuguesa, sendo a página mais acedida do género a nível nacional.

Stanford Digital Libraries Project

University of California Press Electronic Editions: Books

University of Virginia - Electronic Text Center

University of Washington Digital Collections


Bibliotecas Escolares

pensativoO papel das Bibliotecas Escolares na difusão da informação na Sociedade actual. Um tema que me desperta a vontade de mudar a imagem das nossas bibliotecas escolares e apresentar uma nova tendência de mudança e acima de tudo de inovação. Educar com a tecnologia dentro da quantidade organizada da informação, é sem dúvida o grande slogan e a razão de ser deste espaço.

Bibliotecas Públicas e os desafios da Sociedade da Informação

Editorial: As bibliotecas públicas portuguesas face aos desafios da sociedade da informação

José António Calixto
"Universidade de Sheffield, Departamento de Estudos de Informação"


Resumo


São apresentadas sumariamente as grandes transformações ocorridas nas bibliotecas públicas portuguesas nos últimos dez anos, no que diz respeito à utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação. Faz-se referência à participação em projectos europeus e destaca-se a importância da cooperação, bem como o papel da PORBASE e da RILP.
São sublinhados novos papéis e novos serviços relacionados com as TIC, nomeadamente os serviços de informação ao cidadão e aprendizagem ao longo da vida.
São sublinhados os papéis sociais que as bibliotecas públicas desempenham, nomeadamente o combate à info-exclusão, e a sua importância acrescida face aos desenvolvimentos tecnológicos.

Quando há dez anos acabei o curso de Ciências Documentais o meu contacto mais próximo com um CD-ROM tinha sido através de uma fotocópia de uma qualquer revista estrangeira. Nós, os alunos daquela época, sobre a Internet tínhamos lido algumas coisas e tivemos a sorte de ter pesquisado bases de dados on-line, cortesia do Centro de Documentação Científica e Técnica. De qualquer modo, se bem me lembro, o sentimento generalizado entre nós era que isso das "novas tecnologias", como então eram conhecidas, era coisa para bibliotecas especializadas, isto é, as bem equipadas, universitárias, e centros de documentação especializados, embora pouco conhecimento tivéssemos dessa realidade.
A nossa perícia técnica em informática, adquirida através de laboriosas e árduas horas de leitura e explicações teóricas - mitigadas com algumas timoratas aproximações à máquina propriamente dita - consistia basicamente em dominar o essencial do MS-DOS, de um processador de texto Wordstar, do Lotus 123, e quanto a bases de dados, do Dbase 3 Plus. Falava-se então com insistência na introdução da Porbase, mas recordo que esse era um tema não muito querido entre mestres e estudantes, até por causa daquela coisa do UNIMARC. Na verdade, a grande novidade das bibliotecas públicas era então o empréstimo domiciliário, a animação, os serviços para crianças e os sectores audio-visuais.
Se recordo esses tempos (dez anos é muito tempo...) é para constatar os passos de gigante que as nossas bibliotecas públicas, e não só, felizmente deram. Deve dizer-se que alguns destes passos talvez tenham sido um tanto atabalhoados, como é natural em quem, andando, está a aprender a andar. Mas as tecnologias em dez anos passaram de "novas" a TI, e de TI passaram a TIC. Para os menos familiarizados com siglas, estamos a falar de Tecnologias de Informação a que depois se acrescentou a Comunicação.
As tecnologias evoluíram, obviamente. Há dez anos Bill Gates ainda não era o Senhor do Universo e as nossas prioridades centravam-se na construção das infra-estruturas de base, ou seja das bibliotecas. Posteriormente, os Projectos Europeus, nos quais várias bibliotecas portuguesas participaram, foram uma janela aberta para o mundo, puseram-nos em contacto com outra matriz - essencialmente britânica e nórdica - que não era o nosso molde original, vincadamente francês. Obrigaram-nos também a, internamente, contactar com outros parceiros tecnológicos e com bibliotecas de outro tipo. Paralelamente a RILP, Rede Informática de Leitura Pública, começou a avançar no terreno, em 1992. Já vai na RILP 2, e anunciam-se novos desenvolvimentos no campo da generalização das TIC nas bibliotecas públicas. A barreira da PORBASE, que por vezes nos pareceu intransponível, foi felizmente ultrapassada. 
Por outro lado, quer os nossos fornecedores quer os nossos clientes de informação, cada vez mais nos foram alertando para a necessidade de alargar a nossa noção de recurso de informação, empurrando-nos para o multimédia.
Das nossas preocupações iniciais de informatizar as rotinas - basicamente automatizar a catalogação e controlar os empréstimos - rapidamente passámos a ver as Tecnologias como um meio para o próprio fornecimento de informação, e novas possibilidades, novos papéis e novos serviços começaram a desenhar-se. Conceitos estranhos num primeiro momento, ou no mínimo vagos - como o serviço de informação à comunidade, aprendizagem aberta, aprendizagem ao longo da vida, apoio às empresas, acesso à Internet, correio electrónico - entraram nas nossas preocupações quotidianas. Ultrapassámos mesmo o velho pesadelo de encontrar espaço nos nossos acanhados depósitos para esse monstro em crescimento diário que era o "Diário da República" em papel. E começámos a perceber que podemos ser um ponto de acesso às tecnologias, e também de aprendizagem das tecnologias, muito importante para grandes sectores das nossas comunidades, precisamente os económica e socialmente mais frágeis.
As tecnologias invadiram o nosso quotidiano profissional e pessoal, e hoje não há dúvidas de que entrámos definitivamente na Sociedade da Informação. As nossas discussões hoje já não são sobre como usar a informática num contexto mais administrativo do que biblioteconómico, mas sim sobre a melhor forma de a utilizarmos para melhor cumprirmos os nossos papéis que, também por causa das tecnologias, não cessam de se alargar. Interrogamo-nos sobre as tecnologias mais apropriadas para as diversas comunidades em que as bibliotecas estão inseridas. Preocupamo-nos com o muito que temos de aprender para melhor as sabermos utilizar em proveito dessas comunidades. Passamos das rotinas aos serviços e do campo de simples intermediários de informação ao papel bem mais complexo de produtores de conteúdos digitais. São afinal as três questões essenciais levantadas pelo relatório do governo britânico "New Library: The People's Network": infra-estrutura técnica, formação profissional e criação de conteúdos (1997). Também nós temos de encontrar para a nossa realidade as respostas a estas questões.
As bibliotecas públicas têm desde o seu nascimento uma matriz democrática. Era já uma preocupação democrática a de D. António da Costa quando criou as bibliotecas populares em 1870. As diversas versões do Manifesto da UNESCO têm sucessivamente reafirmado esta sua missão de contribuir para uma sociedade democrática. E não é por acaso que o seu (re)nascimento, em que temos tido a felicidade de participar nos últimos quinze anos, está intimamente ligado a uma das maiores conquistas do 25 de Abril: o Poder Local Democrático.
A democracia implica a existência de cidadãos informados, com espírito crítico, habituados a procurar a informação e ideias, a escolher umas e a rejeitar outras, a falar, a expressar-se e a discutir. Implica ainda um fácil acesso à Administração Pública e um controle permanente dos cidadãos sobre aqueles que mandataram para os governar. Isto é, cidadãos instruídos, educados e curiosos, capazes de se manterem em aprendizagem permanente ao longo da sua vida. Implica igualmente mecanismos sociais reguladores das desigualdades sociais: mecanismos económicos, mecanismos sociais, mecanismos culturais e educacionais. Ora a biblioteca pública é precisamente um desses mecanismos.
Investigação levada a cabo tanto em Portugal como no estrangeiro vem demonstrando inequivocamente o quão as bibliotecas públicas são importantes para as comunidades locais terem acesso à informação, ao conhecimento e às ideias, de uma forma livre e sem discriminação originada por diferenças económicas. Igualmente há indícios claros do papel que têm tido em termos de combate à exclusão social, na luta contra as desigualdades no acesso a bens culturais, informativos e de lazer. O seu papel tem sido também essencial na manutenção da identidade local das comunidades, numa sociedade cada vez com maior mobilidade social e maiores desenraizamentos.
A generalização das TIC vem acentuar ainda mais a importância destes papéis sociais. Como sabemos o acesso à informação digital implica a utilização de meios informáticos ainda inexistentes na maior parte dos lares portugueses. As habilidades necessárias para lidar com eles e o apoio à sua utilização não se encontram disponíveis de forma gratuita em muitos espaços para além da biblioteca pública. Por outro lado é na biblioteca pública que se encontram os suportes não digitais, sejam impressos, sejam sob a forma de registos audiovisuais. Pensamos por isso, e nisto estamos bem acompanhados, que a biblioteca pública está numa posição privilegiada no combate à info-exclusão, como é aliás preconizado no "Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal", da responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia (1997). Também o relatório "Public Libraries in the Information Society"(1997) defende uma ideia chave que vai nesta linha: a sociedade de informação precisa de bibliotecas públicas.


C

Cenários de Evolução

Cenários de Evolução dos Arquivos de Televisão na Sociedade de Informação

Autor: Prof. Doutor Artur Pimenta Alves

Resumo:

O património cultural existente nos arquivos de televisão é enorme. A sua exploração e conservação tem estado ao cuidado dos seus produtores, únicas entidades capazes de dispor dos meios técnicos e humanos requeridos para a conservação e que o fazem pois daí retiram conteúdos para exibição nos seus canais generalistas ou temáticos. A chegada da sociedade da informação traz novas possibilidades de acesso que, para poderem ser exploradas, exigem a resolução de uma grande quantidade de desafios tecnológicos, financeiros e até legais. Abordam-se de forma sumária alguns destes desafios, destacando-se a necessidade de preparar os arquivos de forma a que seja possível utilizar motores de busca eficazes, à semelhança do que sucede noutros tipos de documentos acessíveis pela Internet. Esta evolução terá certamente também muitas vantagens para a utilização estrita dos arquivos no âmbito das empresas de televisão mas estas vantagens não têm sido suficiente valorizadas para estimular o arranque do processo, pois os investimentos requeridos são muito elevados e os benefícios transcendem o seu negócio. Apontam-se por isso alguns dos cenários de evolução possíveis, por forma a reflectir sobre as medidas que será possível tomar se pretendermos acelerar esta evolução e assim colocar na net um grande manancial de conteúdos de banda larga.

in II Encontro de Ciências e Tecnologias Documentais e da informação

Comunicação Digital

A comunicação digital e os desequilíbrios e esperanças em torno da definição de uma Sociedade da Informação: experiência latino-americana
[ PDF 61 KB ] - Juciano de Sousa Lacerda, 2004

E

Estudos de Informação e Bibliotecas Digitais

1º Workshop em Estudos de Informação

e Bibliotecas Digitais

organizado por

ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

(Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação, DCTI)

e

Biblioteca Nacional

Auditório da Biblioteca Nacional, 5 de Julho de 2005

Acesso livre

( Agradece-se inscrição para efeitos logísticos para email: weibd@iscte.pt )

Programa

10:00

Registo / inscrição

10:30

Abertura dos trabalhos do 1º WEIBD

Fernanda Guedes de Campos , Pedro Faria Lopes

10:45

Sessão da manhã: apresentação de trabalhos de Mestres em Estudos de Informação e Bibliotecas Digitais.

Moderadora: Maria Joaquina Barrulas

1. Preservação de recursos digitais

Maria de Lurdes Saramago, Bibliotecária da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Biblioteca de Biologia

2. Aspectos da segurança da informação em bibliotecas e arquivos digitais: uma análise ao caso Português

Pedro Jorge Fernandes Pereira, Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Direcção de Serviços de Desenvolvimento Organizacional

3. Gestão do conhecimento: estudo de caso no departamento de pesquisas e intervenção da administração central

Leonel Fernando Soares Alegria, Câmara Municipal de Lisboa, Departamento de Gestão de Recursos Humanos

4. Organização da informação em subject gateways

Paulo Jorge de Oliveira Leitão, Biblioteca Nacional, Director de Serviços de Inovação e Desenvolvimento

11:45

Debate

12:15

Almoço


13:45

Sessão da tarde: apresentação de trabalhos de Mestres em Estudos de Informação e Bibliotecas Digitais (continuação)

Moderador : José António Calixto

5. A biblioteca híbrida: o acesso ao conteúdo das publicações periódicas científicas portuguesas nas bibliotecas universitárias

Emília Lúcia Mariano Pacheco, Universidade do Algarve, Bibliotecária da Escola Superior de Tecnologia

6. O papel do bibliotecário na gestão e desenvolvimento de colecções digitais: novos procedimentos, novas competências no ambiente digital

Sandra Marques Pinto, Bibliotecária da Universidade da Beira Interior, Serviços de Documentação da Biblioteca Central

7. Análise comparativa da aplicação do modelo relacional e do formalismo RDF à modelação de dados legislativos

Helena Simões Patrício, Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, Direcção de Serviços de Relações Públicas e Documentação

8. Papel da informação no ciclo de expatriamento: da mobilidade de quadros à mobilidade da informação

Mónica Mendes Pinheiro André, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), Centro de Informação Técnica para a Indústria (CITI)

14:45

Debate

15:15

Pausa

15:30

Painel: Presente e Futuro das Competências em Informação e

Documentação

Maria Joaquina Barrulas , Directora do Centro de Informação Técnica para a Indústria do INETI

José António Calixto , Director da Biblioteca Pública de Évora

Fernanda Guedes de Campos , Subdirectora da Biblioteca Nacional

Pedro Faria Lopes , Vice-Presidente do DCTI-ISCTE

Maria José Moura , Directora do Serviço de Bibliotecas do Instituto Português do Livro e da Biblioteca

Paquete de Oliveira , Vice-Presidente do ISCTE

Pedro Ramos, Vice-Presidente do DCTI-ISCTE

Gabriela Lopes da Silva , Directora do Serviço de Informação e Documentação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia

16:15

Debate

17:00

Encerramento do 1º WEIBD

Documentação do Workshop e certificados de presença

As apresentações são acessíveis individualmente ou através de ficheiro

único contendo toda a documentação do 1º WEIBD: programa, lista de

participantes e documentação de todas as sessões.

Se solicitado será passado certificado de presença no workshop.

A informação deste programa foi actualizada pela última vez em 2005-6-26.

Inscrições posteriores serão actualizadas apenas nesta lista de participantes.

O 1º WEIBD tem o apoio de Secretariado do Mestrado em Estudos de Informação e

Bibliotecas Digitais , http://dcti.iscte.pt/eibd.


Evolução da b-on

Evolução da b-on    

Os primeiros passos relacionados com a iniciativa b-on, Biblioteca do Conhecimento Online, remontam a 1999, com a previsão, no Programa Operacional Ciência, Tecnologia, Inovação do Quadro Comunitário de Apoio III (2000-2006), da constituição de uma "Biblioteca Nacional de C&T em Rede". Neste contexto, em 2000, o então Observatório para a Ciência e Tecnologia (OCT) procedeu a um levantamento exaustivo das assinaturas de revistas científicas por todas as instituições de investigação e do ensino superior do país, com o objectivo de identificar as editoras prioritárias e preparar as negociações com estas editoras para assegurar o acesso livre ao texto integral de artigos científicos por investigadores, professores e estudantes de todas as instituições científicas e do ensino superior portuguesas.

Na altura, foi decidido iniciar imediatamente a disponibilização da Web of Knowledge - WoK, do Institute of Scientific Information/Thomson, dada a enorme importância deste instrumento de referências bibliográficas e de citações à literatura científica para as actividades científicas correntes. A disponibilização em 2001 do acesso à Web of Knowledge, através da Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS) e com apoio financeiro do Programa Operacional Sociedade da Informação (POSI), permitiu à comunidade científica e do ensino superior de todo o país aceder desde esse ano às bases de dados do Science Citation Index, do Arts and Humanities Citation Index, dos Current Contents e Contents Connect, dos Journal Citation Reports, dos ISI Proceedings, dos ISI Chemistry, incluindo os respectivos registos históricos desde 1945. Estas bases possibilitaram, na altura, a pesquisa de títulos e resumos de artigos em mais de 8,450 das revistas científicas mais influentes e de actas de cerca de 10,000 conferências indexadas em cada ano, e o acesso a informação de citação de artigos e impacte de revistas científicas. São o maior e o mais completo recurso de inventariação e catalogação de produção científica publicada nas principais revistas de todos os domínios científicos, e de medição do impacto das revistas dos artigos em cada domínio científico. Além disso, a Web of Knowledge é uma plataforma prática de acesso ao texto integral das revistas cuja assinatura electrónica seja feita com as respectivas editoras, constituindo a disponibilização do seu acesso, nas palavras adoptadas no respectivo lançamento um primeiro passo na constituição da Biblioteca de Ciência e Tecnologia em Rede.

Foram, também iniciadas em 2001 negociações com as principais editoras internacionais de revistas científicas, com o objectivo de preparar a assinatura de contratos que permitissem o acesso, em âmbito nacional e através da Internet, aos textos integrais de artigos científicos, em condições financeiras adequadas, nomeadamente tendo em conta os custos de todas as assinaturas das correspondentes revistas que vinham sendo asseguradas pelas instituições científicas e do ensino superior do país.

A UMIC, após a sua criação em finais de 2002 e enquanto organismo com responsabilidades de coordenação das políticas governamentais para a Sociedade da Informação e para a Inovação, assumiu desde logo como um dos seus objectivos a constituição de um Consórcio Nacional para a gestão da b-on Biblioteca do Conhecimento Online. Neste sentido, e em articulação com o MCES, foi desencadeado um conjunto de acções desde o início do ano de 2003, que conduziram a implementação do projecto b-on, Biblioteca do Conhecimento Online, a qual foi lançada em Abril de 2004 com 3,500 titúlos de seis editores. Entre essas acções destacam-se:

  • realização de rondas negociais com as principais editoras/distribuidoras internacionais.
  • levantamento da situação actual das instituições do ensino superior (Universidades e Politécnicos) e de I&D (Laboratórios do Estado e Associados), no que respeita às assinaturas electrónicas/papel, envolvendo o lançamento de um questionário junto de 80 instituições (foram recebidas cerca de 70% de respostas do universo inquirido);
  • análise de modelos de consórcio internacionais (ex. Grécia, Brasil e Espanha) benchmarking internacional;
  • participação no 3º Encontro do SELL - Consórcios Europeus de Bibliotecas Digitais (Junho/2003);
  • reunião global com as instituições do sistema científica e académico potencialmente aderentes à iniciativa da Biblioteca Online do Conhecimento(Lisboa, Janeiro de 2004).
  • afinação do modelo de financiamento e assinatura dos protocolos com as instituições aderentes à iniciativa.

A UMIC e o MCES entenderam, ainda, que a gestão técnica da iniciativa b-on ficasse a cargo da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), que será responsável pela infra-estrutura tecnológica de suporte ao funcionamento da mesma. Designadamente, acompanhará os procedimentos necessários à actualização/alteração dos conteúdos e outros serviços e informações que facilitem o acesso e trabalho por parte dos utilizadores. A FCCN, no âmbito da gestão da rede científica e académica RCTS, é também responsável pelo bom funcionamento do acesso à b-on por parte das instituições académicas e científicas que celebraram ou celebrem o protocolo de adesão a este projecto.

A partir de 2005 para além da Elsevier; Wiley; Springer; Kluwer; IEEE e SAGE, disponíveis desde o lançamento, a Biblioteca do Conhecimento Online passa a ter novas e importantes editoras: Taylor & Francis, Annual Reviews, Association for Computing Machinery, Institute of Physics, American Institute of Physics, Royal Society of Chemistry, American Chemical Society, Society for Industrial and Applied Mathematics, Zentrallblat, Academic Search Premier, Business Source Premier. Para além destes recursos, é possível aceder a outros não subscritos.Para ver a totalidade dos recursos b-on por categoria clique
aqui

G

Gadget

Livros sem papel. É da Sony e tem capacidade para guardar 80 títulos, numa média de 800 kilobites para cada obra. Depois é só ler no ecrã, Há quem lhe chame o IPOD dos livros.

http://www.connect.com


I

Inquietude e Método

Inquietude e Método: da divergência dos sentidos à convergência da investigação

É verdade que não podemos encontrar a pedra filosofal, mas é bom que ela seja procurada; procurando-a, descobrem-se muitos bons segredos que se não procuravam.

Bernard Fontenelle

Qualquer investigação necessita ser conduzida e orientada no sentido da vontade [curiosa] atrevida do investigador. Ninguém consegue descobrir o que não procura, e às vezes encontra aquilo que gostaria de ter procurado.

Porque eu só quero ir onde não voue só estou bem onde não estou.

Essa necessidade inata de querer saber maise mais, deve ser balizada por vectores orientacionais que permitam ao investigador, num terreno familiar, não se perder com pormenores inúteis, seguindo um fio condutor. O investigador consciente dos constrangimentos que poderá encontrar, dos obstáculos que possam retardar a sua acção transformadora, rompe com a inibição e parte para o grande desafio da investigação que será tão válida quanto maior for o envolvimento, consciente, atento e sabedor do investigador.

Investigar com expectativa, com todos os sentidos e com um sentido

Aceitar um desafio e contribuir com mais uma conclusão inconclusiva , mas que irá certamente abrir caminho a novas procuras, por diferentes percursos.


J

José António Calixto

José António Calixto

Bibliotecário, professor e investigador. É licenciado em História e pós-graduado em Ciências Documentais. Foi professor do Ensino Secundário e integra os quadros da Câmara Municipal de Setúbal. Presentemente é bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e está a realizar estudos de doutoramento na Universidade de Sheffield, em Inglaterra, sobre " Os papéis educacionais das bibliotecas públicas em Portugal". Os seus principais interesses de estudo e investigação centram-se na importância social das bibliotecas e a sua relevância para a educação. É convidado frequente em seminários e conferências em Portugal e no estrangeiro, tendo colaboração dispersa em várias revistas especializadas. Publicou A Biblioteca Escolar e a Sociedade da Informação (Ed. Caminho, 1996). Convidado pelo Ministério da Cultura, integrou a comissão interministerial que estudou e propôs o desenvolvimento de uma Rede de Bibliotecas Escolares em Portugal. É professor convidado do Curso de Especialização em Ciências Documentais da Faculdade de Letras de Lisboa. Fundou e é membro da direcção da LIBERPOLIS, integra a redacção do jornal "Biblioteca Pública e é director da "Liberpolis - Revista das Bibliotecas Públicas".


L

Links para Bibliotecas


M

M-CAST

Priberam e Biblioteca Nacional firmam parceria


O protocolo foi estabelecido no seguimento do projecto M-CAST, que visa a aplicação de tecnologias de pesquisa avançada às bibliotecas digitais, representando uma mais-valia para a organização da informação em bibliotecas

Lisboa, 20 de Abril de 2006 - A Priberam, líder mundial no tratamento computacional da língua portuguesa, acaba de estabelecer um protocolo de colaboração com a Biblioteca Nacional, na sequência da participação da Priberam no projecto europeu M-CAST. A Priberam será responsável, numa primeira fase, pela importação para base de dados da versão portuguesa da Classificação Decimal Universal (CDU), e irá igualmente desenvolver os mecanismos de navegação e pesquisa a utilizar no projecto CDU em linha.

De acordo com Carlos Amaral, Administrador da Priberam, "a colaboração com a Biblioteca Nacional era um dos nossos objectivos desde o início do projecto M-CAST, já que as únicas bibliotecas que participam no projecto são uma checa e outra polaca. Por outro lado, a licença que ao abrigo do protocolo agora assinado foi concedida à Priberam para utilizar a versão portuguesa da CDU, irá enriquecer os nossos recursos na área das ontologias e taxonomias, permitindo à empresa continuar a aperfeiçoar as suas tecnologias de pesquisa".

Futuramente, a Biblioteca Nacional poderá vir a utilizar algumas das tecnologias que estão a ser desenvolvidas no âmbito do projecto M-CAST e em que a CDU será integrada.

A CDU é hoje um sistema de classificação de dados bibliográficos utilizado em bibliotecas de todo o mundo. No âmbito da PORBASE - Base Nacional de Dados Bibliográficos - e com o objectivo de promover a utilização de ferramentas de organização da informação o mais normalizadas possível para a comunidade das bibliotecas portuguesas, a Biblioteca Nacional de Portugal tem vindo a editar desde há alguns anos uma versão resumida da Classificação Decimal Universal (CDU) adaptada às necessidades da cooperação. Esta tabela tem vindo a ser utilizada massivamente pelas bibliotecas portuguesas dentro e fora do âmbito da cooperação, com uma edição recente na qual se optou por um maior desenvolvimento dos assuntos representados para ir ao encontro de novas necessidades das bibliotecas.

"A criação de um serviço em linha que permite a pesquisa estruturada da CDU representa um importante passo no sentido tornar mais eficaz a utilização desta linguagem de classificação para os profissionais das bibliotecas portuguesas", afirma Paulo Leitão, Director dos Serviços de Inovação e Desenvolvimento da Biblioteca Nacional de Portugal.

Recorde-se que a Priberam é uma das sete empresas europeias que, desde Janeiro de 2005, participam no projecto M-CAST - Multilingual Content Aggregation System based on the TRUST Search Engine (Sistema de Agregação de Conteúdos Multilingue baseado no motor de pesquisa TRUST). O objectivo deste projecto é desenvolver uma infra-estrutura que permita aos criadores de conteúdos integrar, pesquisar e aceder a recursos de grandes colecções multilingues de texto (e multimédia), como sejam as das bibliotecas digitais, editoras, agências de informação e bases de dados científicas. A Priberam está a melhorar o módulo de língua para o português desenvolvido no âmbito do projecto TRUST, adaptando-o à arquitectura do novo sistema.


Sobre a Priberam:

A Priberam é uma empresa especialista na concepção e desenvolvimento de software tendo-se destacado principalmente pelos produtos que comercializa em três áreas: a linguística, as ferramentas de informação jurídica e a saúde. A empresa fornece ainda serviços de consultoria e apoio técnico em regime de outsourcing.

A Priberam, fundada em 1989, iniciou a sua actividade na área das bases de dados jurídicas em 1991 e começou a investir no desenvolvimento de recursos e tecnologias linguísticas para o português em 1992. Só mais tarde é que a empresa marcou presença na área da saúde, com o sistema integrado de gestão de clínicas de oftalmologia OptiX. O principal produto da área linguística é o FLiP, um conjunto de ferramentas linguísticas para uma escrita correcta da língua portuguesa. O LegiX é uma família de soluções para a pesquisa de legislação, jurisprudência e doutrina.

A Priberam foi a primeira empresa em Portugal a ser distinguida como Gold Certified Partner pela Microsoft e é a única que desenvolve software e conteúdos que são incluídos em produtos comercializados por esta multinacional.

Para mais informações consulte o site www.priberam.pt.


Sobre a Biblioteca Nacional:

A Biblioteca Nacional, criada por Alvará de 29 de Fevereiro de 1796, tem como principal objectivo não só pôr ao serviço da vida intelectual e científica do país toda a memória cultural que constitui o seu acervo, como também projectá-la para o exterior, desempenhando assim um importante papel como difusora do conhecimento e impulsionadora de modernidade.

Na prossecução destes objectivos, a Biblioteca Nacional tem vindo a realizar um percurso sistemático de aplicação das tecnologias de informação e da comunicação (TIC), quer à gestão das suas colecções, quer à acessibilidade da informação ao público. Destaca-se a iniciativa BND - Biblioteca Nacional Digital que, desde 2002, tem vindo a disponibilizar de forma organizada valiosos exemplares do património documental português que, assim, se encontram cada vez mais ao alcance de todos.

N

Números Tecnológicos

8.200 estabelecimentos de ensino em Portugal têm ligação à Internet através de banda larga. Há um ano passavam de 1.100.

75.000 blogues são criados diariamente em todo o mundo, o que corresponde a quase um por segundo.

200.000 utilizadores já aderiram à tecnologia MBnet, que possibilita realizar compras a partir da Internet.

400.000 portugueses já acederam ao banco via Internet a partir da sua residência.

1,2 milhões de clientes de serviços de Internet em Portugal, no final de 2005, faziam-no através da banda larga. o nosso país ocupa a 11ª posição entre os países europeus na adopção desta tecnologia.

28 mil milhões de euros foi o montante utilizado dos fundos europeus em aquisições de empresas, em toda a União Europeia, durante 2005.

[Dados PT empresas nº07]


O

O circulo virtuoso da Tecnologia e do Ensino

 Longe vão os tempos em que os professores utilizavam diapositivos projectados e transmitiam conhecimento apenas explícito, tendo os alunos o papel de memorizar os conhecimentos veiculados. Hoje, torna-se muito mais importante a capacidade de ter professores a agir como tutores num trabalho conjunto de produção e disseminação de conhecimento onde os alunos são pro-activos, ganhando capacidades para além do conhecimento explícito base. Este papel pro-activo passa naturalmente pela socialização do conhecimento, que se consegue em aula impulsionado pela utilização das Tecnologias de Informação e da Comunicação.

 Paulo Cardoso do Amaral

(Doutorado e Mestre em Sistemas de Informação)


P

Portefólio

A necessidade de construir um portefólio empurrou a procura, proporcionou a construção de um percurso pessoal de crescimento, onde o prazer de encontrar motiva a partilha. Como refere Nunes (2000) este espaço será um diário educativo ou autobiografia do aprendente em que o mesmo se deve encontrar profundamente implicado.

Práticas de Leitura e Novas Tecnologias

Sobre a Leitura 1 - Série 3

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Autores

António Firmino da Costa (coordenação) e Ana Mocuixe Moura

Título

Práticas de Leitura, Jovens e Novas Tecnologias: A Biblioteca Municipal de Oeiras

Data de Edição: 01-05-2001 - Língua: Português

ISBN: 972-8488-19-x - Depósito Legal: 163791/01

Nº de Páginas: 129 - Tiragem: 1000 Exemplares

Formato: 15,9 x 22,9 - Preço: gratuito

Resumo: O Observatório das Actividades Culturais e o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas concordaram com a necessidade de desenvolver estudos localizados sobre práticas de leitura e modelos de funcionamento das bibliotecas públicas, daí nascendo o Programa Sobre a Leitura de que agora se apresenta a 3ª série de resultados.

Este estudo desenvolveu-se no espaço da Biblioteca Municipal de Oeiras e tem como principal objectivo analisar os hábitos de leitura dos utilizadores daquele espaço, enquadrados numa perspectiva mais alargada de estilos de vida e práticas culturais, tentando identificar as dinâmicas da relação entre leitura e novas tecnologias de informação, bem como os papéis que a biblioteca desempenha na formação e implementação dos hábitos de leitura, especialmente entre a população mais jovem.

Palavras-Chave: Bibliotecas - Leituras - Tecnologias de informação

Co-Edição: OAC / IPLB

Índice:

Introdução

1. Problemática e estratégias metodológicas

2. Estilos de vida e leitura

2.1. Utilizadores da Biblioteca Municipal de Oeiras

2.2. A leitura no contexto das práticas de lazer

2.3. A leitura: gostos, motivos e tempos

2.4. Géneros de livros, jornais e revistas lidos

2.5. Relação primária com a leitura

2.6. Os jovens e a leitura

3. A biblioteca e os seus modos de utilização

3.1. Espaço de acolhimento e recepção

3.2. Zona de periódicos

3.3. Espaço de adultos - sala de leitura

3.4. Espaço de adultos - sala de estudo

3.5. Núcleo multimédia

3.6. Espaço infantil

4. A biblioteca e a leitura no suporte tradicional

4.1. A leitura de livros

4.1.1. Livros lidos dentro e fora da biblioteca

4.2. A leitura de jornais e revistas

4.2.1. Periódicos lidos dentro e fora da biblioteca

5. A biblioteca e os novos suportes tecnológicos

5.1. Suporte impresso versus novas tecnologias de informação

5.2. A utilização do multimédia na biblioteca

5.3. Locais eleitos de utilização do multimédia

5.4. Incentivos à utilização das novas tecnologias de informação

6. A biblioteca como espaço de sociabilidades

6.1. Espaços de sociabilidade

6.2. O núcleo multimédia e o convívio

7. A biblioteca enquanto instituição cívico-cultural

7.1. Promoção e dinamização da leitura

7.2. Desenvolvimento das competências na área das novas tecnologias de informação

7.3. Parcerias

7.4. Serviço de informação à comunidade

8. Avaliação da biblioteca pelos utentes

8.1 Condições físicas

8.2 Modos de funcionamento

8.3. Qualidade e quantidade de espólio

8.4. Funções adicionais

9. Considerações finais

Bibliografia

Anexos


T

Tecnologia e Solução

A tecnologia nunca será apenas uma solução, fruto da força e da necessidade do homem, assemelha-se a uma força da natureza que não se explica, aceita-se e justifica-se pelos efeitos que produz.


Tecnologias de Informação Documental

Nuno Magalhães Ribeiro

Docência

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Pós-graduação em Ciências da Informação e da Documentação
Universidade Fernando Pessoa

Sessões do seminário: estrutura e conteúdos

Apontamentos de apoio às aulas do seminário documentation.gif

Indicações para a realização do trabalho de projecto documentation.gif

Sistemas de classificação

Catálogos temáticos e vocabulários - Thesaurus

OPACs e SIGBs

Exemplos de bibliotecas digitais

Trabalho de análise

Recursos para explorar

Documentação e livros em linha

Apontadores para recursos sobre catalogação e indexação

Trabalhos disponíveis on-line para consulta

Sessões do seminário: estrutura e conteúdos

O seminário está dividido em três sessões de quatro horas e uma de três horas, no total de 15 horas que são dedicadas à apresentação e discussão de um conjunto de tópicos relacionados com as tecnologias digitais utilizadas na gestão de informação documental, no âmbito de bibliotecas, museus e arquivos.

Os tópicos tratados no seminário estão organizados em três grandes grupos que correspondem a cada sessão:

Sessão 1: Visão geral das tecnologias digitais para informação documental (4 Horas)

  1. Introdução e contextualização às tecnologias de Informação Documental
  2. Processo de catalogação e tecnologias para a sua automatização
  3. Tecnologias poara automatização de funções nas bibliotecas: SIGBs

Sessão 2: Bases de Dados Bibliográficas (4 Horas)

  1. Bases de dados pré-relacionais baseadas no formato MARC
  2. Bases de dados relacionais
  3. Desenvolvimento de um exemplo de uma base de dados relacional bibliográfica simples

Sessão 3: Informação digital e respectivas implicações tecnológicas (4 Horas)

  1. Novos materiais e novas bibliotecas
  2. Implicações da utilização de documentos digitais

Sessão 4: Apresentação de trabalhos (3 Horas)

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Apontamentos de apoio às aulas do seminário

Instruções para obtenção dos apontamentos:

1] Os ficheiros dos apontamentos encontram-se no formato PDF, e para os abrir e imprimir necessita do Adobe Acrobat Reader download.gif.

2] Para fazer a leitura em linha dos apontamentos basta seleccionar o título dos apontamentos acima com o botão esquerdo do rato, desde que tenha instalado previamente o Acrobat Reader.

3] Para descarregar os apontamentos para o seu computador basta seleccionar o título dos apontamentos acima com o botão direito do rato, e escolher a opção "Save target As../Guardar destino como..." no Internet Explorer, ou "Save File As/Guardar ficheiro como..." no Netscape.

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Indicações para a realização do trabalho de projecto

  • Na última aula do seminário, deve ser feita a apresentação do trabalho de projecto realizado.
  • O tema pode ser escolhido, por exemplo, a partir das seguintes propostas:
    1. Proposta de Informatização de uma biblioteca ou arquivo
    2. Vantagens e desvantagens das Bibliotecas Digitais.
    3. Comparação entre formatos de classificação (CDD, LCC, CDU)
    4. Comparação entre SIGBs (Porbase, Bibliobase, Horizon)
    5. Catalogação de documentos electrónicos/digitais: métodos, formatos e ferramentas.
    6. Concepção de uma biblioteca digital simples
  • Para temas adicionais pode por exemplo consultar as comunicações acessíveis das Jornadas Porbase 2003
  • A entrega do projecto do seminário deve ser feita até um mês após última aula do seminário (21/06/2003). Não serão avaliados trabalhos entregues depois dessa data.
  • Encontra-se disponível uma breve descrição do tipo de projecto a realizar, e um documento padrão em Word.
  • Também se encontra disponível uma breve apresentação de um projecto de um Centro de Documentação

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Sistemas de Classificação

Catálogos temáticos e vocabulários - Thesaurus

OPACs - Online Public Access Catalogs

SIGBs - Sistemas de Informação de Gestão de Bibliotecas

Nesta secção encontra uma colecção de apontadores para sistemas de informação para gestão documental de bibliotecas, serviços de documentação e colecções pessoais:

  • Porbase 5 para gestão profissional de bibliotecas e de centros de documentação.
  • Bibliobase para gestão profissional de bibliotecas e de centros de documentação.
  • Aleph para gestão profissional de bibliotecas e de centros de documentação.
  • Horizon para gestão profissional de bibliotecas e de centros de documentação.
  • GIB - Gestão Integrada de Bibliotecas, para uma gestão profissional de bibliotecas e de centros de documentação.
  • Library Tracker para gestão profissional de bibliotecas e de centros de documentação.
  • Readerware para gestão de uma biblioteca pessoal.
  • Book organizer para gestão de uma biblioteca pessoal.

Exemplos de bibliotecas digitais

Trabalho de análise

Depois de visitar os exemplos apresentados acima, descreva os componentes das bibliotecas que visitou, em termos de:

  1. catalogação,
  2. classificação,
  3. acesso em linha,
  4. formatos utilizados (MARC e outros), e
  5. ferramentas auxiliares de pesquisa e de indexação.

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Recursos para explorar

Documentação e livros em linha

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Apontadores para recursos sobre catalogação e indexação

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Trabalhos disponíveis para consulta

Pelo interesse dos temas que desenvolvem, disponibilizam-se a seguir alguns dos trabalhos realizados pelos alunos no âmbito deste seminário, tendo os seus autores permitido a respectiva disponibilização e utilização, desde que seja feita uma referência aos autores, data de realização e instituição em que os trabalhos foram realizados. Deve, contudo, notar-se que estes trabalhos não foram sujeitos a arbitragem científica.


Tecnologias de pesquisa Avançada

Priberam e Biblioteca Nacional firmam parceria

O protocolo foi estabelecido no seguimento do projecto M-CAST, que visa a aplicação de tecnologias de pesquisa avançada às bibliotecas digitais, representando uma mais-valia para a organização da informação em bibliotecas
Lisboa, 20 de Abril de 2006 - A Priberam, líder mundial no tratamento computacional da língua portuguesa, acaba de estabelecer um protocolo de colaboração com a Biblioteca Nacional, na sequência da participação da Priberam no projecto europeu M-CAST. A Priberam será responsável, numa primeira fase, pela importação para base de dados da versão portuguesa da Classificação Decimal Universal (CDU), e irá igualmente desenvolver os mecanismos de navegação e pesquisa a utilizar no projecto CDU em linha.

De acordo com Carlos Amaral, Administrador da Priberam, "a colaboração com a Biblioteca Nacional era um dos nossos objectivos desde o início do projecto M-CAST , já que as únicas bibliotecas que participam no projecto são uma checa e outra polaca. Por outro lado, a licença que ao abrigo do protocolo agora assinado foi concedida à Priberam para utilizar a versão portuguesa da CDU, irá enriquecer os nossos recursos na área das ontologias e taxonomias, permitindo à empresa continuar a aperfeiçoar as suas tecnologias de pesquisa".

Futuramente, a Biblioteca Nacional poderá vir a utilizar algumas das tecnologias que estão a ser desenvolvidas no âmbito do projecto M-CAST e em que a CDU será integrada.

A CDU é hoje um sistema de classificação de dados bibliográficos utilizado em bibliotecas de todo o mundo. No âmbito da PORBASE - Base Nacional de Dados Bibliográficos - e com o objectivo de promover a utilização de ferramentas de organização da informação o mais normalizadas possível para a comunidade das bibliotecas portuguesas, a Biblioteca Nacional de Portugal tem vindo a editar desde há alguns anos uma versão resumida da Classificação Decimal Universal (CDU) adaptada às necessidades da cooperação. Esta tabela tem vindo a ser utilizada massivamente pelas bibliotecas portuguesas dentro e fora do âmbito da cooperação, com uma edição recente na qual se optou por um maior desenvolvimento dos assuntos representados para ir ao encontro de novas necessidades das bibliotecas.

"A criação de um serviço em linha que permite a pesquisa estruturada da CDU representa um importante passo no sentido tornar mais eficaz a utilização desta linguagem de classificação para os profissionais das bibliotecas portuguesas", afirma Paulo Leitão, Director dos Serviços de Inovação e Desenvolvimento da Biblioteca Nacional de Portugal.

Recorde-se que a Priberam é uma das sete empresas europeias que, desde Janeiro de 2005, participam no projecto M-CAST - Multilingual Content Aggregation System based on the TRUST Search Engine (Sistema de Agregação de Conteúdos Multilingue baseado no motor de pesquisa TRUST). O objectivo deste projecto é desenvolver uma infra-estrutura que permita aos criadores de conteúdos integrar, pesquisar e aceder a recursos de grandes colecções multilingues de texto (e multimédia), como sejam as das bibliotecas digitais, editoras, agências de informação e bases de dados científicas. A Priberam está a melhorar o módulo de língua para o português desenvolvido no âmbito do projecto TRUST, adaptando-o à arquitectura do novo sistema.


Sobre a Priberam:

A Priberam é uma empresa especialista na concepção e desenvolvimento de software tendo-se destacado principalmente pelos produtos que comercializa em três áreas: a linguística, as ferramentas de informação jurídica e a saúde. A empresa fornece ainda serviços de consultoria e apoio técnico em regime de outsourcing.

A Priberam, fundada em 1989, iniciou a sua actividade na área das bases de dados jurídicas em 1991 e começou a investir no desenvolvimento de recursos e tecnologias linguísticas para o português em 1992. Só mais tarde é que a empresa marcou presença na área da saúde, com o sistema integrado de gestão de clínicas de oftalmologia OptiX. O principal produto da área linguística é o FLiP, um conjunto de ferramentas linguísticas para uma escrita correcta da língua portuguesa. O LegiX é uma família de soluções para a pesquisa de legislação, jurisprudência e doutrina.

A Priberam foi a primeira empresa em Portugal a ser distinguida como Gold Certified Partner pela Microsoft e é a única que desenvolve software e conteúdos que são incluídos em produtos comercializados por esta multinacional.

Para mais informações consulte o site www.priberam.pt.


Sobre a Biblioteca Nacional:

A Biblioteca Nacional, criada por Alvará de 29 de Fevereiro de 1796, tem como principal objectivo não só pôr ao serviço da vida intelectual e científica do país toda a memória cultural que constitui o seu acervo, como também projectá-la para o exterior, desempenhando assim um importante papel como difusora do conhecimento e impulsionadora de modernidade.

Na prossecução destes objectivos, a Biblioteca Nacional tem vindo a realizar um percurso sistemático de aplicação das tecnologias de informação e da comunicação (TIC), quer à gestão das suas colecções, quer à acessibilidade da informação ao público. Destaca-se a iniciativa BND - Biblioteca Nacional Digital que, desde 2002, tem vindo a disponibilizar de forma organizada valiosos exemplares do património documental português que, assim, se encontram cada vez mais ao alcance de todos.



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